Operário trabalha em obra de trecho da Ferrovia Oeste-Leste || Foto GovBA
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A multinacional Bahia Mineração (Bamin) arrematou por R$ 32,7 milhões a subconcessão do trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que se estende por 537 quilômetros entre as cidades de Ilhéus e Caetité. O arremate foi pelo lance mínimo.

O Governo da Bahia emitiu nota sobre o leilão feito hoje (8) pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e destacou a atuação do Estado para a retomada da obra, “por entender a importância do equipamento para o desenvolvimento econômico”.

De acordo com o governo baiano, o trecho 1 tem mais de 80% concluído, com previsão de conclusão em 24 meses. Com o trecho 2, que chegará até Barreiras, a ferrovia funcionará como um corredor de escoamento de minérios do sudoeste baiano e da produção agrícola que vem do oeste.

PORTO SUL

A Fiol tem uma relação direta de dependência com o Porto Sul, localizado no distrito de Aritaguá, em Ilhéus, que está sendo constituído juridicamente como Sociedade de Propósito Específico (SPE), firmada entre o Estado da Bahia e a Bamin. A ferrovia vai transportar a produção de minérios e de grãos até o porto para que as cargas sejam distribuídas.

As obras começaram em novembro de 2020, com protocolos de segurança para evitar a disseminação da Covid-19. Essa etapa inclui a ponte erguida sobre o Rio Almada, que terá acessos pela BA-001 e BA-262.

O avanço físico da obra, até 30 de março de 2021, é de 18,45%. Esta primeira fase contempla as construções de todas as estruturas viárias internas que devem ser concluídas em 2022. O início da construção da parte marítima está previsto para julho.

Atualmente, segundo o governo estadual, as obras geram 400 empregos diretos e, no seu auge, os postos de trabalho indiretos chegarão a 1.200, “tendo ainda todas as licenças ambientais necessárias para a evolução”.

Para o secretário de infraestrutura do Estado, Marcus Cavalcanti, a Fiol e o Porto Sul vão proporcionar uma mudança não só para o desenvolvimento econômico do estado, mas também na infraestrutura rodoviária da Bahia. “A ferrovia é um avanço da estrutura logística não só do estado, mas do Brasil. A construção dos empreendimentos provocará alterações importantes de rodovias já existentes e a necessidade de implantação de outras. Além disso, vai reduzir o fluxo de cargas pesadas nos corredores rodoviários”.

2 respostas

  1. a matéria está errada….
    são 3 bilhões e fração;;;;

    Da Redação: Sr. Henrique, a Bamin arrematou a subconcessão pelo lance mínimo, R$ 32,7 milhões.

  2. Esse valor não paga um mês de cesta básica pras famílias que nesse momento passam fome no estado da Bahia… mas o desenvolvimento vem aí e com os 1.200 empregos que vão ter no pico da obra estamos feitos. Ainda mais porque só vão ser contratados ilheenses, tenhamos fé!

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