Mais de 65 mil quilos de alimentos serão doadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a famílias quilombolas em situação de insegurança alimentar e nutricional, na região oeste da Bahia. As doações serão destinadas a comunidades atendidas pela Fundação Cultural Palmares, que ficará responsável pela retirada e distribuição dos alimentos que se encontram na unidade armazenadora da Conab em Santa Maria da Vitória.

As cestas de alimentos são formadas por 22 kg de produtos como arroz, feijão, farinha de mandioca, leite em pó, açúcar, óleo, macarrão e flocos de milho. Ao todo, serão entregues 2.984 cestas que beneficiarão 1.492 famílias quilombolas localizadas nos municípios de Cariranha, Cocos, Paratinga e Muquém de São de Francisco. Cada família receberá duas cestas de alimentos correspondentes a duas etapas da operação.

A ação é executada pela Conab, com recursos do Ministério da Cidadania, e tem como objetivo a aquisição de gêneros alimentícios básicos e a distribuição gratuita, por meio de cestas de alimentos, para grupos populacionais específicos como os povos indígenas, comunidades remanescentes de quilombos, atingidos por barragens ou enchentes, entre outros.

O governador Rui Costa sancionou as leis 14.110 e 14.111/2019 que alteram o quadro do Ministério Público da Bahia e reforçam o trabalho no interior do estado. A primeira lei extingue promotorias de Justiça desativadas, transforma cargos provenientes das desativações, reclassifica entrâncias e cria novas Promotorias de Entrância Intermediária e de entrância final.

A segunda lei transforma cargos de promotor de Justiça vinculados a Promotorias de Justiça Especializada em Combate à Sonegação Fiscal, de âmbito regional, em seis novas Promotorias de Justiça de entrância final.

Com as leis, as Promotorias de Justiça de Brumado e Simões Filho foram elevadas para Entrância Final e as de Capim Grosso, Inhambupe, Irará, Mucuri, Mundo Novo, Paramirim, São Gonçalo dos Campos e Tucano para Entrância Intermediária.

Além disso, 33 cargos de promotor de Justiça de Entrância Inicial foram transformados em 15 cargos de promotor de Justiça de Entrância Intermediária e 14 cargos de promotor de Justiça de Entrância Final, e criados 1 cargo de promotor de Justiça de Entrância Inicial e 7 cargos de promotor de Justiça de Entrância Intermediária.

ITABUNA,  CAMACAN, JEQUIÉ E PORTO SEGURO

As mudanças permitem a implantação de mais uma promotoria de Justiça nas comarcas de Alagoinhas, Bom Jesus da Lapa, Camaçari, Feira de Santana, Irecê, Itabuna, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Lauro de Freitas, Paulo Afonso, Porto Seguro, Teixeira de Freitas e Valença, Amargosa, Araci, Caculé, Camacan, Capim Grosso, Campo Formoso, Dias D’ávila e Euclides da Cunha.

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O Instituto Federal da Bahia (IFBA) prorrogou para até o dia 5 de setembro o prazo para o candidato solicitar o perdido parcial de isenção no processo seletivo para ingresso na instituição em 2020. As inscrições gerais serão encerradas no dia 20 do próximo mês.

Os candidatos que estudaram ou ainda cursam o Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano, antiga 5ª a 8ª série) ou o Ensino Médio em escola pública têm direito à isenção parcial para os cursos da forma Integrada (Ensino Médio integrado ao Ensino Técnico) e Subsequente (Ensino Técnico), respectivamente.

Com a isenção parcial, o candidato tem o direito de pagar apenas 10% do valor total da inscrição, que custa R$ 35,00. Ou seja, quem estudou em escola pública paga apenas R$ 3,50 pela inscrição no processo seletivo 2020 do IFBA.

Todas as informações, inclusive as regras para isenção parcial, estão disponíveis na internet, no endereço portal.ifba.edu.br/processoseletivo2020/. A inscrição também é feita neste endereço, de forma online, rápida e segura.

Em Ilhéus, são oferecidas 240 vagas, disponíveis em duas modalidades, Integrado (médio + curso técnico) e Subsequente (curso técnico). Os cursos disponíveis são de Edificações, Informática e Segurança do Trabalho. Todos os cursos são gratuitos.

Pesquisadora baiana dedicou um olhar mais sensível para esta problemática e questionou se poderia haver um agrotóxico capaz de prevenir pragas, mas que não ameaçasse a saúde. A partir dessa prerrogativa, a engenheira florestal Cátia Libarino desenvolveu um estudo com óleo de eucalipto para reduzir a manifestação de doenças em plantas.

A pesquisadora conta que há um déficit sobre estudos do controle de doenças em plantas com o uso de produtos de origem vegetal, em vez de químicos. “A ideia surgiu após observar manchas foliares em árvore de macadâmia provocadas pelo fungo Neopestalotiosis clavispora. Foi quando comecei a dar início ao estudo com óleos e extratos vegetais de eucalipto”, afirmou. Ela chama atenção para o fato que há a necessidade de valorizar os produtos florestais não madeireiros, que são mais sustentáveis, pois geram menos danos ao meio ambiente.

Os extratos fungicidas integram o projeto de conclusão de mestrado em Ciências Florestais da pesquisadora na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Cátia vislumbra que este produto fitossanitário pode ser de grande utilidade para pequenos produtores rurais ou para aqueles que praticam a agricultura de forma orgânica.

“Os pequenos agricultores podem comercializar um novo produto, que são as próprias plantas, mas agora com um viés diferente, que é vender o óleo fungicida natural. Além disso, caso não possa produzi-lo, o próprio extrato das folhas pode ser uma opção imediata (mesmo não sendo tão eficaz quanto o óleo), pois é fácil de preparar com um processador mecânico, e sua capacidade de biodegradabilidade no ambiente torna o processo mais acessível”, concluiu.

A extração do óleo é produzida por meio de um processo chamado hidrodestilação. As árvores de eucalipto atualmente são utilizadas desde a sua madeira, para construção de vigas, fabricação de móveis, etc, passando pelas suas flores que dão origem a essências, até a celulose que dá origem ao papel. Neste processo, é comum que as folhas sejam desprezadas, entretanto, utilizá-las para gerar um agrotóxico natural pode ser uma alternativa para evitar que as mesmas sejam descartadas.

O projeto recebeu apoio dos professores Quelmo Novaes e Dalton Júnior, da Uesb, além da professora Patrícia Krepsky, da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Todos que chegam a um hospital necessitando de cuidados devem ter recepção acolhedora e qualificada. A unidade médico-hospitalar deve ampliar as relações e estreitar os laços com seus pacientes. No Hospital Regional Costa Cacau, (HRCC), em Ilhéus, a direção e a equipe multidisciplinar têm buscado esse olhar voltado para os usuários do SUS e vem prestando uma assistência acolhedora e cuidadosa.

Vítima de um atropelamento ocorrido no último sábado (23), Leonam Sodré chegou ao HRCC e foi atendido pela recepção e após passar pela triagem, teve a avaliação de um ortopedista. Após realizar exames, fez uma cirurgia devido a uma fratura na fíbula direita. Ele diz ter recebido atendimento acolhedor.

O paciente diz ter optado pelo atendimento no HRCC “pelo fato de saber que na unidade há uma equipe qualificada e que teria sua saúde restabelecida”. Ainda segundo ele, tudo transcorreu da melhor maneira possível. Leonam recebeu alta um dia depois, no domingo (24), e avaliou de forma positiva a atuação da equipe de profissionais do Hospital Regional Costa do Cacau.

“Quero agradecer a todos que me atenderam muito bem. Aos diretores, a equipe médica, técnicos de enfermagem, enfermeiros, maqueiros, enfim, todos que prestaram um excelente atendimento, desde a minha entrada até a alta hospitalar”.

Leonam ressaltou ainda a importância do hospital para Ilhéus e região. “Aqui no Hospital Costa do Cacau, o serviço é de excelência, é um hospital público, que tem mostrado compromisso com toda população ilheense e as demais cidades circunvizinhas que têm pactuação. Deus abençoe a todos, mais uma vez muito obrigado!”, pontuou.

O cardiologista Almir Gonçalves, diretor assistencial do HRCC, afirma que a direção da unidade hospitalar está em contato com os pacientes com frequência, esclarecendo as rotinas do hospital, sanando dúvidas e os profissionais ofertam uma assistência mais próxima, onde haja o diálogo, e o atendimento eficaz para que aconteça o restabelecimento pleno da saúde dos pacientes.

Almir destaca que hospital obteve avanços e está ampliando o nível de especialidades disponíveis ao público. “Hoje temos mais de doze especialidades a contar da cardiologia, ginecologia, cirurgia plástica, dermatologia, cirurgia geral, anestesia, ortopedia, cirurgia do aparelho digestivo, dentre outras”.Leia Mais

A terceira edição do Prêmio Cidades Sustentáveis recebeu 114 inscrições de boas práticas municipais, políticas inovadoras e bem-sucedidas na redução das desigualdades. Foram inscritos projetos e ações públicas de 61 localidades, distribuídas em 15 estados.

Na Bahia, Salvador e Ilhéus são as únicas cidades inscritas e concorrendo nesta edição, pois são signatárias do Programa Cidades Sustentáveis e das associações parceiras, fundamentais para a disseminação dos assuntos que tratam com esse objetivo.

A cerimônia de entrega do prêmio acontecerá no dia 18 de setembro, durante a conferência Catalisando Futuros Urbanos Sustentáveis. O encontro reúne o 3º Encontro da Plataforma Global Cidades Sustentáveis e a 2ª Conferência Internacional Cidades Sustentáveis. Especialistas vão fazer a análise das boas práticas inscritas, de acordo com os critérios estabelecidos.

A premiação irá considerar os resultados concretos e mensuráveis em três categorias: Desigualdade econômica (foco em gênero e raça), Acesso à serviços (Saúde, Educação e Infraestrutura) e Acessibilidade.

Neste ano, o prêmio é promovido pelo Programa Cidades Sustentáveis e Oxfam Brasil, em parceria com a Associação Brasileira de Municípios e Frente Nacional de Prefeitos.A iniciativa conta com apoio do CITinova, Fundação Ford e Instituto Arapyaú. Para saber mais, acesse o site www.cidadessustentaveis.org.br.