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marcowenseMarco Wense

 

Tia Eron (PRB) até que aceita continuar no Parlamento, mas impõe que Marcos Medrado (PR) mantenha todo seu staff político na SEMPS. Medrado, por sua vez, quer colocar os seus correligionários.

 

A disputa pelo governo da Bahia, que já começou e só tem dois nomes competitivos, o governador Rui Costa (PT) e o prefeito ACM Neto (DEM), faz a festa dos senhores políticos.

O petista e o democrata fazem de tudo para agradar as lideranças, mais especificamente quem tem mandato, aí incluindo prefeitos, deputados – estadual e federal – e vereadores.

É um verdadeiro pega-pega, solta-solta que ele é meu. Lembra aquela música que diz “a nêga é minha, ninguém tasca, eu vi primeiro…”, salvo engano de Pedrinho Rodrigues.

Pois é. O governador, que busca o segundo mandato via reeleição, e o chefe do Executivo soteropolitano, que corre atrás do seu legítimo sonho, não medem esforços para conquistar apoios. O toma-lá-dá-cá fica cada vez mais acirrado.

Marcos Medrado, que é o superintendente do PROCON na Bahia, vem sendo assediado pelos netistas para ocupar o lugar da deputada federal tia Eron no comando da SEMPS (Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza de Salvador).

Tia Eron deixou o comando da secretaria para votar em Rodrigo Maia na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, que foi realizada em 2 de fevereiro.

Rodrigo Maia, do mesmo partido de ACM Neto, o Democratas, quer que tia Eron permaneça na Casa e coordene um projeto de valorização das mulheres.

Tia Eron (PRB) até que aceita continuar no Parlamento, mas impõe que Marcos Medrado (PR) mantenha todo seu staff político na SEMPS. Medrado, por sua vez, quer colocar os seus correligionários.

Confusão, confusão, confusão, diria o polêmico e inquieto radialista Roberto de Souza.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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