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Wagner faz balanço do ano e projeta segundo mandato (Foto Manu Dias).

O governador Jaques Wagner teve encontro com jornalistas dos principais veículos de comunicação da Bahia. Contratempos impediram este blog de atender ao convite, mas sabe-se que o almoço tornou-se uma legítima prestação de contas dos quatro primeiros anos de governo e projeção para o novo mandato que se inicia em 2011.

Wagner diz que este novo mandato será de uma gestão mais moderna, após “azeitar” a máquina. O governador chamou atenção para um fato importante: secretaria não será espaço para cabo eleitoral. Ou seja, que os aliados indiquem nomes que possam contribuir para o governo. Sobrou estocada para Geddel Vieira Lima e alertas para o futuro ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), para que não siga o exemplo do ex-ministro peemedebista.
O petista também falou de projetos  importantes para o segundo mandato, como o Complexo Intermodal Porto Sul, que prevê investimentos de R$ 6,5 bilhões e a construção de porto, aeroporto e a Ferrovia Oeste-Leste, que integrará a região Norte e Centro-Oeste brasileiras ao sul da Bahia.

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César Borges | cesarborges@senador.gov.br

A história e a literatura são repletas de exemplos de que sempre foi mais fácil alimentar o antagonismo e a desconfiança que abrir o diálogo e a cooperação.

Diante disto, muitos se perguntam, de que vale dialogar e reduzir as distâncias? Alguém responderá: o inimigo nos mantém unido.

Defenderão identidade, cultura, pureza ideológica. Dirão que água e óleo não se misturam! Eles não se importam se a intolerância vai dividir e enfraquecer a sociedade, drenando energia que poderia ser canalizada para a luta pelo desenvolvimento comum.

“Dirão que água e óleo não se misturam! Eles não se importam se a intolerância vai dividir e enfraquecer a sociedade”

Diante dessas dificuldades, por que então um governador e um senador que estão em margens opostas do rio deveriam arriscar suas posições políticas confortáveis para dialogar entre si? Não posso falar pelo governador Jaques Wagner, mas, de minha parte, acredito, francamente, que todo diálogo leva à maturidade e sabedoria. A cooperação entre as forças políticas pode ajudar a Bahia a ser mais forte no plano nacional, enquanto instiga debate franco e transparente, sem que ninguém seja subjugado ou tenha que abdicar da história pessoal. Esta é a nova política que defendo para a Bahia.

Os frutos desse diálogo, que se faz à luz do sol, ajudaram muito nosso Estado. Conjuntamente, atuamos no Senado e no governo federal para garantir o trecho baiano da Ferrovia Oeste-Leste, que esteve ameaçado por uma emenda parlamentar de Minas Gerais.

Também foi trabalho comum trazer para a Bahia recursos de recuperação de estradas, através de um ministério comandado pelo meu partido, o PR. Outro exemplo é a renovação dos benefícios da Ford, um esforço do governador junto ao presidente Lula que relatei no Senado, aprovada agora.

Foi uma cooperação responsável e republicana.

Isto não quer dizer que vá ocorrer uma aliança política para as eleições de 2010.

Estamos analisando o convite do governador, mas há outros fatores que precisam ser levados em conta e é isto que estou fazendo: dialogando com todas as forças, para que o PR não seja caudatário de nenhum partido, mas seja um parceiro, porque tem sua própria contribuição a dar aos projetos que estão em debate, fruto da experiência de seus membros.

Por isto, converso também com o PMDB do ministro Geddel Vieira Lima, sem esquecer meus antigos companheiros, porque política não se faz com exclusão ou isolamento.

Entretanto, agora que se aproxima a eleição, querem interditar o diálogo e nos fazer reféns do passado. Aprendi com o senador Antonio Carlos Magalhães que a Bahia vem em primeiro lugar e que os baianos exigem isto; com Luís Eduardo, que o diálogo pode reduzir as diferenças políticas. O próprio Luís Eduardo buscou uma ampla coalizão para governar a Bahia, projeto que Deus não quis que ele concluísse e que me coube tentar implementar. Os três candidatos a governador também querem ampliar suas alianças, porque sabem que a tarefa de governar a Bahia exige parcerias.

Esta semana, assisti ao filme Invictus, que conta um episódio inspirador na vida de Nelson Mandela. Eleito para presidir a África do Sul, ele arriscou o prestígio para unir o país em torno da seleção de rúgbi, identificada com o antigo regime. Mandela poderia ter recuado, mas superou a desconfiança dos brancos e negros, e hoje temos uma democracia multirracial na África. Foi uma união simbólica que deu suporte à conciliação do país. Mandela explicou aos companheiros: “Se eu não posso mudar diante de uma nova circunstância, como posso querer que os outros mudem?” Modestamente, me associo ao líder sul-africano.

Quando deixei meu antigo partido e me filiei ao PR, em 2007, disse que não queria ser prisioneiro do ressentimento. “Meu partido é a Bahia”, afirmei. Compreendi que fui eleito para uma realidade que mudou, e que não era correto tentar refazer a decisão do eleitor, salvo no momento próprio, que é agora, na eleição. Desse modo, ouvindo Geddel, Paulo Souto, Wagner, com respeito e atenção, vamos encontrar afinidade com a melhor agenda para os baianos. Um novo modo de fazer política toma forma na Bahia, mesmo sob combate dos radicais; independente de quem o PR vir a apoiar, a política baiana já não é mais a mesma.

César Borges é senador da Bahia e presidente do PR-BA.

Artigo extraído da edição de hoje do jornal A Tarde.

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O governador Jaques Wagner fará um confronto de resultados dos seus primeiros três anos de governo com os 16 anos de carlismo na sua mensagem de abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa baiana, apurou o Pimenta. Avalia tratar-se de um embate (de passado x presente) de vitória tranquila.

A mensagem está praticamente pronta, mas ainda passará por pequenos ajustes. A abertura dos trabalhos de 2010 será às 10h desta quinta-feira, 18, no plenário, transmitido pela TV Assembleia e pelo blog da Agecom (www.imprensawagner.wordpress.com).

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Após dois títulos de vice, a Escola Unidos da Tijuca chega ao título de campeã da divisão especial do carnaval do Rio de Janeiro. A apuração terminou há pouco. A Tijuca obteve 299,9 pontos. A escola Grande Rio ficou com o vice do desfile de 2010 (299,40). Quem cai para o grupo de acesso é a Viradouro (290,50).

A escola campeã explorou os segredos da humanidade, apelou à ilusão de ótica e prestou homenagem ao cantor pop Michael Jackson no sambódromo da Marques de Sapucaí. Último título da escola foi em 1936.

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A oposição decidiu acionar a Justiça Eleitoral contra as viagens do presidente Lula e a ministra e presidenciável Dilma Roussef. Na semana passada, o casal petista percorreu grandes trechos do rio São Francisco, a pretexto de acompanhar de perto (e de olhos bem abertos) as obras de revitalização e transposição do rio.

A oposição estrilou e Lula aproveitou o lançamento do PAC das Cidades Histórias, em Minas, para desdenhar de seus opositores. Ao lado dele, estava um cotado a presidenciável, Aécio Neves (PSDB). “Só peço calma [à oposição], porque nós ainda nem começamos a inaugurar o que nós temos a inaugurar nesse país. Tem muita coisa que ainda vai acontecer”.

Acompanhe a alfinetada presidencial:

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Fábio Lima sonha com a Assembleia Legislativa.
Fábio Lima sonha com a Assembleia Legislativa.

O itabunense e ex-líder estudantil Fábio Lima corre atrás de apoios para viabilizar a sua candidatura a deputado estadual. Por enquanto, decidido está que seu destino partidário será o PTdoB. Conversou com a presidente da legenda na Bahia, Dilma Gramacho, e ficou definido também que o partido passará por mudanças em Itabuna.

Fábio diz que terá o apoio do deputado federal Roberto Brito e a sua candidatura estará casada com a do parlamentar em, pelo menos, 40 municípios. O itabunense é assessor do deputado.

A definição de sua pré-candidatura ocorreu em conversa com Dilma Gramacho, há quase duas semanas. De  lá para cá, Fábio ‘se jogou’ no sonho e conversa com lideranças comunitárias para dar mais consistência ao projeto.

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Zé Neto, Tarcísio, assessor e Wagner em audiência no CAB, em agosto.
Zé Neto, Tarcísio, assessor e Wagner em audiência no CAB, em agosto.

Acompanhado do prefeito Tarcízio Pimenta (DEM), o governador Jaques Wagner abriu a 34ª Expofeira, em Feira de Santana, e reafirmou que, “no palanque da reeleição, em 2010, há lugar para todas as forças interessadas em levar adiante o projeto de desenvolvimento e justiça social” da Bahia. “Sei que o prefeito de Feira de Santana tem caminhado com outras forças, mas, se depender da minha vontade, ele estará ao meu lado no ano que vem”, disse.

Tarcízio agradeceu a Wagner e ao Governo da Bahia tanto pelo apoio na realização do evento como pelos esforços para que o Parque de Exposições João Martins da Silva, onde a Expofeira é realizada, recupere sua importância. Demonstrando abertura para trabalhar em parceria com o governo, o prefeito de Feira apresentou a Wagner um projeto de remodelagem do local para transformá-lo em um parque multiuso.

Wagner voltou a fazer distinção entre política e gestão. “Respeito a vontade soberana da população de Feira de Santana, que legitimou o prefeito Tarcízio Pimenta como seu governante, assim como o povo da Bahia fez comigo, elegendo-me seu governador; eventuais diferenças políticas não podem prejudicar os interesses populares”.

Ainda no palanque da feira, quem assistia aos discursos eram os deputados José Neto (PT) e Colbert Martins (PMDB), adversários de Tarcízio no campo político. Neto, no entanto, trabalha de forma harmônica com o atual prefeito.

Ainda sobre a composição para 2010, Wagner relembrou que os que sempre estiveram com ele jamais serão esquecidos, porém novos nomes continuarão a ser agregados, convidados por ele, e entrarão pela porta da frente. A Expofeira, aberta hoje, termina no próximo dia 13.