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Governo e consócios assinam planos para gestão de resíduos sólidos

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur) e os representantes dos consórcios de Desenvolvimento Sustentável do Litoral Sul (CDS-LS) e Intermunicipal da Mata Atlântica (Cima) assinaram, nesta terça-feira (13), em Salvador, dois protocolos de intenções que visam o apoio a elaboração dos Planos Intermunicipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

Um dos signatários dos protocolos, o secretário da Sedur, Sérgio Brito, explicou que  foi dado para tirar a gestão de resíduos do plano das ideias e colocá-los no papel. “Estamos assinando com dois consórcios, mas o objetivo é alcançar todos os municípios baianos. Além de tudo, essa é uma questão de saúde pública e o Estado está preparado para agir”.

Presidente do CDL-LS e prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, também destacou a importância dos consórcios. “É, de fato, um momento histórico, pois enfrentar o problema dos resíduos sólidos não é fácil e necessita de um volume de recursos grande. Por isso, é tão importante essa interlocução com o estado”.

O presidente do Cima, Antônio Gulherme, que também é prefeito de Santa Luzia, lembra que “esse é o terceiro encontro formal para tratar do tema e definir o conjunto de ações propostas nos planos”.

Os 26 municípios baianos que compõe os dois consócios e que participam nesse primeiro momento são Arataca, Camacn, Canavieiras, Itajú do Colônia, Jussari, Mascote, Pau Brasil, Santa Luzia, Una e São José da Vitória, que formam o Cima; e Almadina, Aurelino Leal, Barro Preto, Buerarema, Coaraci, Floresta Azul, Ibicaraí, Ilhéus, Itabuna, Itacaré, Itajuípe, Itapé, Itapitanga, Maraú, Ubaitaba e Uruçuca, integrantes do CDS-LS.

GESTÃO INTEGRADA

Os Planos serão pensados de forma a combater os principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos no território estadual.

O documento abordará a prática de hábitos de consumo sustentável, bem como um conjunto de instrumentos que visam propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).

A ação é apoiada pelas secretarias estaduais de Meio Ambiente (Sema), Planejamento (Seplan), Infraestrutura (Seinfra) e Relações Institucionais (Serin). O secretário da Sema, João Carlos Oliveira, esclarece que cada entidade vai ter um papel diferente na elaboração dos planos. “Esse projeto de educação ambiental que já estamos desenvolvendo será somado às iniciativas propostas pelas outras secretarias e integrantes dos planos”, apontou.

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