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Cacá diz que Marão agiu de forma “desumana e cruel” contra servidores

O candidato a prefeito de Ilhéus, Cacá Colchões (PP), se comprometeu a adotar providências para a reintegração dos servidores afastados pelo prefeito Mário Alexandre, o Marão, apesar de admitidos no período de 1983 a 1988. Cacá define a demissão dos servidores estáveis como “desumana e cruel”.

Com a companhia do seu vice, Everaldo Anunciação, Cacá conversou com uma comissão de servidores e ouviu relatos emocionados dos trabalhadores diante das dificuldades que suas famílias vivem, sem salário e muitos sendo alimentados com doações feitas pela sociedade e sindicatos.

Afastados desde janeiro de 2019, os servidores estáveis contratados na década de 80 ficaram sem salário, vale-alimentação ou qualquer outro benefício. Eles aguardam a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para a reparação de seus direitos trabalhistas.

Para Cacá, o prefeito “agiu com profunda maldade” contra os servidores e traiu “os acordos mantidos com as diretorias dos sindicatos e os afastou da Prefeitura após 34 anos” de serviços prestados ao município. “Isso é um erro histórico. O respeito a esses servidores é uma questão de Justiça”, afirmou Cacá.

O candidato a vice-prefeito Everaldo Anunciação disse que também já foi vítima desse tipo de ação política quando era servidor da Ceplac, mas resistiu e foi reintegrado pela Justiça. Para ele, o prefeito de Ilhéus tem um problema ético no trato dessas questões, além de não ter compromisso popular com o social.

Se eleito prefeito, Cacá afirmou que imediatamente reunirá os procuradores do município com os representantes jurídicos dos servidores afastados para encontrar uma solução diante desse problema. Ele observou que a atitude do prefeito “pode gerar precatórios milionários contra a Prefeitura”.

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