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Milhares de frangos morrem interior na Bahia|| Foto divulgação

Milhares de frangos morreram na Bahia nos últimos dias em decorrência da paralisação dos caminhoneiros, que chegou ao 6º dia neste sábado (26), e da consequente dificuldade de abastecimento das granjas de regiões produtoras, segundo a Associação Baiana de Avicultura (ABA).
O órgão informa que, por causa dos bloqueios dos caminhões em rodovias federais e estaduais de todo o país, as granjas ficam desabastecidas, sem milho, sorgo e sem insumos para alimentar as aves.
Mortes de frangos já foram registradas em granjas dos municípios de Conceição da Feira, Santo Antônio de Jesus e Governador Mangabeira. Conforme a ABA, somente no município de Governador Mangabeira foram contabilizadas, neste sábado, cerca de 50 mil aves mortas.
Caçambas e até uma retroescavadeira foram usadas para retirar os animais mortos dos locais. O órgão disse que não é possível, ainda, precisar quantas aves já morreram em todo o estado e nem o prejuízo.
Sem alimentos, frangos estão morrendo em cidades baianas|| Foto divulgação

A diretora executiva da ABA, Patrícia Nascimento, afirma que “a situação nos planteis está calamitosa, muito preocupante, porque, com a greve, não chega ração. As aves morrem em questão de horas. E, se continuar desse jeito, vai virar caso de saúde pública, porque não há local onde descartar tantas aves mortas”.
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Atlético fatura a Série B
O Atlético de Alagoinhas empatou em 1 a 1 com o PFC Cajazeiras, neste sábado (26), e faturou a Série B do Campeonato Baiano de Futebol de 2018, após empate sem gols no jogo de ida, semana passada.
O Cajazeiras abriu o placar com William, ainda no primeiro tempo, o que daria o título e a vaga na Série A em 2019 ao time de Salvador. A alegria não durou muito. Isso, porque Hércules, no segundo tempo, empatou para o Atlético.
Após a partida, a diretoria da Federação Bahiana de Futebol (FBF) entregou a premiação aos campeões e vice-campeões. O troféu de campeão da Série B levou o nome de Wilson Paim. A FBF homenageou o ex-árbitro e atual presidente de honra da CEAF-BA. Paim é um dos grandes nomes da arbitragem baiana e brasileira.

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Escrevo ao Pimenta para dizer que tenho observado algumas questões que tem me deixado intrigado a respeito do Concurso para professor da UESC.
A primeira delas é o fato de as provas escritas terem que ser assinadas pelos candidatos em todas as folhas, o que pode gerar consequências à imparcialidade do concurso.
Outro fato é o de os candidatos terem chegado às 8h da manhã para fazerem as provas e estas só iniciarem, de fato, às 11h30 indo até as 16h30. Pelo menos foi o ocorrido no dia 21 de maio/18, com os candidatos às vagas do Departamento de Letras e Artes.
E hoje, a Universidade publicou uma nota suspendendo as provas de desempenho didático (2a. etapa do certame) apenas para algumas disciplinas, cujas provas ainda não iniciaram, alegando a dificuldade para deslocamento destes candidatos em virtude da greve dos caminhoneiros.
Mesmo o sorteio dos pontos de muitos candidatos sendo já amanhã, domingo (27/05/18), a Universidade optou por manter a aula pública destes (a partir de segunda-feira) e adiar apenas algumas aulas, de algumas disciplinas.
Ora, todos os candidatos não estão igualmente sujeitos a enfrentar problemas para se deslocar diante do cenário NACIONAL de paralisações, diminuição de frotas de ônibus, bloqueio de estradas, cancelamento de voos, entre inúmeras outras consequências?

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Eures cobra maior participação dos deputados nas causas municipalistas

Carla Fonseca
Numa programação complementar à XXI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, a União dos Municípios da Bahia (UPB) promoveu reunião entre prefeitos e parlamentares baianos. O objetivo do encontro, segundo a instituição, foi tratar das principais pautas municipalistas da Bahia em tramitação na Câmara e no Senado e pressionar os parlamentares para que votem em favor dos municípios.
“A Marcha dos Prefeitos é o nosso momento de luta e reivindicação. Esse ano, nós tivemos um grande apoio, no pronunciamento, dos presidentes da Câmara e do Senado (Rodrigo Maia e Eunício Oliveira), quando eles se comprometeram com a votação de projetos de total importância para os municípios”, disse o presidente da UPB e prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro.
Como exemplo de proposições municipalistas, o senador Otto Alencar propôs rever pontos da legislação que inviabiliza a gestão . “Se o presidente da Câmara colocar em pauta o projeto, de minha autoria, já aprovado no Senado, que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), vai ser um avanço muito grande. Porque eu fui conselheiro e lá o que era mais doloroso para nós era rejeitar contas de prefeitas e prefeitos sérios. A LRF pune os prefeitos por perda de arrecadação, que não é culpa deles”, explicou.
“Comecei minha vida pública como vereadora e isso já mostra minha atuação municipalista. Temos o dever de lutar em defesa dos municípios – essa é uma causa de vida”, lembrou a senadora Lídice da Mata.
Já o deputado federal baiano Sergio Brito destacou a atuação do presidente da UPB. “Eures tem feito um trabalho brilhante. Você luta pela dignidade que os prefeitos precisam. As prefeituras não podem ficar nessa situação em que estão. O Congresso Nacional não pode ficar omisso. Precisamos fazer uma reforma rápida que traga mais segurança para as prefeituras e prefeitos”, disse.Leia Mais

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Concurso para professor da Uesc é suspenso 

A greve nacional dos caminhoneiros levou a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) a suspender as provas que os candidatos ao cargo de professor fariam a partir de segunda-feira (28). O concurso visa à contratação de 36 profissionais. A universidade informou que uma nova data para aplicação das provas será definida.
As provas escritas para o concurso de professor da Uesc começaram a ser aplicadas no dia 21 deste mês, por área de atuação. Pelo cronograma da universidade, essa etapa do concurso se encerraria no dia 5 de junho. Com a mudança, os candidatos ganharam um pouco mais de tempo para estudar.
MATÉRIAS INICIADAS ESTÃO MANTIDAS
Em comunicado, a Uesc informou que o adiamento ocorre em razão “da instabilidade provocada por movimentos de obstrução do sistema viário, inclusive comprometendo os voos regulares”. A universidade destacou ainda que, “entretanto, para as matérias já iniciadas, ficam mantidas as provas didáticas já agendadas conforme cronograma apresentado pelas respectivas Bancas Examinadoras”.
O concurso da Uesc oferece 33 vagas para professor auxiliar e três para professor assistente. As oportunidades são para as áreas de Letras, Filosofia, Ciências da Saúde, Ciências da Educação, Exatas e Tecnológicas, Ciências Biológicas, Ciências Administrativas e Contábeis, e Ciências Agrárias e Ambientais. O vencimento básico pode chegar a R$ 6.412,72, a depender do cargo, título e jornada semanal.

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Fernando Gomes acusa Dom Parking de sonegar impostos || Foto Waldir Gomes

O prefeito Fernando Gomes disse que o município vai recorrer da liminar que obriga o retorno imediato da Zona Azul ainda com a Dom Parking administrando o serviço de estacionamento rotativo pago. “Eu ainda não fui notificado. Se receber, nós vamos, imediatamente, entrar com recurso”, disse ele em entrevista ao Resenha da Cidade, apresentado por Roberto de Souza, na Rádio Nacional, há pouco.
Ainda no programa, Fernando acusou a Dom Parking de “levar dinheiro de Itabuna” sem pagar impostos. “Não pode fazer assim”. Mas ele afirmou que cumprirá decisão judicial, assim que notificado. “Vamos cumprir o que a justiça determinar”. O site não conseguiu contato com a Dom Parking.
Como o PIMENTA noticiou no início da noite de ontem (25), o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Ulysses Maynard, determinou o retorno imediato do serviço, gerido pela Dom Parking. Caso seja descumprida a ordem, a multa diária será de R$ 5 mil até atingir limite de R$ 60 mil.
http://157.230.186.12/2018/05/25/justica-determina-retorno-da-dom-parking-e-cobranca-da-zona-azul-em-itabuna/

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Rui: “a sociedade não pode entrar em colapso” || Reprodução

O governador Rui Costa se posicionou sobre a greve nacional dos caminhoneiros, por meio das redes sociais, na manhã deste sábado (26). No vídeo publicado integralmente no Facebook, Rui declarou apoio a manifestações por um Brasil melhor, mas pediu a cooperação de todos para que a oferta de serviços essenciais à população não sejam interrompidos.
“Como cidadão brasileiro, eu respeito, apoio e me solidarizo como todos os que se manifestam, legitimamente, por um país melhor. No entanto, como governador da Bahia, eu tenho que garantir que não haja um colapso dos serviços públicos. É meu dever garantir a segurança da população e outros serviços essenciais à vida”, afirmou Rui Costa.
GASOLINA A R$ 2,60 COM DILMA
Rui lembrou que no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, a gasolina custava R$ 2,60. “Hoje, tá R$ 5,00”, observou. E também lembrou do preço do botijão de gás de cozinha de 13 quilos. Disse que no Governo Lula custava R$ 12,00. “Hoje, custa R$ 80,00. Muita gente passou a usar lenha ou mesmo álcool [para cozinhar]. Foi para isso que eles fizeram a retirada da Dilma e a prisão de Lula? Nós não podemos concordar com isso”.
Neste sábado, o governador cumpre agenda de trabalho no município de Chorrochó, onde entregará um sistema de abastecimento de água e vai autorizar a implantação de um sistema de esgotamento sanitário, além de participar da inauguração do novo prédio do Samu e do Calçadão da Saúde.

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Mário Alexandre || prefeito@ilheus.ba.gov.br
 

Se a cidade ainda não dorme absolutamente tranquila, ela não tem mais acordado de sobressalto, suja, mal iluminada, com medo, sem amparo da saúde ou com condições precárias na educação. É a história do copo d´água até a metade.

 
Sou filho de Ilhéus e me orgulho do seu povo. Por isso, sou apaixonado por essa terra abençoada. Na Medicina, diz-se que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. A paixão não pode estar além da razão. De que adianta conhecer a fundo cada palmo desse chão, se não houver inteligência emocional para conduzir diariamente a vida de cerca de 178 mil habitantes? Eleitores não confiariam um município, durante 4 anos, a alguém que só se preparou na academia e não é sensível ao clamor popular das ruas. Sou também formado na faculdade da vida, por isso, não foi à toa que meu apelido virou Marão. Foi com esse carinho, com o qual o povo me trata, que aceitei o desafio de ser prefeito. Sem planos infalíveis e sem fórmulas mirabolantes. Ouvindo mais do que falando. Dialogando mais do que discutindo. Propondo mais do que contra-argumentando.
Nesse quase 1 ano e meio de administração, tenho acertado muito mais do que errado. Isso é natural na evolução como ser humano, isso é legítimo para um homem que visa o bem público. Com esse pensamento e filosofia de vida, com determinação, vencemos o desafio da eleição mais disputada na Princesa do Sul, não só pela quantidade de candidatos, mas também pela pluralidade de propostas e projetos de governo. Quando digo “vencemos”, leia-se a vontade soberana da população, por meio das urnas, aliada aos nomes que se apresentaram como instrumentos da mudança em tempo de dias cinzentos. O compromisso ora firmado previa os momentos bons e as horas más, que permeiam toda e qualquer administração pública.
A diferença é que o combustível que me nutre é a alegria que sempre externei desde os tempos remotos de aluno do Instituto Nossa Senhora da Piedade. A esperança do eleitor se converte todo dia em elemento renovador e transformador da realidade, seja da zona norte, centro, sul, ou distritos e áreas distantes da sede. O maior exercício é manter o foco. A maior disciplina é a fortaleza. A maior coragem é ter bondade. O melhor companheiro é o que mais discorda e auxilia e não desiste de lutar lado a lado, de sol a sol, não se intimidando com barreiras ou pessoas que atravessam o nosso caminho.
Assim, reconheço minhas falhas, mas elas não são fruto de alheamento ou distanciamento do gabinete. Meu expediente começa religiosamente às sete horas da manhã e não tem horário exato para terminar. Invade meu almoço, atravessa os fins de semana, porém podem ter certeza que nunca tira o meu sono, porque deito todos os dias com a certeza de ter feito o meu melhor. Pode não ser o máximo. No entanto, é o máximo que me obrigo a realizar, mesmo sabendo que a minha autocrítica sempre cobra e exige mais de mim, pelo amor que tenho ao povo da minha cidade. Ando de cabeça erguida, de peito aberto e de sorriso largo e não limito minha atuação a ir ao Centro Administrativo. Meu governo tem como lema: tempo de alegria e de trabalho. Gosto de empreender, mover, dinamizar, desburocratizar, desembargar, sonhar e fazer. Não me acho mais capaz do que ninguém, não me apresento como o mais honesto ou o único sincero, nem tampouco me considero o mais apaixonado dos ilheenses.
Sou apenas Mário Alexandre Corrêa de Sousa, médico, pai e chefe de família e, na condição de comandante dessa nau, abriria mão de ser prefeito, caso estivesse insatisfeito com a minha gestão e não registrasse excelentes índices de aprovação da população. Não sou apegado a cargo ou mandato e não acredito em pessoas que fazem ou deixam as coisas pela metade, porque minha responsabilidade maior é com o povo. Sou homem público não só por estar prefeito, mas por ser médico, servidor que atende nos sistemas público e privado do Município de Ilhéus. Não faço distinção no tratamento entre o paciente com plano de saúde ou aquele que é atendido pelo SUS. Minha profissão é conhecida por todos, e minha família, também. Caráter e moral ou se herdam ou não se têm. “Nem toda lucidez é velha”, diria o poeta.
Sou acessível à população e ao meu secretariado. Não sou o prefeito desse ou daquele grupo ou coligação partidária. Fui eleito e estou prefeito de toda São Jorge dos Ilhéus até 31 de dezembro de 2020, em virtude de um compromisso firmado nas urnas, sem qualquer antecipação de destino, até porque o futuro a Deus pertence. Graças a Ele, a cidade não ostenta mais o título de desorganizada em termos financeiros e administrativos. Cada vez que viajo a Brasília ou a Salvador, busco recursos, firmo parcerias, desato nós, visando atrair investimentos de origem federal ou estadual.
Na Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), por exemplo, as prestações de contas, que nunca foram feitas, ameaçavam a extinção de programas sociais. Em meus acertos e erros, deparo-me também com a questão da oportunidade. Detectar talentos, incentivar quadros, promover pessoas na base da meritocracia, substituindo ou alterando nomes, quando são necessários. Isso significa dizer que o “não” faz parte da liturgia do cargo. Quem dá instantânea resposta positiva ou negativa não age com sabedoria, mas sim com atropelo. Quem vislumbra apenas o amanhã e não age com a cabeça no presente adensa compêndios estéreis e inválidos. Quem não experimenta o progresso se prende a falácias em teses desenvolvimentistas a qualquer preço ou teorias da conspiração. Minha atitude é sempre pra cima, leve. Meu comportamento é sempre austero. Por essa razão, Ilhéus saiu do ranking de um dos maiores devedores trabalhistas do país. Essa ação não é típica de quem empurra as coisas com a barriga ou mesmo enfrenta as adversidades dando de ombro. É de alguém que quis dar um basta a tantos possíveis bloqueios de contas da Prefeitura que atravancam e engessam uma gestão.
Nessa minha caminhada também aprendi que nem só de pão vive o homem. Não desviei ou seria irresponsável em não tratar áreas como saúde, educação, desenvolvimento social, saneamento básico, dentre outras, como prioridades. Acontece que, historicamente, nossa cidade também vive dos dividendos do turismo. E mais: como ajudar a resgatar a autoestima sem proporcionar um pouco de alegria ao povo em plena folia momesca? Na hora, todos vão, tiram selfies, postam e curtem, mas depois a crítica é tão ácida quanto injusta. Ninguém calcula o lucro, todos contabilizam o prejuízo, desde quando tudo se resume a investimento exatamente para gerar receita. Assim, como está no DNA do ilheense a hospitalidade, na minha receita (ou orçamento) estão a construção de creches e requalificação ou reforma de salas e unidades escolares. A melhor forma de ser ouvido é falar e não se calar. A melhor forma de ser atendido é procurar, não retroceder. A melhor forma de realizar é justamente não desistindo. A persistência e a resiliência são atributos e virtudes de um grande líder e ele deve exercer sua influência sobre o grupo com energia positiva, equilíbrio e, principalmente, com atenção máxima ao que cidadão transmite nas ruas, não pelas redes sociais. Isso não é ser utópico, mas não se pode viver eternamente, de forma prolixa, no mundo de Alice.
Da mesma forma em que me considero um eterno aprendiz, não sou adepto do “reunismo”. Esse terrível mal que assola a gestão dos representantes municipal, estadual e federal. Horas a fio nem sempre promovem efeito prático. Por sinal, a partir do momento em que se escolhe um secretariado delegam-se responsabilidades e entra em cena a autonomia com responsabilidade e automática integração entre os nomes confiados. O diálogo e o bom relacionamento – ainda que institucionais – são inerentes à ocupação do cargo. Sendo bastante simplista: escolhemos absolutamente todas as pessoas com quem desejamos trabalhar em uma empresa? Na administração pública não é diferente. Como em qualquer organização temos nossas afinidades e desafetos. No entanto, não podemos nos “vitimizar” ou nos paralisarmos diante das circunstâncias. Há um patrão maior que nos elogia e critica, propõe, quer solução dos problemas, possui uma demanda reprimida na Saúde, precisa de emprego, assusta-se com a criminalidade, anseia por uma moradia e por aí vai.
Por falar em Saúde, esse é o setor que mais avança em meu governo. Está no ritmo que gostaríamos? Evidente que não, porém não temos todos os recursos materiais, financeiros e humanos suficientes para resolver esse gargalo de forma definitiva. Diante disso, não esmorecemos. Ao contrário. Corremos mais atrás do lucro, posto que ninguém deve buscar o prejuízo. São incontáveis as melhorias que se devem ao esforço conjunto (força tarefa) com deputados e secretários em produtivos encontros junto ao governador, ministros e até o presidente. A presença constante do governador Rui Costa em nossa cidade é prova maior de que a parceria continua sólida e ela cresce a cada dia. Nunca antes na história de Ilhéus um governador realizou tanto e veio tantas vezes inaugurar e acompanhar obras, tratar sobre novos e promissores projetos de verdadeiro desenvolvimento econômico e social. O bom é que ele sempre se mostra educado e disponível para atender a novas proposições, desde que sejam factíveis.
Por mais que me desdobre na árdua tarefa de governar, preciso ser informado sobre o que anda bem e quem também não vêm agradando. De forma franca e aberta, sem mágoa, dedo apontado ou lista negra. Como homem, estou longe de ser infalível em minhas escolhas e decisões. Assim, “não me envergonho de mudar de ideia porque não me envergonho de pensar”. A repetição de um comportamento ou ideia fixa acaba por se tornar uma obsessão e isso é terrivelmente ruim para o ambiente organizacional. A energia não flui, o ar não se renova. Discutir tudo não é sinônimo de dinamismo governamental. Para tanto, as referências de trabalho precisam ser vívidas e radiantes e não obsoletas com performances questionáveis cercadas de métodos pouco ortodoxos. Então, a prescrição é o esquecimento dessa gente e seguir em frente. A ideia de governar pressupõe avaliação constante da equipe e esse trabalho de ida às unidades de atendimento ao cidadão nas diversas esferas é “invisível”, apesar de presencial e testemunhal, portanto não precisa de manchete ou fotografia. A verdade é que quem vive a cidade de perto continua fiel aos seus acordos, princípios e compromissos. Com isso, a omissão passa a ser cômoda e rentável.
Por fim, quero dizer que não sou o salvador da pátria. Apesar de saber que a população reconhece o trabalho feito até o momento, esse status me conferiria uma ilusória aura que me levaria a um estado de profundo sono. Se a cidade ainda não dorme absolutamente tranquila, ela não tem mais acordado de sobressalto, suja, mal iluminada, com medo, sem amparo da saúde ou com condições precárias na educação. É a história do copo d´água até a metade. Muitos veem com atitude otimista e feliz como metade cheio, mas os pessimistas, atravancados e mais ilheenses do que os próprios ilheenses o enxergam metade vazio. Uma voz interior me motiva a seguir adiante. Por tudo que vi e vivi, o sentimento é de agradecimento e compaixão e, acima de tudo, de força e fé para seguir viagem, exercitando o perdão nosso de cada dia e estendendo a mão para quem realmente quer me ajudar.
Mário Alexandre (Marão) é prefeito de Ilhéus pelo PSD.

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Aeroporto ilheense fica sem combustível neste sábado, segundo Infraero

O Aeroporto de Ilhéus está na lista dos 11 terminais sem combustível para abastecimento de aviões neste sábado (26), sexto dia da greve de caminhoneiros e transportadoras, segundo a Infraero. No Nordeste, outros aeroportos sem combustível são os de Recife, Maceió, Campina Grande e Juazeiro do Norte.
A greve dos caminhoneiros e das transportadoras não arrefeceu mesmo após sinalizações do governo de baixa do valor do diesel por até 60 dias, dentre outras pautas atendidas. Os caminhoneiros dizem que não se sentiram atendidos pelo governo.
Ontem, o presidente Michel Temer decretou a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) até o próximo dia 4. Com isso, as forças de segurança ganham força para agir em todo o território nacional. Segundo a presidência, a medida tem a finalidade de assegurar a desobstrução das rodovias e garantir o reabastecimento.

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Conta de luz terá a tarifa mais alta em junho

As contas de energia terão em junho bandeira tarifária vermelha no patamar 2, o maior entre as faixas tarifárias. Com isso, haverá cobrança extra nas contas de luz de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A cobrança da nova bandeira foi anunciada na sexta-feira (25) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
De acordo com a Aneel, a decisão foi tomada em razão do fim do período chuvoso e a redução no volume dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Com isso, há a necessidade de usar energia produzida pelas usinas termelétricas, que têm maior custo de produção.
Em maio, vigorou a bandeira tarifária amarela, em que há adicional de R$ 1 na conta de energia do consumidor a cada 100 kWh consumidos. Nos quatro primeiros meses dos ano, vigorou a bandeira verde, em que não há cobrança extra na conta de luz.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, conforme a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de cada bandeira, nas cores verde, amarela e vermelha (patamar 1 e 2), está relacionada aos custos da geração de energia elétrica. No patamar 1, o adicional nas contas de luz é de R$ 3,00 a cada 100 kWh; já no 2, o valor extra sobe para R$ 5,00. Com informações da Agência Brasil.