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Jorge Portugal e Roberto Mendes apresentam O Violão e a Palavra no Modelo, em Itabuna
Jorge Portugal e Roberto Mendes apresentam O Violão e a Palavra no Modelo, em Itabuna
O Colégio Modelo de Itabuna, primeira Escola Cultural do programa Educar para Transformar, do Governo da Bahia, recebeu a aula-show “O Violão e a Palavra”, com a participação do secretário estadual de Cultura e professor de Língua Portuguesa e Literatura, Jorge Portugal, e o cantor e compositor baiano Roberto Mendes. Estudantes e pessoas da comunidade vivenciaram o encontro entre a música e a palavra, em que o violão se uniu à poesia para mostrar a força da arte e da comunicação.

O projeto Escolas Culturais tem o objetivo de fomentar ações que promovam experiências em cultura dentro das unidades da rede pública de ensino e a integração com a comunidade onde a escola está inserida. Nesse sentido, se adequou perfeitamente a apresentação do ‘Violão e a Palavra’, que foi a quarta edição do projeto criado há um ano pela Fundação Pedro Calmon (FPC), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (Secult).

Portugal destacou a proposta de levar a escola para além da sala de aula, num processo de envolvimento e troca de experiências com os diversos atores do processo cultural. “Estamos transformando ideias em meios de produção e difusão dos valores da cidade e do estado. O sul da Bahia é de uma riqueza cultural imensa nas suas diversas manifestações e isso precisa ser retomado e valorizado”.

Para Roberto Mendes, “a cultura é fundamental para a formação da cidadania e, nesse processo a integração da escola com a comunidade, se dá por meio da valorização da oralidade, da música e da literatura. É a escola cumprindo seu papel transformador. A educação se afastou da cultura e o projeto Escolas Culturais significa a retomada desse caminho”

A Escola Cultural de Itabuna já realizou oficinas de dança, música, literatura e audiovisual, coordenadas por profissionais das secretarias estaduais de Educação e de Cultura, envolvendo cerca de 300 estudantes em cada oficina, que é encerrada com uma apresentação no auditório do colégio, aberta à toda comunidade.

“A Escola Cultural deu um novo impulso no processo de formação. Os alunos estão empolgados e contamos com um envolvimento cada vez maior da população”, ressaltou a diretora do Colégio Modelo, Ednailza Miranda. O colégio vem estabelecendo parcerias com o Centro Cultural Adonias Filho, a Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania e o Teatro Popular de Ilhéus, que permitem a ampliação das atividades.

O estudante Emerson Soares comemorou a implantação da Escola Cultural em Itabuna e a oportunidade de ter acesso a projetos como o ‘Violão e a Palavra’. “É um estimulo para o processo de aprendizagem com opções de atividades que permitem um entendimento melhor do significado da cultura para a nossa vida”. Com o projeto, a escola se transforma num centro de formação social, cultural e profissional e se propõe a fortalecer valores de cidadania a fim de proteger crianças e jovens dos efeitos da violência, da desinformação e, principalmente, da falta de perspectivas de vida.

ESCOLAS CULTURAIS

O projeto Escolas Culturais tem a proposta de fortalecer e dinamizar as escolas, por meio da cultura, em benefício da comunidade. O lançamento aconteceu no dia 27 de julho deste ano, em Itabuna, e foi marcado por uma grande festa, realizada no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, a primeira unidade de ensino a receber a iniciativa, que chegará, inicialmente, a 85 escolas, localizadas em 85 municípios de todos os territórios de identidade. As Escolas Culturais oferecem atividades nas áreas de dança, arte literária, música e audiovisual. O projeto tem a participação das secretarias da Educação, Secult, ee Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS).

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