Setor de supermercados registra saldos de empregos|| Foto Eduardo Peret
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O setor de hiper e supermercados foi o que gerou mais empregos em 2018, ocupando 45,7 mil pessoas a mais em relação a 2017, totalizando 1,4 milhão de trabalhadores, além de liderar com 13,2% a participação na receita operacional líquida do comércio no ano.

O segmento de comércio por atacado de combustíveis foi para a segunda posição no ranking de participação. Os dados são da Pesquisa Anual do Comércio (PAC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A gerente de análise e disseminação do IBGE, Synthia Santana, explica que o aumento da ocupação nos hipermercados se destaca no contexto em que o varejo se manteve estável. “O volume de pessoas ocupadas nessa atividade aumentou apenas 3,5%, mas é uma característica dos hipermercados ter um porte elevado de pessoas por empresa, então mesmo pequenos ganhos tornam-se grandes diante das demais atividades”, analisa.

O setor de hipermercados e supermercados, também, foi o único a aumentar o tamanho médio das empresas em dez anos, com ocupação média passando de 82 para 99 pessoas por empresa. “É importante destacar que a classificação de supermercado é de uma empresa com área superior a 300 m², então a gente já está falando de importantes ganhos de escala na existência desse mercado”, complementa.

COMÉRCIO

Entre 2017 e 2018, o número de empregados no comércio como um todo subiu 0,3%, o que representa 28,8 mil pessoas a mais trabalhando no setor. Mas no mesmo período houve diminuição de 2,2% na quantidade de empresas e de 1,2% nas unidades locais, como lojas e filiais.

Ao todo, o setor ocupou cerca de 10,2 milhões de pessoas e pagou R$ 237,4 bilhões em remunerações. A atividade de Comércio gerou no total R$3,7 trilhões de receita operacional líquida, que é a receita bruta após as deduções, como impostos e cancelamentos.

A pesquisa divide as atividades comerciais em três segmentos: comércio de veículos, peças e motocicletas, comércio por atacado e comércio varejista. Entre 2017 e 2018, as maiores quedas foram no varejo, que teve, por exemplo, redução de 2% no número de unidades locais.

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