Uma mulher de 20 anos é acusada de matar o próprio filho, um bebê de 2 meses e meio, e esconder o corpo em uma panela de pressão. O crime ocorreu no último sábado (20), em Porto Seguro, no extremo-sul baiano. A mãe de Nathan, Renata Cerqueira, disse ter escondido o corpo, após o bebê ter morrido afogado na banheira, acidentalmente. Renata foi ouvida pela polícia ontem à noite (22).
A mulher deu entrevistas, no final de semana, falando de um suposto rapto do bebê. A farsa montada por Renata começou a cair ontem, quando ela, familiares e amigos participavam de manifestação contra o desaparecimento de Nathan. Ela havia deixado o corpo do bebê dentro de uma panela de pressão. O forte odor chamou a atenção de vizinhos, que acionaram a polícia. Ao entrar em casa, policiais e peritos se depararam com a cena trágica.
Renata começou a ser ouvida ontem à noite, pelo delegado Delmar Bittencourt, quando confessou ter ocultado o corpo temendo que pessoas acreditassem que ela teria matado o próprio filho. Segundo ela, a criança morreu afogada de forma acidental. Porém, de acordo com o delegado em entrevista, a mãe demonstrou comportamento estranho desde o desaparecimento do bebê, dormindo e reagindo tranquilamente nos dias pós-desaparecimento de Nathan.
A mulher foi encaminhada para o Presídio de Eunápolis, após depoimento concluído nesta madrugada. Existe a hipótese de Renata ter cometido o crime por causa da sua relação com o pai da criança.
3 respostas
Art. 123 do Código Penal,crime de infanticídio,matar o próprio filho durante o parto ou logo após,este logo após não específica,cabe a hermenêutica interpretar este tempo,pode ser um mês,dois mês,quem sabe?
O mestre Damásio,entende que,Delito nenhum pode ser caracterizado quando uma vez que,a mãe em estado puerperal sobre efeito de pertubação psicológica comete uma delito.
Capez alega que deve ser observado a culpabilidade,mas não de fato típico,a mãe deve ser responsabilizada por homicídio culposo.
A psicanalise e psicologia,as duas ciências endente que,em estado de puerperal
a mãe passa por profunda alteração psicológica e psíquica causal que é incapaz de entender o que está praticando.A mamãe precisa de tratamento.
Emfim: A maioria dos doutrinadores admitem culpabilidade,sendo possível o reconhecimento da influência puerperal,também da semi-imputabilidade ou imputabilidade.
Uma causa pra o Promotor Público de Itabuna,Dr.Inocêncio Santana
Até que ponto vai a frieza das pessoas?
Não podemos nos conformar com essa rotina tão nefasta!
Peçamos a Deus que proteja nossos corações diante de tanta maldade.
Que Deus liberte esta mãe do que a oprime e a levou a cometer tal ato.
Se ela fez isso com o próprio filho recém nascido imagine o que ela não é capaz de fazer com quem não é nada dela.