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O Ministério Público da Bahia (MP-BA) criou um Grupo de Trabalho emergencial para coordenar e integrar ações de acompanhamento das políticas públicas voltadas à prevenção e contenção do coronavírus em Itabuna.

O GT é formado pelos promotores de Justiça Rita de Cássia Pires Cavalcanti, Rafael Lima Pithon, Susila Ribeiro Machado, Dioneles Santana Filho, Renata Caldas Lazzarini, Patrick Pires da Costa, Fabrício Guida de Menezes, Cleide Ramos Reis e Inocêncio de Carvalho Santana.

Também foi instaurado procedimento administrativo para acompanhamento pelo GT das políticas e ações de combate à Covid-19 no município e expedidos ofícios à Secretaria de Saúde e à Vigilância Epidemiológica de Itabuna para que os órgãos forneçam informações sobre medidas adotadas dentro de um prazo de cinco dias.

Segundo a coordenadora do GT, promotora de Justiça Rita de Cássia Cavalcanti, a criação do grupo tem o objetivo de racionalizar e sistematizar a atuação do MP-BA em Itabuna a partir das informações que serão prestadas pelas autoridades.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Ela explicou que uma das principais preocupações do GT é verificar a situação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) dos profissionais de saúde, para que eles tenham condições de trabalhar protegidos, sem risco de contágio, evitando também a contaminação dos pacientes.

Outra preocupação são as políticas de prevenção e contenção da Covid-19 nos grupos vulneráveis, como a população em situação de rua, idosos, detentos, crianças, além da forma de utilização das verbas públicas e eventuais práticas de preços abusivos ao consumidor na venda de produtos usados para prevenção à doença.

Entre as informações solicitadas à Secretaria, estão a quantidade de hospitais (e quais) e de leitos que será utilizada para recebimento de pacientes contaminados, as medidas adotadas para conter a disseminação do vírus, a quantidade de EPIs disponibilizados e se foi elaborado plano de prevenção e enfrentamento ao novo coronavírus.

Também foram solicitadas à Vigilância informações sobre o monitoramento de casos suspeitos que não se encontram em isolamento, se há medidas de desinfecção sendo adotadas na rodoviária e se há kits de testagem para a Covid-19.

2 respostas

  1. Deve ser verificado o uso de EPI nas unidades básicas de saúde, pois o uso de uma mascara não é suficiente, devem levar em consideração que os profissionais de saúde também possui família, e as mesmas necessitam de proteção.

  2. Parabéns pela iniciativa. Realmente a nossa Cidade precisa de fiscalização das medidas adotadas e aplicação dos recursos destinados ao enfrentamento do inimigo invisível.

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