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Da Coluna Tempo Presente, d´A Tarde

Muitos candidatos queixam-se das pesquisas eleitorais, por acharem que muitas delas, a serviço de quem paga, apresentam resultados ao modo do freguês.

Um dos grandes queixosos é Elmo Vaz (PSB), prefeito eleito de Irecê, que derrotou o prefeito Luizinho Sobral (PTN). Outro é Jairo Magalhães (PSB), de Guanambi, que derrotou o ex-governador Nilo Coelho (PSDB). Ambos se dizem vítimas.

No fim da campanha em Conquista foram divulgadas duas pesquisas, uma da Painel Brasil, assinada pelo estatístico Alexandro Teles de Oliveira, contratada pela Alves Quatro: dá Herzem Gusmão (PMDB) com 64,75% contra 35,25% de Zé Raimundo (PT).

Outra da Eleva, assinada pela estatística Cacoena Alves Santos, contratada pela rádio Metrópole: dá 48,91% para Herzem e 38,82% para Zé.

Embora a da Painel tenha ouvido 900 pessoas e a da Eleva 1.050, a discrepância dos números de Herzem são gritantes, exatos 15,75, bem acima da margem de erro de quatro pontos, embora ambas digam que têm 95% de índice de confiança.

Quem afere correção de pesquisa é a urna, mas os que se dizem prejudicados fiquem tranquilos: a literatura é farta em exemplos de gente que liderou todas as pesquisas e perdeu. O povo vota em quem quer.

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