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ricardo ribeiroRicardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com

 

De qualquer maneira, a sessão da tarde/noite de domingo foi um momento educativo, uma oportunidade rara na qual expressiva audiência teve a chance de conhecer melhor o esgoto da política.

 

De que matéria certos políticos são feitos? De que planeta eles são? Uma análise séria precisa ser realizada para se entender comportamentos como o de grande parte do parlamento brasileiro, tão “bem” representado pelo Sr. Eduardo Messias Cunha.

No comando da sessão que julgou a admissibilidade do processo de impeachment, Cunha foi chamado de ladrão, golpista, gângster, bandido e outros adjetivos vexatórios para quem sabe o que é passar vexame. Não para ele, que assimilava impávido cada ofensa, como se fosse dotado de um conversor mental que abrandasse o sentido de cada palavra.

Cunha é, definitivamente, um caso de estudo. Não só ele, mas – como se viu no domingo – boa parte da patuleia que ocupa a Câmara dos Deputados. Gente que vive em outra dimensão, alheia aos problemas reais, ao mundo de verdade. Elementos que parecem não se preocupar com a opinião pública nem se importar com o papel ridículo que representam.

Como não têm vergonha própria, resta-nos a vergonha alheia ao constatar quem são nossos representantes. Eles detêm mandato outorgado pelo povo para legislar e tratar de assuntos cruciais para o país, mas nem de longe demonstram o mínimo estofo moral para desempenhar tal papel.

De qualquer maneira, a sessão da tarde/noite de domingo foi um momento educativo, uma oportunidade rara na qual expressiva audiência teve a chance de conhecer melhor o esgoto da política. Antes, o desinteresse da plateia deixava os mequetrefes à vontade para cometer barbaridades.

Que o asco geral despertado no domingo não desestimule novos recordes de audiência para sessões do Parlamento. Só assim, expostos à luz do sol, submetidos ao crivo popular e ao escárnio, é possível que aqueles seres um dia sintam despertar um sentimento que ainda desconhecem. De repente, no dia em que eles descobrirem o gosto amargo da vergonha, aí sim o Brasil dará um passo de verdade no caminho da mudança.

8 respostas

  1. Estou de pleno acordo com o articulista, o que se viu foi uma
    bagunça nem parece um parlamento, deputados sem educação
    Trocando ofensas, cuspindo no outro, e o mais sem moral de
    todos presidindo a seção

  2. Gostei muito do seu comentario meu jovem, è uma lastima viver num pais bom como è o nosso Brasil e ser dirigido por tantos corruptos, veja você caso saia Sra.Dilmaquem entra para governar o possìvel trio de ouro,TEMER CUNHa e ainda o RENAM CALHEIROS.

  3. Concordo plenamente com vc. E,ainda acrescento o seguinte: Uma Câmara que é presidida por um Ladrão comprovado e uma mesa diretora composta por mais três indiciados, é uma vergonha nacional.

  4. Vc. Está de parabéns Ricardo só lembrar q grande parte deste congresso estavam presente e a favor do golpe de 64 e continua a enganar o povo, só legislando em causa própria, criando leis pra protejelos a prova está no comando da casa essa vergonha q se chama Eduardo Cunha.

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