MAÇÔNICAS SE UNEM CONTRA FECHAMENTO DE AGÊNCIA DA CAIXA EM CANAVIEIRAS

A Loja Maçônica União e Caridade, de Canavieiras, realiza uma ampla mobilização para que a direção da Caixa Econômica Federal (CEF) reverta sua decisão de encerrar as atividades da agência na cidade, marcada para o dia 15 de dezembro. A instituição elaborou uma correspondência para a Superintendência Regional, que contou com a adesão de outras nove lojas maçônicas que compõem o Pacto das Lojas Maçônicas do Sul da Bahia (Palomas).

O fechamento da agência da Caixa Econômica, ressalta a loja maçônica, acarretará um grande prejuízo à população. Canavieiras tem uma população estimada em mais de 36 mil habitantes, mas conta apenas com três agências bancárias: Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal, além de um Banco Postal, uma agência lotérica e um correspondente bancário.

Para o venerável mestre da Loja União e Caridade, Lázaro Magnavita, hoje esse pequeno contingente de estabelecimentos bancários causa problemas aos que buscam realizar pagamentos, depósitos ou outras transações bancárias. “Os atuais estabelecimentos bancários não possuem capacidade instalada – pessoal e equipamentos – para atender à demanda econômica de Canavieiras, que vem se desenvolvendo em vários segmentos produtivos”, ressaltou.

A Loja Maçônica deixou claro na correspondência que, não bastassem todos esses problemas, a Caixa Econômica Federal, instituição bancária do Governo Federal, é responsável pelo fomento de atividades desenvolvimentistas, ao contrário de outros bancos privados. Ainda, dentro das finalidades da Caixa Econômica Federal, estão o atendimento de poupança e negócios, além dos programas sociais do Governo Federal, cuja clientela é formada por pessoas em situação de risco e vulnerabilidade.

Lázaro Magnavita disse, ainda, que está por demais evidenciado o compromisso da instituição Caixa Econômica Federal com o desenvolvimento econômico e social, cujo fechamento da agência de Canavieiras causará transtornos e prejuízos irreversíveis à economia local. “Essa perda é agravada para a população, que não disporá de meios para ser atendido em Ilhéus, distante 110 quilômetros de Canavieiras, cujas agências serão responsáveis por esse atendimento”, frisou.

O Pacto das Lojas Maçônicas do Sul da Bahia (Palomas) é formado pelas Lojas Maçônicas Areópago Itabunense, Itabuna; Acácia do Sul, Itajuípe; Filhos da Acácia, Coaraci; Força e União, Itororó; Mahachoan, Camacan; Obreiros do Areópago, Ibicaraí; Obreiros da Regeneração, Uruçuca; Romã do Progresso, Buerarema; União e Caridade, Canavieiras; Vigilância e Resistência, Ilhéus; Acácia Grapiúna, Itabuna.