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Estudantes desenvolvem projetos sustentáveis para a área de construção civil

Preocupados em dar uma destinação útil e mais sustentável aos rejeitos da construção civil, os estudantes de Engenharia Civil do campus Vitória da Conquista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Bruno Oliveira dos Anjos e Fiacre Mahugnon Aizoun, desenvolveram dois projetos de pesquisa de reaproveitamento do vidro e do gesso.

A ideia é que o gesso seja reutilizado nas placas do forro, em molduras e acabamentos; já o vidro, após ser triturado e misturado ao cimento, substitui a areia e dá mais resistência ao concreto. De acordo com o Bruno, além de promover economicidade a obra, o projeto tem uma proposta ambiental.

O estudante explica que, “aqui em Conquista o gesso é completamente descartado, no aterro sanitário, sem nenhum tratamento e o gesso é o material da Engenharia Civil que mais polui, pois ele tem enxofre na sua composição, poluindo o solo e o lençol freático”.

Desenvolvidos desde abril deste ano sob a coordenação do docente Orley Magalhães de Oliveira, a partir dos bons resultados obtidos, os estudantes decidiram levar os projetos para além dos muros do IFBA, e submeteram os projetos para seleção de um importante evento internacional na área de Educação e Engenharia o International Conference on Alive Engineering Education (ICAEEDU), que este ano foi realizado na cidade de Strassburg, na França, entre os dias 23 e 28 de junho.

Os projetos foram aprovados e certificados pela Instituição após a apresentação oral do estudante Fiacre, no mês passado.  “Nosso projeto foi muito bem recebido, por ser inovador e por despertar a consciência ambiental . Para nós foi uma experiência incrível, pela troca de conhecimentos e contato com pessoas do mundo todo, é um aprendizado que se leva para a vida”, finaliza o estudante.

De volta a Vitória da Conquista, Orley de Oliveira, atribui a formação do IFBA, o empenho dos estudantes: “O IFBA tem por prática e filosofia estimular os alunos a desenvolverem projetos de pesquisa, ainda mais aqueles que tenham uma relevância social”, destaca.

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