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Orelhões abandonados em Itabuna e Ilhéus

Abandonado à própria sorte, inclusive à ação de vândalos e intempéries, o telefone público  (Orelhão), que numa determinada época foi fundamental aos brasileiros, perdeu a importância nos últimos 20 anos. Está praticamente desaparecendo das cidades.

No Calçadão da Ruy Barbosa, entre a Praça Adami e o Beco do Fuxico, em Itabuna, existem dois, mas apenas um dá ruído. Contudo, nos arredores ninguém vende mais o cartão para ligações. Aliás, pegou no monofone é um martírio para quem ousar pela quantidade de fungos e bactérias. Há anos que os orelhões não são limpos.

Que ninguém ouse, ou tenha a curiosidade da nossa repórter. Para manusear o monofone, ela se muniu de luvas e máscara, que adquiriu numa farmácia temendo os fungos, já que tem rinite alérgica… Os aparelhos também desapareceram dos bairros da cidade. No Monte Cristo, por exemplo, não existe um único que funcione. A mesma situação é verificada em outras áreas da cidade.

ILHÉUS

A situação é parecida na vizinha cidade de Ilhéus. É missão quase impossível encontrar um aparelho funcionando em bairros como Nelson Costa, Teotônio, São Domingos, São Miguel, Banco da Vitória, Hernani Sá, Malhado e Nossa Senhora da Vitória.

Desde dezembro de 2018, as companhias telefônicas desligaram quase 600 mil orelhões no país, uma redução de mais de 70%. E esse número vai continuar caindo. A expectativa é que restem apenas 160 mil orelhões. Ou ainda menos.

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