Jovem gigante busca respostas para crescimento|| Foto Giro Ipiaú
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Um morador de Ipiaú, no sul da Bahia, vive um drama que parece longe do fim. Rodrigo Santos Mota, de 22 anos, chegou aos 2,23m, muito acima da média de altura dos brasileiros. A família busca, há 10 anos, uma resposta para o crescimento do jovem gigante, que já sofreu bullying.

A busca por um tratamento para fazer com que Rodrigo Mota crescesse em ritmo normal começou quando ele tinha 12 anos e media 1,70m. Quando ainda era criança, muitos médicos disseram que Mota tinha um pequeno tumor no cérebro que estaria levando a produção de muito hormônio. Isso seria o motivo do crescimento rápido, muito acima da média nacional.

O jovem ouviu que o problema seria resolvido com a retirada desse possível tumor. Outros médicos indicaram o tratamento com medicamento. Ele chegou a tomar remédios quando tinha 14 anos, que não resolveram. Nos anos seguintes, fez vários exames, com muitos diagnósticos. Mas nenhuma solução.

Há cerca de dois anos, Rodrigo Mota recebeu o diagnóstico de médicos do Hospital das Clínicas de Salvador que finalmente tinha parado de crescer. Por causa do crescimento incomum, ele sofreu bullying na escola e precisou de ajuda psicológica para tratar-se de uma depressão por ouvir os médicos falando das tantas doenças que teria.

Mas esse não foi único problema na vida do jovem do sul da Bahia. Por causa da altura, ele tinha dificuldade de encontrar uma cama para dormir. O sofrimento acabou depois que encontrou uma sob medida. Agora, torce para que a pandemia do novo coronavírus passe logo para retomar a busca por respostas sobre a estatura, conseguir um emprego e seguir com a vida adiante.

Uma resposta

  1. Lamentavelmente essas alterações envolvendo o desenvolvimento músculo/esquelético ligados ao crescimento postural dá-se em consequência de formação tumoral, geralmente CA no lobo superior da hipófise cujo tratamento requer uma complexa neurocirurgia envolvendo experiente neurocirurgião cancerologista, otorrinolaringologista, cirurgião bucomaxilofacial com assistência de cirurgião plástico facial. A complexidade se dá porque a cirurgia é feita através a dissecação e corte via lábio superior, soltura septo nasal cartilaginoso até o osso frontal da testa, entre os olhos por onde o neurocirurgião abrira um orifício para chegar à hipófise e remover a formação tumoral presente. Os riscos envolvem as inervações faciais inclusive o trigêmeo podendo resultar em paralisias faciais, dos movimentos labiais e até do olfato.

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