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Na visita a Itabuna, o governador Jaques Wagner foi alvo de protestos de moradores do distrito de Taboquinhas, em Itacaré, e de deficientes visuais. Os moradores de Taboquinhas pedem a conclusão das obras da BA-654. As obras começaram e foram suspensas no ano passado. A estrada liga o distrito à sede de Itacaré e também à BR-101. Estudantes deixam de estudar por causa da condição da rodovia inacabada. A situação piora em dias chuvosos.
Um grupo de deficientes visuais exibe faixas e pede maior atenção do governador quanto à gratuidade nas linhas curtas e de tarifa única do transporte intermunicipal no sul da Bahia. Além de Wagner, o alvo dos deficientes é a Rota Transportes, que, segundo eles, não tem compromisso social. As faixas foram estendidas na FTC-Itabuna, onde o governador e prefeitos assinam o pacto “Todos Pela Educação”.

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Um grupo de 30 deficientes visuais interditou a BR-101 no final desta tarde, no trevo de acesso ao município de Buerarema, no sul da Bahia. É a continuidade dos protestos dos portadores de deficiência pela gratuidade nas linhas intermunicipais de ônibus que cobram tarifa única. O congestionamento chegou a quase cinco quilômetros nos dois sentidos da rodovia.
A pista foi liberada por volta das 18h pela Polícia Rodoviária Federal, após negociações com os deficientes. Como condição para desobstruir a rodovia, os deficientes exigiram da PRF que os três ônibus da Rota Transportes que servem à linha Itabuna-Buerarema fossem retidos e fossem levados para a praça principal de Buerarema, a Domingos Cabral, o que foi aceito pela polícia. Agora o protesto continua na praça.
Os deficientes visuais já realizaram quatro manifestações em Itabuna. Eles consideram como semiurbanas as linhas intermunicipais entre Itabuna e os municípios de Ilhéus, Buerarema, Barro Preto, Itajuípe e Itapé, pois a Rota cobra tarifa única entre estas cidades e as linhas são curtas. A empresa alega que não existe lei estadual que dê respaldo à gratuidade. Os portadores de deficiência visual retrucam e lembram da existência da Convenção dos Direitos da Pessoas com Deficiência (CDPD), da ONU, da qual o Brasil é signatário.

Tráfego na rodovia foi liberado após negociação dos deficientes com a PRF.

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A subseção da OAB-Itabuna, o Ministério Público estadual e a Associação Grapiúna dos Paraplégicos (AGP) entraram com medida cautelar contra a Rota e o Governo da Bahia, para que os deficientes visuais tenham assegurada a gratuidade nas linhas intermunicipais que cobram tarifa única no sul da Bahia.
A ação teve a assinatura de, pelo menos, dez deficientes visuais, das promotoras públicas Cleide Ramos e Renata Lazzarini e do presidente da OAB-Itabuna, Andirlei Nascimento. Eles alegam que a gratuidade é garantida pela Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CDPD), da qual o Brasil é signatário. A gratuidade valeria em linhas que partem de Itabuna para municípios como Ilhéus, Buerarema, Itajuípe e Barro Preto, consideradas com características semiurbanas.
Desde o mês passado, os deficientes visuais realizaram quatro protestos, o maior deles na última quarta (29), quando fecharam a avenida Inácio Tosta Filho, centro de Itabuna, por quatro horas, retendo ônibus da empresa. A Rota divulgou nota de esclarecimento em que afirma ser ilegal a concessão de gratuidade aos deficientes. A empresa alega que, para isso, necessitaria de lei estadual e não reconhece o previsto na CDPD.

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Nova calçada não possuía rampa e gerou protesto de deficientes (Foto Jorge Bittencourt).

A prefeitura de Itabuna está refazendo parte do novo (e contestado!) piso da avenida do Cinquentenário. Somente depois de muitos protestos da Fundação dos Deficientes do Sul da Bahia (Fundesb) e da Associação Grapiúna dos Paraplégicos (AGP), o município atendeu aos apelos e teve de quebrar parte da calçada para torná-la acessível com a instalação de rampas.

Os deficientes reclamavam da falta de acessibilidade desde o início da obra, mas a prefeitura resistia e só agora decidiu ouvi-los. Isso, claro, depois de a Fundesb ter acionado o Ministério Público estadual. Antes, o município dizia que o projeto era moderno e contemplava deficientes físicos e visuais.

A outra reclamação é contra o piso tátil já colocado em 40% da avenida. Estaria mal-assentado, desalinhado e muito próximo das portas dos estabelecimentos comerciais, o que provocaria transtornos para pessoas cegas transitarem pela Cinquentenário.

A obra não é comandada pelo secretário de Desenvolvimento Urbano, Fernando Vita, que revelou ter sido contrário à forma como o projeto foi implementado e reprova a qualidade do material adquirido para o piso da avenida (confira aqui). Daí não ser novidade a obra ter sido refeita.