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Baianas fizeram protesto e se articularam por liberação do acarajé na Fonte.
Baianas fizeram protesto e se articularam por liberação do acarajé na Fonte.

A coluna Painel FC, do caderno de Esportes da Folha, trouxe hoje um pouco dos bastidores da pressão que as baianas de acarajé fizeram para que a velha Fifa, a entidade máxima do futebol, liberasse a venda do quitute nos arredores da Fonte Nova, em Salvador, na Copa das Confederações.
Quem conta a história é Rita Santos, presidente da Associação das Baianas de Acarajé (Abam) e mãe do goleiro Felipe, do Flamengo.
A pressão de oito meses em cima da velha e poderosa Fifa  envolveu abaixo-assinado com 17 mil nomes e “pressão pessoal feita por ela junto a políticos” como o governador Jaques Wagner.
A Fifa acabou liberando seis baianas para trabalhar no estádio. Para Rita, o número baixo “é melhor do que se não tivesse ninguém”.
Quanto ao preço do quitute na Fonte, cravado em 8 paus, ela entra na filosofia Fifa de arrochar o torcedor: “Lá dentro [do estádio] tudo é cara mesmo…”.
A baiana contou a história ao repórter da sucursal da Folha em Salvador, Nelson Barros Neto.