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Estudantes do Luís Eduardo, em Itabuna, concorrem a prêmio nacional nesta terça|| Foto Facebook

O projeto “Bioplástico de banana verde”, desenvolvido por estudantes e professores do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, concorre nesta terça-feira (5), em São Paulo,  ao Prêmio Respostas para o Amanhã. São duas escolas públicas representando a Bahia. Além do Luís Eduardo, concorre ao prêmio o Colégio Estadual Alaor Coutinho, de Praia do Forte.

O projeto “Bioplástico de banana verde” tem como um dos objetivos encontrar uma alternativa sustentável para o uso da banana verde, que é inviável para o comércio, na produção do ‘plástico’ biodegradável de rápida decomposição, minimizando assim, o uso ou descarte do plástico convencional e, consequentemente, diminuindo a poluição do meio ambiente.

A diretora do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, Ednail Miranda, viajou nesta segunda-feira (4) para São Paulo acompanhada pelo professor Robson Almeida, da disciplina de Biologia. “Estamos muito felizes com a repercussão e o reconhecimento deste projeto, que foi desenvolvido em sala de aula. É um orgulho para toda a nossa escola que recebeu, este ano, o projeto Escolas Culturais e está fomentando, cada vez mais, o protagonismo dos nossos estudantes por meio da ciência, da inovação, da arte e da cultura”.

Prêmio Respostas para o Amanhã é uma iniciativa da Samsung e tem o objetivo estimular projetos científicos que buscam soluções sustentáveis para problemas existentes na comunidade em que vivem. Ao todo, foram inscritos 1.371 projetos, de 41.929 estudantes de escolas públicas de todo o país, com a seleção de 25 projetos, cinco de cada região do Brasil. Os dois projetos da rede estadual ganharam a etapa regional da premiação, sendo os únicos a representar a Bahia.

“BIOSALA: SALA DE ARTES, SALA DA VIDA”

O projeto “Biosala: sala de artes, sala da vida”, do Colégio Estadual Alaor Coutinho, visa à construção de uma sala de artes sustentável, utilizando os princípios da bioconstrução, por meio do resgate dos saberes tradicionais indígenas e afrodescendentes. Para tanto, os estudantes já chegaram a fazer um curso de tratamento de bambu, ministrado por indígenas da aldeia Kariri-xoco e especialistas em bioconstrução, para a implantação do telhado que será construído com estrutura de bambu.

A diretora do Colégio Estadual Alaor Coutinho, Maria do Socorro de Deus, disse que o clima já é de festa na comunidade escolar. “Já estamos entre os 25 melhores do Brasil e isso é uma vitória, um grande reconhecimento do trabalho pedagógico que foi inovador e buscou uma alternativa sustentável para a nossa escola. Estamos felizes, já ganhamos um notebook da Samsung e estamos celebrando”.

Para a professora Fátima Tanaka, a premiação é um estímulo à iniciação científica. “Isto é um incentivo muito grande, ver um projeto dando fruto, com o envolvimento dos alunos dentro de um trabalho de iniciação científica em sala de aula”.

 

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