O Departamento de Vigilância Sanitária (Visa) de Itabuna apreendeu cerca de 300 produtos naturais que eram vendidos como suplementos alimentares ou fitoterápicos de origem desconhecida e sem constar o nome de um responsável técnico (farmacêutico). A apreensão foi feita em três lojas situadas na Rua Ruy Barbosa, no centro da cidade, durante visita de rotina dos fiscais. Os nomes dos estabelecimentos não foram divulgados.
De acordo com o diretor da Visa, Manoel Mattos, parte dos produtos apreendidos também não informava os locais de fabricação. Além disso, tinha o código de barras em branco, sem apresentação do CNPJ ou com o cadastro indicando outro tipo de atividade comercial. Em outros produtos fitoterápicos foram acrescidas composição como sais minerais, sulfato ferroso e ácido fosfórico.
Para o diretor da Visa, esse tipo de infração demostra uma grande falta de responsabilidade, compromisso e cuidado com a vida das pessoas. “É um crime grave que põe em risco a saúde de pessoas inocentes que confiam nesse tipo de produto tido como “milagroso”. São produtos que podem trazer consequências danosas à saúde de quem ingere”.
EXIGÊNCIA
Manoel Mattos alerta que só quem pode certificar o conteúdo ou composição de remédio natural é um farmacêutico. Ele reforça que o nome do profissional deve constar na embalagem. Caso contrário, deve ser denunciado à Visa para evitar que a população consuma produtos sem origem ou referência exigida pela legislação vigente.
O diretor da Visa destaca que, se uma pessoa tomar um remédio de origem desconhecida e passar mal, não saberá a quem responsabilizar. Ele disse que os consumidores pessoas precisam ficar atentos e serem mais cautelosos ao comprarem remédios, mesmo os naturais. Devem verificar previamente o número do lote, fabricação e endereço da empresa.
