Após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) confirmar a cassação da prefeita Ioná Queiroz (PT), a Justiça em Camamu determinou para a próxima terça-feira, 7, às 9 horas, a diplomação de José Américo (PR), no fórum local. Américo assume depois que Ioná foi cassada por abuso de poder econômico e compra de votos na eleição de 2008. A posse ocorrerá em solenidade na Câmara de Vereadores, também prevista para o período da manhã.
Enquanto isso, a prefeita cassada tenta manter-se no cargo apresentando recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Ioná Queiroz sofreu um duro golpe nesta semana com o posicionamento de Jackson Cabral. Fundador do PT em Camamu, Cabral defende a imediata expulsão de Ioná do partido.
Cabral acusa a prefeita cassada de ter negligenciado as bandeiras históricas do partido, ter promovido nepotismo em altíssimo grau. A família da prefeita controla 70% do orçamento do município e ocupa os principais cargos na prefeitura.
O fundador do PT de Camamu também acusa Ioná por diversas irregularidades, como desvio de recursos para construção de hospital e do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), além de ter prejudicado o PT no segundo turno da eleição presidencial, quando Dilma Rousseff perdeu para o tucano José Serra no município.
Um gol de Emerson, aos 16 minutos do segundo tempo, garantiu ao Fluminense o título do Brasileirão 2010, quebrando jejum de 26 anos.
O Flu bateu o Guarani por 1×0 e ergue e conquista o Brasileiro – ou equivalente – pela terceira vez (1970 e 1984 e 2010).
O time de Muricy Ramalho chegou ao título ao alcançar 71 pontos, dois a mais que o Cruzeiro e três à frente do Corinthians.
O Vitória tinha tudo para levar a melhor neste domingo, 05, quando aconteceu a última rodada do Brasileirão 2010 e a última chance para o leão rubro-negro garantir sua permanência na série A. Jogou em casa, no Barradão, onde sempre foi um adversário temido, mas dessa vez não conseguiu se impor diante do Atlético Goianiense, que também fazia uma partida de “vida ou morte”.
O leão fraquejou e, apático, não conseguiu marcar. O confronto terminou em um magro 0 x 0, resultado que só poderia favorecer ao Atlético Goianiense.
Os atletas do Vitória definiram o resultado como uma tragédia. Nas arquibancadas do Barradão, lágrimas dos milhares de torcedores da equipe baiana, enquanto uns 80 torcedores do Atlético, que compareceram ao estádio, faziam a festa…
Coisas do futebol!
A polícia confirmou até agora sete mortes no acidente ocorrido ao final da noite de ontem no quilômetro 412 da BR-101, no distrito de Itamarati, em Ibirapitanga. Um ônibus que transportava sacoleiros de Itabuna para Caruaru (PE) tentou fazer ultrapassagem e, para desviar de uma carreta, acabou caindo de uma ribanceira de 150 metros. Os corpos foram levados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itabuna, no sul da Bahia.
A polícia concluiu a identificação de mais três dos sete corpos trazidos para Itabuna. As três últimas vítimas identificadas Maria Damiana Costa da Silva, 49 anos, que residia no Pedro Jerônimo, Maria Raimunda Santos, 43 anos, residente no Fonseca, e Marlene Fernandes Ramos, 48 anos, que morava no São Lourenço, bairros de Itabuna.
As outras vítimas já identificadas anteriormente também são de Itabuna: Sônia Pereira Mendes, Ana Sirley Nazaré de Oliveira, do Santo Antônio, e o motorista reserva Jaime Nogueira de Jesus, conhecido como “Índio”. Uma sétima vítima, Everaldina Cruz de Jesus, era de Uruçuca.
Às 14h51min – O Departamento de Polícia Técnica de Valença informou ao PIMENTA que, ao contrário do noticiado, nenhum dos corpos de vítimas do acidente com sacoleiro foi encaminhado para lá.
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Do Bahia Notícias
A Justiça determinou a exumação do corpo do ex-deputado Luis Eduardo Magalhães, morto de ataque do coração em 1998, quando contava 43 anos. De acordo com a Revista Veja, o motivo para determinar o desenterro é um processo de reconhecimento de paternidade de um rapaz de 16 anos, supostamente fruto da relação extraconjugal de Luis Eduardo com Siméa Maria de Castro Antun.
Os dois teriam se conhecido em 1989, durante uma convenção do antigo PFL, em Brasília. Siméa, uma loira estonteante (na época), era conhecida na capital federal por ser garota propaganda de uma rede de lojas de imóveis, e foi contratada para trabalhar como recepcionista no gabinete do parlamentar. Logo em seguida, ela passou a morar no apê funcional de Luis Eduardo – a quem chamava de Luigi –, e só saiu de lá cinco anos mais tarde, quando engravidou. Siméa contou à Justiça que o deputado chegou a sugerir que ela fizesse aborto.
O relacionamento então acabou, mas a mulher continuou recebendo ajuda financeira do ex-caso. Com sua morte precoce, o pai dele, ACM, passou a bancá-la. Entretanto, o “Cabeça Branca” também veio a falecer, em 2007, e Siméa não teve mais a quem recorrer na família Magalhães. Resolveu então acionar o clã na Justiça, após um acerto verbal com os herdeiros
O Departamento de Polícia Técnica de Itabuna já recebeu os corpos de seis vítimas do acidente com o ônibus da empresa Transporte Central do Brasil, ocorrido no final da noite de ontem, na BR-101, proximidades do distrito de Itamarati.
Dos seis corpos que chegaram ao DPT, quatro já foram identificados. Três são de pessoas que residiam em Itabuna: Sônia Pereira Mendes, do bairro Nova Ferradas, Ana Sirley Nazaré de Oliveira, do Santo Antônio, e o motorista Jaime Nogueira de Jesus, também do bairro Santo Antônio. A outra vítima já identificada é Everaldina Cruz de Jesus, que morava em Uruçuca.
Outros passageiros do ônibus envolvido no acidente estão internados no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, e nos hospitais de Gandu e Ubaitaba. A informação é de que foram oito mortes e quase 40 feridos.
Walmir Rosário | ciadanoticia@ciadanoticia.com.br
O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, causa enormes prejuízos à imagem da cidade ao se posicionar ora apoiando o candidato à presidência da Câmara, Ruy Machado, ora o esquema do atual presidente Clóvis Loiola. Além de achincalhar o Poder Legislativo, o prefeito cria uma competição canibalista entre seus secretários, que passam a apoiar candidatos diferentes para a presidência da Câmara.
Essa prática, aliás, não é coisa nova e foi vista largamente durante a última campanha política, quando Azevedo apoiou, ou mandou apoiar, dezenas de candidatos a deputado (federal e estadual). Resultado, não proporcionou uma votação expressiva a nenhum deles, nivelando-se por baixo como um cabo eleitoral sem qualquer expressão.
Na própria Prefeitura, as opiniões eram muito divergentes – tanto na campanha política de 3 de outubro como na disputa pela Mesa da Câmara. Tanto naquela época como agora, o único secretário que demonstrou maturidade política foi o da Administração, Gilson Nascimento. Deu a maior votação – entre os secretários – ao seu candidato, nesse caso ao deputado federal Luiz Argôlo, enquanto os outros foram considerados inexpressivos.
Pois bem, a história se repetiu agora para a eleição da Mesa Diretora. Desde o início de negociações, o preferido de Gilson sempre foi o vereador Milton Cerqueira, porém o secretário costurou acordos, recuando quando necessário, galvanizando apoios na oposição, enfim, formando a chapa vitoriosa sob a liderança de Ruy Machado.
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Um grupo de sacoleiros que viajava neste sábado, 04, de Itabuna-BA para Caruaru-PE, teve a viagem interrompida por uma tragédia. Às 23 horas, na altura do distrito de Itamarati, município de Ibirapitanga, o ônibus da empresa Transporte Central do Brasil, que era utilizado pelos comerciantes, quase bate em uma carreta que invadiu a contramão.
Para se desviar do outro veículo, o motorista do ônibus, identificado como Jaime, saiu da pista e acabou caindo em uma ribanceira de aproximadamente 150 metros. O motorista e sete passageiras morreram no local e cerca de 40 pessoas ficaram feridas, segundo a reportagem do site Radar Notícias.
Os feridos foram levados para hospitais em Gandu e Ubaitaba, além do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna. Segundo o PIMENTA apurou, o número de mortos já pode chegar a 15.
Mais informações em instantes.
O artigo escrito pelo jornalista Elio Gaspari,, e publicado neste domingo n’O Globo, esclarece bastante porque a diplomacia brasileira tem enfrentado severo bombardeio da grande imprensa e da direitona conservadora.
Os americanos, cujos interesses têm no Brasil ferrenhos e engajados defensores, vêm há muito tempo procurando minar a supremacia do Itamaraty nas negociações internacionais. Aos olhos dos “donos do mundo”, os diplomatas tupiniquins agem com excessiva independência.
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ESCREVER NÃO É TRABALHO, É PASSATEMPO
Milton Rosário, integrante de qualquer lista, por menor que seja, dos melhores jornalistas de sua geração (além de ser gente de excepcional qualidade), me contou esta. Certa vez, o pai do poeta Telmo Padilha (foto) virou-se para o autor de Girassol do espanto e, olho no olho, o chamou à terra: “Meu filho, deixe esse negócio de escrever e arranje um trabalho decente, pois literatura não dá camisa a ninguém”. Telmo persistiu e obteve reconhecimento nacional, o que não invalida a lição de que intelectual, para ganhar uma camisa nova, precisa suar (e muito!) a antiga. Não temos tabela de preços nem sindicato como proteção – e escrever, diz o senso comum, não é trabalho, é passatempo.
JORNALISTA É QUEM VIVE DO JORNALISMO
“GANHARÁS O PÃO COM O SUOR DO TEXTO”
JORNALISMO DO DIFUSO E DO IMPALPÁVEL
PARA O BEM OU PARA O MAL, EIS O HÍFEN
Não há dúvida: a maior armadilha de nossa ortografia é o hífen. A depender do caso, ele é bem-vindo e bem-visto. É o hífen é do bem, digamos. Mas quando surge sem ser “convidado”, causa mal-estar e mau humor, deixa o leitor mal-humorado, faz o texto mal-amado, sugere que quem o escreve é mal-educado (mal-afortunado, em termos de língua culta). Aí, é o hífen do mal. Às vezes, ele é bendito, bem-visto, benquisto, benfeitor e bem-querido; noutras, é malnascido, malcuidado, malcriado, mal-ajambrado, mal-afamado, malvisto e, portanto, contra-indicado. É o contra-exemplo da boa construção.
GOVERNO MUDA GRAMÁTICA PORTUGUESA
O VEÍCULO DÁ SUA OPINIÃO NO EDITORIAL
CAVALO COM CHIFRES E COBRA COM ASAS
Se o prezado leitor (ou a prezada leitora!) concluiu que não se assina editorial, parabéns. Não se assina porque, se assinado, vira artigo “comum”, a espelhar a opinião do signatário, não mais do veículo. Editorial “assinado” se define com uma palavra de nossa língua culta pouco utilizada por nós, mas corriqueira em Portugal: contrafação – que vem a ser fraude, disfarce, fingimento, imitação, falsificação, e por aí vai. Editorial “assinado” é tudo isso (e mais alguma coisa), mas editorial não é. Será, mudando da língua erudita lusitana para a popular brasileira, um cavalo com chifres. Ou uma cobra com asas.
ROBERTO MARINHO E O EDITORIAL ASSINADO
Há tempos, o Jornal Nacional costumava, numa noite sim e na outra idem, antecipar o que O Globo publicaria no dia seguinte, como “o editorial do jornalista Roberto Marinho” – na foto, à direita do general Figueiredo. No afã de agradar ao chefe (ou, quem sabe, por ordem do mesmo), violentavam-se as regras e se desserviam as novas gerações de redatores. Essa contrafação (!) durou até quando apareceu no JN alguém com juízo e pôs cobro à farsa – ou Doutor Roberto se cansou da brincadeira. O fato é que este morreu e, para nosso alívio, resolveu, em definitivo, o problema. “Editorial do jornalista Roberto Marinho”: nunca mais.
A LEI DE MURPHY EM VISITA ÀS REDAÇÕES
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NOEL E A FÁBRICA QUE NÃO ERA DE TECIDOS
A POESIA RESISTINDO À INDUSTRIALIZAÇÃO
APESAR DOS ERROS, UM MOMENTO MÁGICO
(O.C.)
Debora Rodrigues esperou 48 anos – a vida inteira – pela sexta-feira passada, quando “finalmente” se submeteu a uma cirurgia de transgenitalização, conhecida como mudança de sexo. Nascida menino, ela cresceu sem saber qual banheiro frequentar. Debora saiu de Itambé, em Pernambuco, aos 17 anos, e não voltou mais.
Sem nunca ter sido aceita pela família – “meu pai me mandava dormir fora de casa, com os cachorros” -, se mudou para o Rio. Há cinco anos, uma amiga mostrou um recorte de jornal com a notícia de que no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio, era possível fazer a operação.
– Eu tinha esperança e ao mesmo tempo não tinha – conta Debora, que, na véspera da cirurgia, dizia que não se lembrava mais da longa espera: – Toda a humilhação e o sofrimento vão ficar para trás. Nunca mais vou ter dúvidas de em qual banheiro devo ir, vou ter vida nova.
No Brasil, a cada 12 dias, em média, um transexual encontra a mesma sensação de alívio. Desde agosto de 2008, a portaria 1.707, do Ministério da Saúde, autoriza o Sistema Único de Saúde (SUS) a realizar o procedimento.
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A atitude surpreendente e corajosa do diretório do PT, contrariando o prefeiturável Geraldo Simões, deixou muito gente sobressaltada
Marco Wense
Nesse lamaçal que toma conta da Câmara de Vereadores de Itabuna, sem precedente na história do Legislativo tupiniquim, o diretório do Partido dos Trabalhadores fez o que deveria ser feito.
O PT cuidou da sua imagem. O partido, defendendo candidatura própria à presidência da Casa, com o vereador Claudevane Leite, se livrou de qualquer responsabilidade diante da sujeira do processo eleitoral.
A legenda, presidida pela professora Miralva Moitinho, não pode ser acusada de ter sido conivente com o que pode acontecer em decorrência desse imbróglio protagonizado pelos “representantes do povo”.
O deputado Geraldo Simões caminhou em sentido contrário ao PT. Além de desconsiderar a decisão dos companheiros, aconselhou Claudevane a apoiar Ruy Machado, que terminou sendo “eleito”.
O ex-prefeito de Itabuna, para justificar sua posição, usa o forte argumento de que uma candidatura própria poderia contribuir para a vitória de Milton Gramacho, líder do prefeito Azevedo (DEM).
Fugindo de uma provável derrota, com a eleição de um azevista para o comando do Legislativo, Geraldo Simões, também de olho em um pedido de impeachment do chefe do Executivo, optou pelo apoio ao amigo Ruy Machado (PRP).
A atitude surpreendente e corajosa do diretório do PT, contrariando o prefeiturável Geraldo Simões, deixou muito gente sobressaltada. Sem entender “bulufa” nenhuma.
PS – Geraldo Simões é o Lula de Miralva. O PT está sob sua rigorosa batuta. Os adversários do ex-prefeito, incluindo aí muitos petistas, costumam dizer que Geraldo é o “coroné” do PT de Itabuna.
TRÊS REFEIÇÕES
O vereador Ruy Machado, sem dúvida um espertíssimo articulador político, do tipo que consegue dar nó em pingo de éter, tomava café da manhã com o prefeito Azevedo (DEM), almoçava com Fernando Gomes (PMDB) e jantava com Geraldo Simões (PT).
Agora, depois da eleição para a presidência da Câmara Municipal, com o apoio entusiasmado de Geraldo Simões, o Capitão e o ex-alcaide não querem mais saber do tititi de Ruy, já que o edil está afinadíssimo com o petista.
Sobrou para Geraldo Simões, que vai ter que “bancar” as três refeições de Ruy Machado (PRP).
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.
De olhar agudo e faro apuradíssimo, o procurador e blogueiro Israel Nunes investigou as doações de campanha recebidas pela deputada estadual Ângela Sousa. E constatou que a parlamentar obteve recursos de empresas que fornecem produtos à Secretaria da Assistência Social de Ilhéus
Como se sabe, a Secretaria é da cota da deputada no goveno ilheense e até pouco tempo a pasta estava sob o comando do contabilista Augusto Macedo, homem da mais estrita confiança de Ângela Sousa. Recentemente, ele foi afastado do cargo, sob acusação de desvio de recursos.
Em seu blog, o procurador divulga os nomes das empresas e também das pessoas físicas que figuram como doadores da campanha da deputada. Entre os beneméritos, um dos que despontam é o próprio Macedo.
Confira.
O repórter Fábio Roberto, do PIMENTA, entrevistou neste sábado, 04, o juiz da Comarca de Buerarema, Antônio Hygino. Ele falou sobre a crise de segurança enfrentada por aquela cidade, situada a 18 quilômetros de Itabuna.
A entrevista se deu após o registro de dois homicídios, que podem ter relação com a liberação em massa dos presos que ocupavam a cadeia pública de Buerarema. A carceragem foi interditada pelo juiz, que deu provimento a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público contra o Governo da Bahia.
Hygino não poupa críticas ao governo, sustentando que este se omitiu quando chamado a resolver a situação da cadeia pública. O magistrado também voltou a afirmar que não tomou isoladamente a decisão de liberar os presos.
Clique abaixo para ouvir:
O promotor Yuri Lopes negou que o Ministério Público seja “tolerante” às condições precárias de abate e transporte de carne em Itabuna, alegação ontem usada por uma veterinária da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), para liberar 2,2 mil quilos de carne apreendidos pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE). “A polícia está de parabéns. A carne deveria ser incinerada e de modo algum destinada ao consumo”, afirmou ao PIMENTA.
A promotoria move ação civil pública requerendo a interdição do matadouro local. A Justiça determinou nova perícia para verificar a situação sanitária do referido matadouro. A perícia deve ser feita pela Adab.
O promotor afirmou que custa a acreditar que a Adab tenha liberado a carne sob alegação de tolerância por parte do MP.
Yuri Lopes explicou que a fiscalização do transporte intermunicipal de carne é de competência da agência de defesa agropecuária, enquanto a vigilância sanitária local é responsável pela fiscalização da venda da carne no município.
– Ambas devem ser realizadas independentemente de qualquer solicitação do Ministério Público. Até porque estas instituições existem para atender esta finalidade e, por isso, ambas possuem fiscais – observa.
Lopes diz ser um “equívoco” atribuir ao Ministério Público a tarefa de fiscalizar o transporte e venda de carne. “Na verdade, a atuação do MP ocorre justamente porque os órgãos de vigilância sanitária não cumprem sua tarefa primordial”.