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marco wense1Marco Wense

 

O PT sabe com quem mexe. E logo quem, o Coronel, que pode a qualquer provocação chutar o pau da barraca.

 

Jaqueses Wagner, de maneira incisiva, descartou qualquer possibilidade de sair candidato ao Palácio de Ondina na eleição de 2018.

“Chance zero”, disse o ex-governador e atual secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, se mostrando surpreso com o assunto e até irritado.

“Não existe nenhum movimento neste sentido na base aliada. Isso deve ter partido do lado de lá”, desabafou o não menos chateado Everaldo Anunciação, presidente do PT da Bahia.

Até as freiras do Convento das Carmelitas sabem que só tem uma hipótese que poderia levar Wagner para a disputa: uma acentuada impopularidade do governo Rui Costa.

O risco de uma não reeleição levaria o petismo a convencer Wagner a sair candidato. A última pesquisa aponta um empate técnico entre Rui e ACM Neto, com o prefeito de Salvador na frente.

Acontece que o “Volta Wagner” não foi parido na oposição, como insinua Anunciação. Surgiu pela voz do inquieto Ângelo Coronel, filiado ao PSD do senador Otto Alencar.

Como o Coronel é o presidente da Assembleia Legislativa, e desses que não tem papas na língua, o PT preferiu atribuir a origem do “Volta Wagner” ao oposicionismo.

O PT sabe com quem mexe. E logo quem, o Coronel, que pode a qualquer provocação chutar o pau da barraca.

Marco Wense é editor d’O Busílis.

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