Os festejos juninos se espalham por mais de 300 municípios baianos com ingredientes da cultura local que mistura sagrado e profano, com animação de sobra para baianos e turistas. O São João da Bahia é um dos mais relevantes elementos do processo de fortalecimento da atividade turística. Acontece em praticamente todas as zonas turísticas, com o apoio do governo estadual. “Os indicadores revelam a qualidade da festa e o quanto é competitiva”, enfatiza o secretário de Turismo da Bahia, José Alves.
“Os festejos de São João estão profissionalizados, atraem patrocínios público e privado e lotam hotéis, pousadas e restaurantes”, comemorou José Alves. “Os serviços prestados nesse período geram cerca de 140 mil empregos temporários e fortalecem a economia baiana”.
A logística do São João da Bahia demonstra o vigor desta festa. O sistema ferry-boat está preparado para conduzir 120 mil passageiros e mais de 22 mil veículos, neste final de semana. A Rodoviária de Salvador é utilizada por 170 mil pessoas distribuídas em horários convencionais e 1.800 horários extras. A Estrada do Coco (BA-099), em direção ao Litoral Norte, terá tráfego de 60 mil veículos, de acordo com a estimativa da Concessionária Litoral Norte (CLN), enquanto a ViaBahia Concessionária de Rodovias prevê movimento de 550 mil veículos.
O turismo interno e os excursionistas vão somar cerca de 1,5 milhão de pessoas que deixam a capital baiana em direção ao Interior do Estado, gerando receita bruta de aproximadamente R$ 700 milhões em mais de 300 cidades. Os números são indicadores de como a festa fomenta a economia, por meio do turismo, comércio, alimentação, transporte e lazer.
INTERIOR
Em algumas cidades, a população dobra durante os festejos juninos, como em Senhor do Bonfim, Amargosa, Santo Antônio de Jesus, Cachoeira, Piritiba, Euclides da Cunha e Cruz das Almas. Destaca-se também a animação das festas em Mucugê, Irecê, Jequié, Ibicuí, Valença e Porto Seguro, dentre outras.
Com uma das festas de São João mais famosas da Bahia, a cidade de Amargosa (240 quilômetros de Salvador), espera receber em 2017 mais que o dobro da população local, em cada um dos quatro dias de festejos, que serão realizados de 22 a 25 de junho.
Segundo o IBGE (censo de 2016), Amargosa tem população de 38.041 pessoas, enquanto a prefeitura espera receber 100 mil pessoas por dia de festa. Entre as atrações, estão Zé Ramalho e Estakazero. A Pousada do Bosque tem os seus 25 apartamentos reservados para o período da festa. Hóspedes oriundos de Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. O hotel fazenda Colibri também estará lotado.
2 respostas
Idos de 1978 até 1985 as festas de São João aqui em Itabuna,Itapé era valorizada que ouvia-se falar no São João de Ibicuí mas ninguém ia lá,aqui nos nossos bairros só respirava os festejos juninos.
Itapé que rivalizava com Itabuna,mas o São João em Itapé era melhor,mas Itabuna não ficava atrás? Mangabinha que São João? São Caetano mas, Mangabinha era melhor? e no Fátima? Hum delícia,em quase todas as casas tinham forró!
O mais gostoso retado São João de Ferradas,meus olhos enche de alegrias! Quantas doces lembranças: barracas e iguarias e muita fartura,milho verde,canjica,licor,
canjica,amendoim e pamonha. E o Periquitam? Hum doces São João.
Era forró lascado que o gosto por conta de cada um, era os matutos e as matutas de Taboca dançar o forró de acordo seu gosto,havia mais de 5 palcos com artistas
e nos bares e casas e o Periquitam que cobrava ingresso e na porta o aviso: não cabe mais ninguém.
Itapé se rivalizava com Ferradas ou seja Itabuna,Ibicuí só se ouvia falar mas ir lá ninguém, mas doce Itapé, há todo mudo ia lá e este comentarista que pensa
o São João de Itapé era melhor.
Numa noite de São João este comentarista de plantão Delegacia de Furtos e Roubos
centro Itabuna, hoje, Teatro Zélia Lessa ao lado da Escola Profissionalizante de Itabuna,próximo existia um Hotel e nesta noite ao sair numa diligência fui abordado por alguns amigos e apresentou-me Sandro Becker que iria a Ferradas cantar e os mesmos que contrataram o artista.
Enfim,há três décadas e meia a efervescência dos festejos juninos era Itabuna e
Itapé,as cidades geravam riquezas,alegrias e entretenimento,afinal,ninguém é de ferro,após 5 messes de estudos e no meio do ano o ser humano merece se diverti e
esquecer a labuta do dia a dia e ninguém se quer fala em Itapé nem Itabuna,todos
os caminhos só levam a Ibicuí.
Verdade absoluta! Com uma exceção: ILHÉUS-BA, fica de fora, aqui a economia ficou estagnada. Nem uma zabumba solitária veio alegrar o São João mortiço da cidade,