Tempo de leitura: 3 minutos
Cartões de crédito terão "teto" para cobrança de juros.
Cartões de crédito terão “teto” para cobrança de juros.

Da Agência Brasil

A economia do consumidor com a nova regra que limita a utilização do rotativo do cartão de crédito poderá chegar a quase 50% em 12 meses. Essa é a diferença que o cliente deixará de pagar ao migrar dos juros mais caros do crédito rotativo para as taxas mais baixas do crédito parcelado.

A partir de abril, as administradoras de cartão de crédito não poderão mais financiar o saldo devedor dos clientes por meio do crédito rotativo por mais de um mês, conforme decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) tomada na última quinta-feira (26).

De acordo com o levantamento mais recente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), os juros médios do crédito rotativo – cobrado de quem não paga a totalidade da fatura do cartão de crédito – chegavam a 15,33% ao mês no fim de dezembro. Para o crédito parcelado, a taxa média estava em 8% ao mês.

A diferença é maior quanto mais longo o tempo dos financiamentos. Uma dívida de R$ 1 mil na fatura do cartão sobe para R$ 1.534 no crédito rotativo ao fim de três meses. Com a nova regra, pela qual a taxa mais alta – de 15,33% ao mês – incide nos primeiros 30 dias e a taxa de 8% ao mês incide nos dois meses restantes, a dívida aumenta para R$ 1.345,20, diferença de 12,3%.

Ao final de 12 meses, a disparidade é ainda maior. Uma dívida de R$ 1 mil na fatura chegará a R$ 5.537,42 ao fim do período no sistema atual, financiada por meio do crédito rotativo. Pela nova regra, a mesma dívida seria corrigida para R$ 2.689,07, diferença de 51,4%.

Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto
Bebeto e Vivaldo abordaram situação do Polo de Informática.
Bebeto e Vivaldo abordaram situação do Polo de Informática.

A nomeação do ilheense José Vivaldo Mendonça para o comando da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação reacendeu um tema adormecido há anos, a revitalização do Polo de Informática de Ilhéus. Ontem, o deputado federal Bebeto Galvão – do PSB assim como o novo secretário, teve audiência com José Vivaldo.

Bebeto relembrou o peso do polo na economia ilheense. “Tínhamos 74 fabricantes [no polo], 2,5 mil empregos diretos, participação de 20% na produção nacional de computadores e faturamento anual dos fabricantes em torno de R$ 2,1 bilhões”, citou. Hoje, o faturamento do polo de informática ilheense caiu para R$ 1,1 bilhão e emprega em torno de mil pessoas.

Para o parlamentar, é necessário analisar as demandas do polo e a convergência de agendas comuns, focando em fortalecimento do negócio e melhoria do ambiente de negócios na cidade. Segundo ele, “é necessário fazer uma transição, transformando Ilhéus em polo tecnológico, com inovação, conhecimento, agregando valores a novos produtos”.

O parlamentar defende, nesta linha, aprofundar relação e definir estratégias com as universidades Estadual de Santa Cruz (Uesc) e Federal do Sul da Bahia (UFSB). “Para além da cidade se tornar polo tecnológico, transformar o eixo de Ilhéus–Itabuna em áreas do conhecimento e inovação e o eixo Ilhéus–Uruçuca como pólo do chocolate, pois essas ações resultarão no maior desenvolvimento regional”.

Tempo de leitura: 3 minutos
Clériston, Mônica e Ussiel foram os mais votados na disputa pelo comando da DPE (Fotos Alessandra Lori).
Clériston, Mônica e Ussiel na lista tríplice pelo comando da DPE (Fotos Alessandra Lori).

Definidos os nomes que constarão da lista tríplice para escolha do próximo defensor público geral do Estado da Bahia. A lista a ser encaminhada para o governador Rui Costa é composta pelo atual gestor da Defensoria, Clériston Cavalcante de Macedo, que obteve 157 votos; por Mônica Christianne Soares de Oliveira, com 106 votos; e Ussiel Elionai Dantas Xavier Filho, com 92 votos.

Na votação cada defensor público pode votar em até três candidatos. Em quarto lugar na votação ficou Maria Auxiliadora Teixeira, com 83 votos. A lista com o resultado da eleição será enviada pelo defensor público geral em exercício, Rafson Saraiva Ximenes, ao governador, Rui Costa, que terá o prazo de 15 dias para escolher um nome; caso não escolha, o mais votado pela classe será investido automaticamente no cargo, conforme prevê o Artigo 99, §4° da LC 132/09. Leia Mais