A Polícia Federal concluiu, na sexta-feira (8), o inquérito referente à Operação Cui Bono, instaurado para investigar esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal. Um dos denunciados foi ex-ministro Geddel Vieira Lima, acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e obstrução de investigação.
As provas colhidas no decorrer das investigações que foram obtidas através de medidas de busca e apreensão, provas testemunhais e documentais, além de diligências de campo e análises de dados.
Foram investigados os crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa, formação de quadrilha e obstrução à investigação de crime praticado por organização criminosa resultando no indiciamento de 16 pessoas.O inquérito policial foi encaminhado à 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília.
Além de Geddel Vieira, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, o ex-vice-presidente da Caixa , Fábio Cleto, e o doleiro Lúcio Funaro foram indiciados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Enquanto o ex-superintendente de negócios da CEF, Giovanni de Carvalho Alves, responderá por organização criminosa. Na lista de indiciados pela Polícia Federal estão outras 11 pessoas.
