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Colombiano e Catarina foram assassinados em 2010
A 2ª Turma da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) julga, nesta terça-feira (5), a partir das 13h30min, recursos do processo que investiga as mortes de Paulo Colombiano e Catarina Galindo, assassinados em Salvador, há mais de sete anos. Essa é a segunda vez que a sessão é marcada, depois de um pedido de vista – quando o magistrado pede mais tempo para estudar a ação – feito desembargador Aberlaldo da Matta Neto, em novembro.

Amigos, familiares e dirigentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realizam uma vigília, desde as 11h, em frente ao Tribunal, no Centro Administrativo da Bahia, para acompanhar o julgamento, que não tem horário determinado para acabar. O objetivo é, mais uma vez, pedir celeridade na condução do processo.


O CASO

Nos recursos, a defesa contesta a autoria dos crimes, já reconhecida em primeira instância e atribuída ao empresário e oficial aposentado da PM Claudomiro César Ferreira Santana, apontado como mandante, e a seus funcionários Daílton de Jesus, Edilson Araújo e Wagner Souza, que seriam os executores. A acusação contesta a exclusão de responsabilidade de um acusado, o irmão de Claudomiro, o médico Cássio Antônio.

Os dois irmãos eram proprietários da MasterMed, empresa do ramo de plano de saúde que tinha um contrato com o Sindicato dos Rodoviários, onde Paulo Colombiano era tesoureiro.

Para os familiares e o Ministério Público do Estado (MP-BA), as mortes foram planejadas por Claudomiro e Cássio depois de saberem que Colombiano havia descoberto uma fraude milionária no contrato de prestação de serviços ao sindicato.

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