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Fazendários iniciam semana de mobilização || Foto Divulgação
Fazendários iniciam semana de mobilização || Foto Divulgação

Os fazendários vão promover paralisações durante esta semana. Amanhã (2), todos os postos fiscais da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) nas regiões região sul, sudoeste, extremo-sul e oeste da Bahia ficarão fechados.

Na terça (3), paralisam todos os SACs e postos de atendimento nas Inspetorias fazendárias nas cidades de Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Eunápolis, Guanambi, Ilhéus, Itabuna, Itamaraju, Itapetinga, Jequié, Luís Eduardo Magalhães, Porto Seguro, Santa Maria da Vitória, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista. O movimento acontecerá das 8h às 20h.

De acordo com o sindicato da categoria, o protesto se repetirá nas regiões norte e Metropolitana de Salvador, nas semanas seguintes, calendário que culminará com uma paralisação geral, que vai acontecer em 26 de outubro, com ato e assembleia no prédio-sede da secretaria, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.

Nos postos fiscais, os caminhões não serão parados e nos SACs e postos de atendimentos nas Inspetorias fazendárias não haverá atendimento e nem agendamento. O pessoal que trabalha em fiscalização de estabelecimentos, na Malha Antecipa e na fiscalização de ITD, também suspenderão atividades.

Segundo dirigentes do Sindsefaz, o movimento foi a alternativa encontrada pelos fazendários para chamar a atenção da sociedade baiana e do próprio governo para a situação da Secretaria da Fazenda. “O clima na Sefaz é ruim, com desestímulo, sobrecarga de trabalho, falta de pessoal para desempenhar tarefas de fiscalização e internas, tecnologia obsoleta, em especial nos postos fiscais, onde nem link de internet funciona (situação que também já ocorre em alguns postos de atendimento nos municípios), carros das volantes parados por falta de manutenção, alojamentos de péssima qualidade, entre outros problemas”.

“Os fazendários têm feito sua parte, mesmo sob todas as adversas condições. No 2º trimestre superou a meta estabelecida pela administração. E as informações disponíveis mostram que no 3º trimestre a meta também foi batida. Porém, não há qualquer reconhecimento pelo trabalho e nem qualquer negociação em torno da pauta de reivindicações. Os fazendários estão com salários congelados, perdas que ultrapassam 20% desde 2013, corte em benefícios históricos, entre outros prejuízos.”

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