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Sessão discutiu fechamento do São Lucas (Foto Pedro Augusto Benevides).
Sessão discutiu fechamento do São Lucas (Foto Pedro Augusto Benevides).

Ontem (16), o plenário da Câmara de Vereadores ficou lotada durante sessão que tratou do anúncio de fechamento do Hospital São Lucas, da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. Em abril, Santa Casa, Ministério Público Estadual, município e estado assinaram pacto pela descontinuidade dos serviços. A sessão convocada pelo vereador Júnior Brandão (PT) tenta reverter o quadro.

Júnior prevê ainda mais dificuldades no sistema do SUS no atendimento a pacientes não apenas do município, mas de outras cidades pactuadas, caso o hospital feche.

Apontada como “solução”, a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Monte Cristo, quando reaberta, atenderia pacientes de Itabuna. Ou seja, a demanda regional seria gerada para o Hospital de Base, já sobrecarregado. Há ainda questões como emprego de mais de 200 funcionários do hospital e fechamento de leitos para atendimento pelo SUS.

O provedor da Santa Casa, Éric Ettinger Júnior, queixa-se do subfinanciamento na saúde. Observou que a tabela do SUS está há duas décadas sem ser reajustada. O déficit mensal para manter o São Lucas funcionando, segundo a instituição, é superior a R$ 180 mil.

O Hospital presta média de 100 atendimentos por dia, de acordo com números citados durante a sessão. A sugestão ao final do encontro de ontem foi, mais uma vez, discutir a questão com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).

A secretária de Saúde de Itabuna, Lísias Miranda, citou que foram feitas oito reuniões com o Estado, sem solução diferente daquela a que se chegou em abril. O prefeito Fernando Gomes deverá tratar a questão do São Lucas no Ministério da Saúde. Não há, ainda, uma data para esta audiência.

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