Fotografia que compõe obra digital de Ana Lee que será lançada hoje (14)
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O livro fotográfico Loiro Pivete: Da Margem ao Centro, da fotógrafa baiana Ana Lee, será lançado nesta sexta-feira (14), às 20h, pelo site Loiro Pivete. O fotolivro se embala no movimento estético de descoloração e pintura de cabelo de jovens negros de Ilhéus (BA) e pode ser baixado, gratuitamente (confira abaixo). O projeto da fotógrafa foi construído com intuito de fortalecer narrativas e valorizar a criatividade e ousadia da moda periférica, que atravessa estruturas, olhares e redefine noções de autoestima e identidade.

O fenômeno, popularmente conhecido como Loiro Pivete, está vinculado a ritmos periféricos como o pagodão baiano e o funk carioca e se estabelece como uma forma de pensar moda a partir de referências de dentro da própria comunidade, como define Ana Lee, uma das fotógrafas mais requisitadas do sul-baiano.

Para compor o livro fotográfico, Ana Lee registrou imagens e essências de crianças e jovens nas comunidades onde moram. “Acredito no potencial da arte, cultura e beleza humana na construção de uma sociedade mais justa, plural e diversa, com indivíduos respeitados por sua identidade e estilo, admirados por sua ousadia e inteligência, uma sociedade onde ser pivete seja símbolo de alegria, irreverência e criatividade”, destaca a fotógrafa.

Imagens da iniciativa estão disponíveis no Instagram @loiro.pivete. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal. O livro pode ser baixado gratuitamente.

SERVIÇO
Loiro Pivete: Da Margem Ao Centro, da fotógrafa Ana Lee
Quando: 14 de Maio, às 20h
Onde: www.loiropivete.com.br/ Instagram / Youtube

Show também vai marcar lançamento do primeiro álbum da banda itabunense
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A banda itabunense Manzuá vai se apresentar neste sábado (27), às 16 horas, no encerramento da 7ª edição do Festival de Cinema Baiano (Feciba). O show será transmitido ao vivo pelo canal do Feciba no Youtube.

A apresentação vai marcar também o lançamento do álbum homônimo da Manzuá, o primeiro da banda. O PIMENTA conversou com dois artistas do grupo, Mither Amorim e Briza Aziz, sobre o trabalho autoral – relembre aqui.

PROGRAMAÇÃO

Os 10 longas, 10 médias e 30 curtas-metragens que estão na grade de programação do festival ainda podem ser assistidos até as 22h desta sexta-feira (26), no site www.feciba.com.br/2021.

Com o tema ‘Dentro de casa, asa’, esta edição se destaca por conectar os filmes com o público, pela primeira vez, exclusivamente por meio da internet. O evento é uma produção do Núcleo de Produções Artísticas (Núproart) e da Voo Audiovisual e tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

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valéria santana artigoValéria Santana

Os Jogos Panamericanos de 2007 foram um fiasco em termos de investimentos, que ficaram centrados apenas nos equipamentos esportivos, e uma grande parte deles não gerou retorno para a cidade do Rio de Janeiro.

Tenho visto muitas manifestações, principalmente no Facebook, sobre os investimentos para a construção dos estádios que irão sediar os jogos da Copa do Mundo. Acredito que toda manifestação em prol de uma causa justa é valida. Mas vamos lá. Se o governo resolvesse não investir na melhoria dos estádios, o que os brasileiros estariam falando agora? Afinal, somos o País do Futebol, aqui a maioria gosta desse esporte, pratica e até mesmo deixa de fazer muita coisa para assistir aos jogos do seu time preferido.
A questão não é se fez ou deixou de fazer, se investiu nos estádios e deixou a educação e a saúde, por exemplo, de lado. (Afinal, todos nós sabemos que esses dois quesitos são uma “m….” por aqui). Mas, analisando a copa do mundo em outros lugares, vi que toda mobilização para a realização desse evento realmente beneficiou a população.
As avenidas, o transporte e a qualidade de vida da população mudaram, não só na época do evento, mas em longo prazo. Além da beleza dos estádios. Afinal, creio que é isso que se busca para o país quando se resolve candidatar-se a sede desse maravilhoso evento. A Alemanha, em 2006, e os Estados Unidos em 1994, são os melhores exemplos de sucesso.
O Brasil está recebendo mais de 183 bilhões de reais em investimentos para a copa. E isso inclui modernização dos aeroportos, telecomunicações, segurança, qualificação profissional, mobilidade urbana, energia e saúde. Já estamos bem perto da Copa das Confederações; alguns jogos para testes já estão sendo realizados, e, claro, que tudo isso é uma oportunidade de verificar a infraestrutura dos estádios e as condições dos municípios-sede.
Porém, o que me preocupa é que até agora só tenho visto em funcionamento para a copa de 2014 os estádios. Será que os outros investimentos ficarão para outra copa? Outro ponto a ser observado na construção desses estádios são as pessoas responsáveis pelos projetos. Ou eles não são daqui, ou não assistem aos telejornais.
Ficaram bonitos? Sim. Mas, aqui pra nós, com o dinheiro que se gastou poderia ter ficado melhor. Além disso, fizeram um estádio para pessoas educadas (eles esqueceram que somos brasileiros e que invadir estádio é a coisa mais normal por aqui). Um exemplo de falta de educação foram as caxirolas no último BA-VI. Eu estou achando que o sonho de sediar a copa pode se transformar em um belo pesadelo.
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