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Paralisação na Embasa vai durar dois dias, segundo movimento || Foto Divulgação
Grande parte da frota está nos parques e a maioria dos funcionários da Embasa não está nas ruas, pois os serviços foram suspensos na manhã desta quarta (7) em decorrência de uma paralisação deflagrada pelos trabalhadores e que vai durar até amanhã (8). É mais um protesto deles (o segundo em menos de 20 dias) contra o não fechamento do acordo coletivo de trabalho deste ano e, sobretudo, porque a empresa quer impor uma dupla cobrança pela assistência médica.

A Embasa aceita corrigir o salário pela inflação dos últimos 12 meses (5,07%), mas, por outro lado, quer impor o sistema de coparticipação no plano de saúde, que terá um custo de 10% sobre cada procedimento médico. É como dar com uma mão e tirar (bem mais) com a outra. Vale ressaltar que a proposta não exclui a parcela que os empregados já pagam atualmente pelo plano de saúde.

Como a maioria absoluta dos empregados está contra, e no último dia 23 de julho fez uma primeira paralisação que teve adesão total, a Embasa buscou a mediação do Ministério Público do Trabalho no começo da semana e lá não mudou sua proposta, apesar dos esforços dos procuradores do Trabalho. Essa paralisação que vai durar até esta quinta é de advertência, mas caso a postura da empresa não mude os trabalhadores podem adotar uma posição mais dura, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente da Bahia (Sindae).

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