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Fraude envolveu colônia de pesca de Itacaré || Foto Divulgação
Fraude envolveu cooperativa de pesca de Itacaré || Foto Divulgação

A Justiça Federal determinou, em medida cautelar, o bloqueio de bens do presidente da Cooperativa Mista de Pesca de Itacaré (Coompi), de funcionários do Banco do Nordeste e do administrador do Estaleiro do Brasil (Estalbrás). O montante bloqueado soma R$ 7.689.334,59 – valor atualizado em setembro de 2016.

Segundo o Ministério Público Federal, a justiça também afastou Marcus Antônio Tabosa Lopes e Silva do cargo no BNB. Além dele, foram denunciados Aguinaldo Grem Farias (presidente da Coompi), Edvan Melo de Moraes Júnior, Daniel Buarque Ramirez, Terezinha Alves de Souza e João Antônio de Castro.

Todos são acusados de fraudar um financiamento bancário de R$ 5.357.392,18, concedido em 2010, para a suposta construção de dois barcos que beneficiaria pescadores de Itacaré.

De acordo com ação movida pelo procurador da República André Luiz Batista Neves, o então presidente da Coompi, Aguinaldo Farias, se juntou aos demais para cometer o delito. Na época, segundo o representante do MPF, a cooperativa estava inativa, mas, conseguiu junto ao Banco do Nordeste o financiamento com recursos oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste.

As investigações indicam que, para obter o empréstimo, Farias uniu-se a Edvan Melo de Moraes Júnior, administrador do Estaleiro Estalbrás, que construiria os barcos de pesca e que entraria com a verba própria da cooperativa para complementar à do financiamento.

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