Agropecuaristas da Bahia precisam vacinar rebanho bovino.
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Os agropecuaristas da Bahia têm até o dia 31 de maio para vacinar os rebanhos contra a febre aftosa. O estado possui um rebanho de 10,7 milhões de cabeças de gado e há 23 anos é considerada zona livre de febre aftosa. A expectativa é de que, em 2023, seja retirada a vacina por conta da erradicação da doença em território baiano.

Segundo o diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Maurício Bacelar, a vacinação é obrigatória para todos os animais e inclui também os bubalinos. “Os animais mais jovens, bezerros, devem ter um cuidado especial, já que são mais vulneráveis. É importante destacar que a campanha só se encerra após a declaração de todo o rebanho. A declaração pode ser feita presencialmente nos escritórios da Adab ou pelo site”.

A Agência possui 384 escritórios espalhados pelos 27 Territórios de Identidade do estado. Além disso, a vacina de 2 ml poder ser comprada pelos produtores rurais em mais de mil pontos de revendas credenciados pela Adab.

MULTA POR ANIMAL

A avaliação para retirada da vacinação contra a febre aftosa na Bahia dependerá de auditorias e sorologia dos animais. Os produtores que não vacinarem pagarão multa no valor de R$ 53, por animal. Informações detalhadas sobre a vacinação contra a febre aftosa estão disponíveis no site da Adab.

A Bahia possui certificação de Área Livre de Febre Aftosa com Vacinação, tendo implementado a vacina de forma oficial em 1968. O coordenador do Programa Febre Aftosa da Adab, José Neder, destacou que a parceria com os produtores é fundamental para manter o estado como zona livre da doença.

“É muito importante que, ocorrendo qualquer suspeita da doença, o produtor comunique imediatamente a Agência para que possamos fazer o atendimento. É necessário que o produtor fique ainda mais atento ao seu rebanho e, se observar algum animal babando, mancando, salivando, deitado com o pelo arrepiado no rebanho, deve comunicar de imediato à Adab. Esse atendimento será gratuito e é imprescindível para que o estado possa avançar na retirada da vacina em 2023”, explicou.

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