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Marco Wense
 
 

Reformas, sim. Elas são importantes, quer no campo da economia, administrativo e político. Mas não fazendo com que os menos privilegiados paguem a conta pela irresponsabilidade de irresponsáveis governantes.

 
 
Medidas impopulares, nunca anunciadas durante uma campanha presidencial, deverão ser tomadas pelo governo Bolsonaro.
Qualquer reforma que se faça, principalmente a que mexe no bolso do cidadão-eleitor-contribuinte, é sempre contestada e serve de “alimento” para os políticos de oposição.
Se outro presidente fosse eleito, a análise seria a mesma, sem nenhuma alteração de conteúdo, trocando apenas os personagens. O protagonismo da oposição ficaria com os políticos bolsonarianos.
O que não pode, independente de fulano, sicrano ou beltrano como presidente da República, são as necessárias reformas assentadas no colo do povão de Deus. E aí me refiro também aos que estão enquadrados na classe média.
Ora, não se pode admitir qualquer medida que venha apertar ainda mais a corda no pescoço de quem já está em situação de desespero e totalmente desesperançoso, na base do “só Deus salva”, “só Ele na causa”.
Essa advertência não é só para o chefe do Poder Executivo, diz respeito também ao Legislativo, nas suas duas Casas – Câmara dos Deputados e Senado – e ao Judiciário.
Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por exemplo, no ano de 2018, votaram mais a favor das empresas de plano de saúde do que dos usuários, deixando muita gente sem saber o que fazer.
O STJ é quem julga as ações contra planos de saúde. Segundo o Anuário da Justiça da Saúde Suplementar, o tribunal, até setembro deste ano, prestes a findar, teria julgado 9.292 processos. Em 2017, foram 10.012.
Reformas, sim. Elas são importantes, quer no campo da economia, administrativo e político. Mas não fazendo com que os menos privilegiados paguem a conta pela irresponsabilidade de irresponsáveis governantes.
Ora, ora, até as freiras do Convento das Carmelitas sabem quais os segmentos da sociedade que devem fazer “sacrifícios”. Um deles, sem dúvida o mais endinheirado, é representado pelos senhores banqueiros, que dão pouco e recebem muito.
Que as reformas sejam bem vindas, principalmente a Previdenciária e a Política. Na minha modesta opinião, as mais imprescindíveis e urgentes.
Marco Wense é articulista político.

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