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Sul da Bahia registra casos de sarampo 

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) confirmou, nesta sexta-feira (29 ), mais cinco novos casos de sarampo no estado. Entre as pessoas doentes estão um morador de Camacan e outro de Ipiaú, municípios sul-baianos.O estado de saúde dos pacientes não foi informado. Os outros três doentes são de Andorinha, Feira de Santana e Ituberá.

De acordo com a Sesab, com as novas ocorrências, sobe para 40 o número de casos confirmados da doença entre moradores de municípios baianos. O Boletim Epidemiológico mostra que neste ano já foram notificados 735 casos suspeitos de sarampo no estado. Desse total, 404 foram descartados (55%) 293 (40%) permanecem em investigação, além dos 40 confirmados (5%).

CAMPANHA NACIONAL

A segunda etapa da Campanha de Vacinação contra o Sarampo se encerra neste sábado (30), com a realização do Dia D de Mobilização Nacional.A campanha, que começou no dia 18 de novembro, é fundamental para interromper a cadeia de transmissão da doença e tem como público-alvo os adultos de 20 a 29 anos não vacinados ou com esquema incompleto para o sarampo.

A vacinação para os adultos é feita com duas doses, e todos os 417 municípios do estado estão engajados na campanha. A população alvo a ser vacinada na Bahia é de 849.361 crianças de 1 ano a 1 ano 11 meses e 29 dias. Até no momento, já são quase 90% de crianças imunizadas.

A DOENÇA PODE SER FATAL

O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus que pode ser fatal. A transmissão do sarampo ocorre quando a pessoa infectada tosse, fala, espirra ou respire próximo a outras pessoas. Somente a vacina pode deter essa transmissão.

Os principais sintomas são febre acompanhada de tosse, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido, mal-estar intenso. Por volta de 3 a 5 dias podem aparecer outros sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas, que, em seguida, se espalham pelo corpo. Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de cinco anos.

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