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Manuela Berbert |manuelaberbert@yahoo.com.br
 
 

Na contramão da expectativa de melhora, elegemos, aos montes, nomes midiáticos sem noção da sua real função. Uma baderna coletiva, lamentavelmente. Onde vamos parar?

 
Estamos em crise! Todos nós! E eu não estou falando de crise financeira, mas de um desequilíbrio e instabilidade de bom senso e sabedoria. Das regras e dos costumes. Um colapso ético e moral que envolve inúmeros governantes, boa parte da imprensa, redes sociais massificadoras de inverdades (e holofotes), e a população em geral. Uma confusão generalizada, com começo e meio, mas aparentemente sem fim.
Fala-se em milhões nas volumosas denúncias envolvendo cargos políticos. Os mais leigos desconhecem os números e até os termos técnicos usados pela mídia. A realidade da grande massa brasileira, e ela é vasta, contabiliza míseros centavos no final do dia para bancar a condução e chegar em “casa”. Se o troco der, para comprar o pão na padaria mais próxima. Muitos com ruas deterioradas e esgotos a céu aberto, inclusive. Sem condição básica de saúde, implorando em filas quilométricas por tratamentos, quando o coerente seria o investimento na prevenção. Sem condições de educação também, mais um direito básico de sobrevivência humana com o mínimo de dignidade, extorquido de todos. Porém, fingimos nos importar, compartilhando nas redes socais uma ou outra denúncia de vez em quando.
São tempos obscuros, meus caros! De egos da direita e da esquerda ainda inflamados pela quantidade de prisões nas Lava-Jatos da vida, sem resolutividade. “Cadê o dinheiro que estava aqui?” Ninguém sabe, ninguém viu, ninguém anda colocando no lugar. Debatemos partidos, volume de correligionários, conjuntura de campanhas milionárias, mas jamais propostas efetivas de avanço. Quando mais tivemos voz, meios e canais de comunicação, aparentemente, regredimos.
A cada dois anos surgem mais e mais nomes, e poucos projetos. Quase nada palpável. Superlotam as bancadas do poder com discursos tão enfadonhos que os mesmos não se escutam. Gritam e não se ouvem. Basta presenciar uma sessão, ou assistir nas telas da TV, para ser tomado por um sentimento de decepção imenso. Mas, na contramão da expectativa de melhora, elegemos, aos montes, nomes midiáticos sem noção da sua real função. Uma baderna coletiva, lamentavelmente. Onde vamos parar?
Manuela Berbert é publicitária e colunista do Diário Bahia.

0 resposta

  1. Parabéns Emanuela pelo belissmo texto. Desculpe, mas se você desse uma alfinetada em dois seguimentos, seria de bom tamanho: Familia e o divisor do equilibrio social a justiça parcial que impera no Brasil.Aguardo.

  2. É uma fotografia vivida no Pais,as palavras é uma fotografia,por isso que só os sábios apreciam a natureza,aproveitando está realidade paisagistas nas entrelinhas
    que”Onde vamos parar?” com Lula da Silva no inferno.
    Se a realidade for confirmada esta resposta fica além das imaginações humanas na terra,é o fim,é a volta do Pai Celestial na terra,alias ele prometeu voltar e o Brasil se transformará em Sodoma e Gomorra e só o Senhor Jesus nos Salva, o mesmo não tem poder,Ele é poder.

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