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Joelson Ferreira, do Terravista, em Arataca, no sul da Bahia || Foto Daniel Thame/GovBA

Chocolate produzido por assentados ganhou Paris

O Assentamento Terra Vista, criado em 1994, foi uma das primeiras áreas de reforma agrária no sul da Bahia, surgido no auge da crise provocada pela vassoura-de-bruxa, que dizimou 80% da produção de cacau na região. Hoje é exemplo de projeto de agricultura familiar com foco na sustentabilidade e na educação.
Com 910 hectares, sendo 300 hectares de cacau e 313 hectares de Mata Atlântica, o Terravista possui 55 famílias. Elas produzem cerca de 5 mil arrobas de cacau 100% orgânico, por ano. A produtividade alcança cerca de 70 arrobas por hectares, que, aliados ao cultivo de frutas, verduras e hortaliças, garantem uma renda média de 2,5 salários mínimos por família. Do cacau, 10% é destinado à produção do Chocolate Terra Vista, um produto premium que já foi apresentado no Salão do Chocolate de Paris.
“A produção de cacau e a conservação da natureza são práticas indissociáveis nesse novo modelo de desenvolvimento”, explica o coordenador do Terra Vista, Joelson Ferreira. “O cuidado com a terra, a melhoria das amêndoas a produção orgânica e um modelo educacional focado nas necessidades do setor rural estão contribuindo para que os assentados tenham uma vida digna, sem necessidade de migrar para as incertezas dos centros urbanos”, diz.
A educação é uma prioridade no assentamento. Funcionam no local o Centro Integrado Florestan Fernandes e o Centro de Educação Profissional Milton Campos. O primeiro oferece o Ensino Fundamental I e II e atende alunos de 11 municípios, enquanto o segundo oferece os cursos profissionalizantes de Agroecologia, Meio Ambiente, Agroindústria, Agroextrativismo, Informática, Zootecnia e Segurança do Trabalho, além de um curso de nível superior em Agronomia, com especialização em Agroecologia. Os universitários são oriundos de assentamentos de todas as regiões da Bahia.

0 resposta

  1. Educação ideologia marxista é lavagem cerebral ao educando,o mesmo preso igual um
    Burro puxando uma carroça,só têm uma visão. É essa escola dos sem terras,formando
    “soldados armados” para subjugar os demais na convivência social.
    Chocolate e inclusão social são pano de fundo para enganar os incautos,porém, aqueles que as sustentam com dinheiro dos contribuintes sabem muito bem do que se trata. Brasil acorde!

  2. Entre milhares de assentamentos apenas um “aparentemente”,dá certo ,isso é motivo para os comunistas se vangloriarem. Turma de come no mole.

  3. O QUE NOS SOA ENGRAÇADO OU MESMO ESQUISITO É O CACAUICULTOR LATIFUNDIÁRIO, SENHOR DE TRABALHO ESCRAVO, SENHOR DA CASA GRANDE, APOIADOR DE GOLPE POLÍTICOS E BAJULADORES DE LOBISTAS ACHAREM QUE ASSENTAMENTO QUE DÁ CERTO É MOTIVO PARA COMUNISTA SE VANGLORIAREM, MAS ESQUECEM DE DIZER QUE FAZEM EMPRÉSTIMO EM BANCO PÚBLICO, NÃO PAGA A DÍVIDA E FICA IMPLORANDO PERDÃO DE DÉBITOS AO GOVERNO. COISA DE PICARETA MESMO. LAMENTÁVEL.

  4. O terra a vista é um exemplo a ser estudado para um projeto de reforma agrária, as coisas funcionam, vida longa pois a caravana passa e os cães ladram

  5. A matemática financeira e social do governo bahiano só prioriza assentamentos e agricultura familiar, facções comunistas enraizadas na região cacaueira. Quero ver é a amplidão do sistema cacaueiro como um todo. O cacauicultor foi usado e abusado para amamentar uma CEPLAC órfã e desnutrida, que nunca criou nada e nem tampouco curou nada. Hoje vem um grupo como este fazer sucesso porque o dinheiro não é dele. Quando a CEPLAC e o Banco do Brasil ludibriaram os fazendeiros do sul da Bahia atraves do sistema hipotecário criaram até seguros que não foram validados (Aliança). Então não poderiam sobreviver. Foi isto que aconteceu e provo.

  6. Grande Terra Vista! Nos ensina muito como viver em coletividade. A Educação tem transformado a região no entorno de Arataca. Tem muito caminho a trilhar, mas, sem dúvida, estão de Parabéns!

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