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Jackson fala de teatro e cultura em Itabuna || Foto Andreyver Lima

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O itabunense Jackson Costa, ator com múltiplas atuações no cenário cultural brasileiro, subiu pela primeira vez no palco do recém-inaugurado Candinha Doria, desta vez como mestre de cerimônia, no Salão do Empreendedorismo, que aconteceu no Teatro na terça-feira, (27). Conduzindo o evento de uma forma leve, Jackson declamava ao público poesias de Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, José Delmo e Ramon Vane, entre outros.

Em entrevista exclusiva ao jornalista Andreyver Lima, o ator se emocionou ao relembrar sua trajetória de vida, que se confunde com a de tantos outros artistas de Itabuna. “Sou papa-jaca muita honra e essa energia eu trouxe daqui mesmo. A poesia aproxima o público e toca o coração das pessoas, num evento que tem em sua natureza uma formalidade”, explica. Segundo ele, é uma característica de artistas do sul da Bahia. “Afinal, essa energia vem daqui e as pessoas vieram para beber dessa fonte”, justifica.

Teatro Candinha Doria foi inaugurado em julho || Foto Manu Dias

O ator definiu o novo teatro como o ‘templo da arte’ e parabenizou o prefeito Fernando Gomes, por executar a obra que esteve parada por mais de 10 anos. “Um teatro dessa magnitude, eu tiro meu chapéu, pois um dia ele derrubou o teatro ABC e dá um exemplo que se você cometer algum erro, você pode depois consertar aquilo. E ele faz isso, um marco na região.” afirmou.

Trabalhando em seu novo espetáculo, o Sarau do Poeta, um recital que mistura estilos, escritores de diferentes épocas e reverencia grandes autores, o ator revela que quer voltar ao palco do teatro. “A gente tem feito em vários lugares e quero trazer pra cá. Tive o privilégio de trabalhar com Candinha, uma figura fantástica e é uma merecida e justíssima homenagem a ela.”

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