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Estudante baiano é tradutor da seleção brasileira||Foto Acervo Pessoal

Baiano de Feira de Santana, o estudante de Medicina Geisiel Cruz, 28 anos, chegou à Rússia em setembro de 2012 sem saber falar nenhuma palavra do idioma. O que ele não imaginava era que, quase seis anos depois, o jovem da Princesinha do Sertão estaria do outro lado do mundo, facilitando a vida da Seleção Brasileira na Copa de 2018.
Desde o início do mês, Geisiel é assistente de tradução e logística da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na Rússia. E isso significa dizer que ele passa o dia acompanhando não apenas os 23 jogadores da campanha para o hexa, mas também médicos, roupeiros, massagistas…
Geisiel é o único tradutor exclusivo da CBF, mas um russo que fala português também trabalha como tradutor para o Brasil. Enquanto o russo atua para a Fifa – que disponibilizou um profissional para cada seleção – e o comitê organizador, o baiano fica somente com a entidade brasileira.
Ele já tinha tido algumas experiências como tradutor antes. Trabalhava com traduções escritas, acompanhou um diretor de teatro russo em festival no Brasil e foi até intérprete de diplomatas brasileiros que foram para a Rússia.
Por isso, foi natural quando, em janeiro deste ano, uma amiga lembrou dele quando viu um anúncio em uma rede social russa, buscando russos que falassem português. Geisiel entrou em contato com o comitê organizador da Copa e, durante uma ligação telefônica, avaliaram se ele falava bem. Leia mais

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