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Joana Guimarães, reitoria da UFSB, participará da audiência em Itabuna

Representantes da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IFBaiano) e do Instituto Federal da Bahia (Ifba) participam de uma audiência pública na próxima sexta-feira (5), às 9h, na Câmara de Vereadores de Itabuna. O objetivo é apresentar à sociedade os impactos provocados pelo contingenciamento de verbas nas instituições federais.

O evento, promovido pela Associação dos Municípios da Região Cacaueira (Amurc) e Câmara de Vereadores de Itabuna contará, ainda, com a presença de professores, alunos e colaboradores das instituições. Segundo o presidente da Amurc, Aurelino Cunha (Lero Cunha), os representantes das instituições vão poder ressaltar o papel das unidades para o desenvolvimento territorial e os impactos provocados pelo contingenciamento das verbas.

Para a reitora da UFSB, Joana Angélica Guimarães, a audiência será fundamental para que a sociedade conheça os projetos que estão sendo desenvolvidos pela universidade, que atualmente injeta recursos na ordem de R$ 113 milhões na região. “É uma oportunidade de conversar com as pessoas sobre a importância da instituição, não só do ponto de vista de formação de pessoas, de produção de conhecimento, tecnologia, inovação e conhecimento científico, mas também de desenvolvimento econômico da região”.

Diante do corte de verbas na educação, o diretor-geral do IFBaiano, Daniel Carlos Pereira, disse que foram adotadas medidas de economia de custos e que já estão gerando impactos na oferta dos cursos e no desenvolvimento das atividades da instituição. “A partir do momento em que reduz investimentos, compromete a qualidade da permanência dos jovens estudantes de várias cidades da região, que residem no campus da instituição durante os cursos”.

O diretor-geral do Ifba, Thiago Nascimento Barbosa revelou que o recurso liberado este ano para cobrir o orçamento da instituição não contempla nem o pagamento de terceirizados. Segundo ele, medidas já estão sendo tomadas e o impacto na qualidade de ensino já foi gerado. “Já estamos trabalhando no limite, pois aconteceram cortes desde 2014. Então, o momento da audiência é de extrema importância para a comunidade participar, se envolver e entender o tamanho desse impacto”.

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