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Delegado Mastique foi morto nesta madrugada em Itabuna || Reprodução

Imagens de câmeras de videomonitoramento devem ajudar a esclarecer as circunstâncias da morte do delegado de Polícia Civil José Carlos Mastique, na madrugada deste domingo (28), em um posto de combustível na Avenida Aziz Maron, Bairro Góes Calmon (Beira-Rio), em Itabuna. Ele foi morto com um tiro no peito, disparado por um policial militar de guarnição acionada pela Central Comunicações.

Há um conflito de versões quanto ao fato. Mastique estava dentro de um Honda City e teria reagido à abordagem da Polícia Militar, conforme a PM, sacando uma arma contra a guarnição. Neste momento, um dos policiais da guarnição atirou contra o delegado. O disparo atingiu o peito do policial civil.

A guarnição da PM socorreu o delegado, levando-o para o Hospital de Base de Itabuna, porém ele não resistiu, falecendo instantes depois, ainda segundo a militar. A guarnição foi acionada devido a discussão entre um homem – o delegado – e uma mulher. Uma pessoa, que seria funcionário do posto de combustível, acionou a central policial, porque o homem estava armado.

A versão da PM é contestada por policiais civis. O Sindicato dos Policiais Civis, o Sindpoc, classificou a ação como desastrosa e diz que um cabo da Polícia Militar assassinou o delegado, “após a vítima tentar evitar uma agressão de um policial militar de folga contra a sua acompanhante”.

Ainda de acordo com a nota do Sindpoc, o delegado e um investigador se identificaram e o delegado foi atingido ao pegar a arma para entregá-la à guarnição.

As investigações estão sendo conduzidas por delegados e investigadores da Coordenadoria Regional de Itabuna, ao contrário do informado anteriormente. Um funcionário do posto próximo ao local do crime foi ouvido, assim como outras testemunhas, inclusive uma mulher que estava no veículo do delegado morto. Atualizado às 20h.

Uma resposta

  1. Bem… estranho, nenhum comentário de justiceiros.
    Mas caso o delegado tenha reputação ilibada e não esteve errado no fato, certamente a PC irá buscar punir os Militares envolvidos. Do contrário, dará em nada e no máximo acirrar a antipatia entre as instituições de segurança.
    Lembrando que estamos no “período bolsonaro”, a coisa é resolvida na bala.

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