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Segundo o sindicato, só 30% dos salva-vidas estão trabalhando em Ilhéus

Os ilheenses e turistas devem redobrar os cuidados ao tomar banho nas praias do município do sul da Bahia.  É que os salva-vidas paralisaram as atividades desde quarta-feira (20) para protestar contra a demora da prefeitura de enviar o projeto que regulamenta a profissão para Câmara de Vereadores.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de Ilhéus (Sinsepi), no início do ano, ficou acertado que o prefeito Mário Alexandre enviaria o projeto de lei no prazo de um mês, mas que até hoje os trabalhadores estão esperando. O Sinsepi também cobra a convocação de 19 aprovados no concurso público realizado em 2016.

Para o Sinsepi, o número de salva-vidas trabalhando no município não é suficiente para cobrir 90 km de praias. Os servidores públicos também cobram o pagamento do adicional do risco de morte. O sindicato informou que somente 30% dos salva-vidas estão trabalhando das 10 às 16 horas nas praias de Mamoan, Ponta da Tulha, Joia do Atlântico,  Norte 1, Vietinã, Milionários e em Olivença.

A Prefeitura de Ilhéus alegou que o projeto que visa regulamentar a profissão dos salva-vidas está sendo revisado e que não deu tempo de enviá-lo para a Câmara de Vereadores antes do recesso. Disse ainda que não há previsão para convocar os aprovados no concurso público porque a folha de pagamento dos servidores está acima do limite de 54% da receita corrente liquida previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Com informações da TV Santa Cruz.

Uma resposta

  1. Prefeitura totalmente despreparada para gerir essa cidade. É impressionante como para festas sempre há verba. O descaso é como se fosse um câncer que nunca tem cura. Com certeza a população pagará com a própria vida das pessoas essa falta de respeito

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