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caixa2Acusado pelo Ministério Público Federal de agir como cúmplice em esquema que gerou prejuízo superior a R$ 3,5 milhões à Caixa Econômica, Gerson Bernardo Alves dos Santos nega ter praticado crime. O bancário, hoje em São Paulo, atuou como gerente da área de pessoa jurídica de agências da Caixa Econômica em Itabuna e Ilhéus até 2013.

Naquele ano, Gerson passou por processo administrativo disciplinar (PAD) por suspeita de burlado regras do banco para favorecer Paulo Henrico dos Santos, o Kiko, num esquema que, segundo o MPF, contou com a participação de 17 empresas de fachada. As empresas foram abertas por Kiko ou familiares dele, a exemplo da mãe e ex-esposas (relembre a denúncia aqui).

O MPF sustenta que o processo disciplinar atestou a fraude e a irregularidade nos empréstimos e que “o então gerente das agências envolvidas agiu intencionalmente, burlando as regras do banco, para favorecer o denunciado Paulo Henrico Santos”.

Gerson Bernardo disse ao PIMENTA que o PAD o inocentou da acusação de dolo, punindo-o apenas com suspensão. O bancário alega ter sido suspenso por oito meses, e retornado ao trabalho em maio de 2014. E conseguiu promoção em julho deste ano, o que atestaria seu compromisso com a instituição e a honestidade do seu trabalho.

O processo, segundo ele, está sendo contestado na Justiça do Trabalho em ação na qual requer a sua nulidade. Apesar de rebater as alegações do MPF, Gerson diz ainda não ter sido notificado nem teve acesso aos autos da denúncia.

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