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Teodorico Majestade é um dos sucessos do Teatro Popular de Ilhéus (Foto Karoline Vital).
Teodorico Majestade é um dos sucessos do Teatro Popular de Ilhéus (Foto Karoline Vital).

O segundo final de semana de setembro será recheado de boas atrações teatrais no Centro de Cultura Adonais Filho, em Itabuna. Além do Comício Gargalhada, com o global Rodrigo Sant´anna, o palco do CCAF receberá duas peças do Teatro Popular de Ilhéus (TPI).

Teodorico Majestade – as últimas horas de um prefeito será encenada no dia 13 no palco do centro de cultura. No sábado (14), é a vez d´O Inspetor geral, outra grande criação do Teatro Popular de Ilhéus.

Teodorico… contra as desventuras de um prefeito de vários esquemas, enquanto O Inspetor… traz a saga de um vice-prefeito que ganha o poder com a cassação de Teodorico. As duas peças são inspiradas na crise política vivida em Ilhéus no último período da década passada.

A qualidade do texto, direção, produção e elenco fez com que as produções fossem indicadas a prêmios nacionais como o Braskem. Apesar de grande sucesso em temporadas em outros estados, as peças não tinham entrada em cartaz na vizinha Itabuna.

O “reparo” ocorre justamente no período em que o Teatro Popular de Ilhéus entra na “maioridade”: está completando 18 anos neste mês de agosto. Para comemorar a data, há programação especial na Tenda do TPI sempre de quinta a sábado, a partir das 20h. A partir de hoje e até sábado (15 a 17), a peça em cartaz é 1789, a mais nova produção ilheense.

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Produção, texto e dinamismo de "1789" empolgam público (Foto Felipe de Paula).
Produção, texto e dinamismo de “1789” empolgam público (Foto Felipe de Paula).

A temporada de 1789 na tenda do Teatro Popular de Ilhéus (TPI), na Avenida Soares Lopes, chega ao fim nesta semana com apresentações nesta quarta e amanhã (24 e 25), às 20 horas. A montagem conta a história do levante de escravos do Engenho de Santana, em Ilhéus, ocorrido no século XVIII.

Além do pano de fundo histórico, a peça trata de questões como relação entre patrões e empregados, direitos humanos e responsabilidade social, segundo o autor e diretor, Romualdo Lisboa. O elenco é composto por 20 atores, músicos e bailarinos. 1789 mistura história e ficção, contada de forma dinâmica.

A trilha sonora e direção musical do espetátculo têm assinatura de Elielton Cabeça. Zebrinha responde pela coreografia. Guto Pacheco assina a maquiagem da peça que tem como produtor Pawlo Cidade. O espetáculo é patrocinado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia.

SERVIÇO
Peça: 1789
Quando: Dias 24 e 25
Horário: 20h
Local: Tenda do TPI (Avenida Soares Lopes)
Ingressos: R$ 20,00 / R$ 10,00 (meia)
Vendas no cartão de crédito

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Espetáculo lembra a revolta dos escravos no Engenho de Santana (foto Felipe de Paula)
Espetáculo lembra a revolta dos escravos no Engenho de Santana (foto Felipe de Paula)

Num momento em que o Brasil é palco de um levante das massas, o Teatro Popular de Ilhéus volta ao século XVIII para contar a história da revolta dos escravos do Engenho de Santana, ocorrida em Ilhéus entre os anos de 1789 e 1791. Episódio emblemático na reação do povo negro contra o trabalho escravo e as condições desumanas a que era submetido, a rebelião será encenada no palco por um elenco formado por 20 componentes, entre atores, atrizes e músicos do TPI, ao lado de membros do terreiro Matamba Tombenci Neto.
A estreia  de 1789 acontece no dia 2 de julho, data da Independência da Bahia, com apresentação às 20 horas na Tenda do TPI, na Avenida Soares Lopes, e a montagem fica em cartaz até o final de julho, de quarta a sábado, no mesmo horário . Os ingressos podem ser adquiridos no local, a R$ 20 e R$ 10 (meia entrada).
O espetáculo é assinado por Romualdo Lisboa, que também responde pela direção geral. A direção musical é de Elielton Cabeça e a produção, de Pawlo Cidade. 1789 foi um dos contemplados pelo edital setorial de teatro do Fundo de Cultura da Bahia