Rui Costa chora ao lembrar de pai que perdeu filha de 16 anos
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Rui Costa, governador da Bahia, chorou durante entrevista ao Jornal da Manhã, da TV Bahia, nesta segunda (1º), ao abordar a pandemia da covid-19 e falar de um pai que perdeu a filha de 16 anos, infectada pelo novo coronavírus. Emocionado, o governador não conseguia articular frases e os apresentadores fizeram intervenção, dizendo que entendiam a emoção de um pai diante de uma história de homem que perdeu a filha jovem para a doença.

Ao retomar a entrevista, Rui disse que está sendo difícil e duro o momento e as cobranças pelo reabertura de atividades não essenciais agora. Ontem, o estado registrava o mais alto índice de ocupação de leitos de UTI Covid-19. Municípios como Itabuna estavam com leitos para casos graves e moderados com 100% de ocupação.

– É duro você receber mensagem [com] as pessoas falando “e o meu negócio?” e “minha loja?”. O que é mais importante: é 48 horas de uma loja funcionando ou vidas humanas? – questionou o governador ao falar, também, da prorrogação, por mais dois dias das restrições às atividades não essenciais na Bahia.

Rui diz que gostaria que as pessoas usassem máscara e evitassem aglomeração e reclama dos negacionistas. “Infelizmente e definitivamente, o Brasil vai entrar para a história da pandemia como o país que pior tratou da doença”, afirmou, lembrando que, até dezembro, os Estados Unidos eram o país que pior tratava a pandemia. “Hoje, eles já estão com 45 milhões de americanos vacinados, porque o [novo] presidente da República, [Joe Biden, que assumiu em janeiro] mudou as prioridades e passou a cuidar da vida humana”.

A íntegra da entrevista de Rui Costa ao Jornal da Manhã pode ser conferida no vídeo abaixo.

2 respostas

  1. Boa tarde gostaria de saber sobre os transportes intermunicipais e internacionais terão uma mudança,e também gostaria de da uma opinião,os transportes deveria ter um aparelho para medir a temperatura dos passageiros quem apresentar alta na temperatura ser impedido de embarcar.

  2. A Bahia pede socorro,sou de Eunápolis, aqui só temos dez leitos e muitos muitos casos sendo descartados como objetos. Aprovo sim a decisão do governador,mas a prefeita daqui abriu tudo, derrubou o decreto, as lojas estão aglomeradas. É triste ver tamanha ignorância

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