Funcionário da Biosanear em serviço no Centro
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A Prefeitura de Itabuna anunciou, nesta terça-feira (7), o acordo da Biosanear, responsável pela coleta de lixo na cidade, com o Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Sul e Extremo-Sul da Bahia (Sindlimp), firmado ontem (6), em Salvador, com a mediação do prefeito Augusto Castro (PSD). No ato, o presidente Zé Carlos representou o Sindlimp, e o empresário Leandro Chaves, a Biosanear.

A empresa concedeu reajuste salarial de 10% e aumentou o tíquete-alimentação dos agentes de limpeza em 12%, conforme o dirigente do Sindlimp. Ontem (6), o secretário de Governo de Itabuna, Rosivaldo Pinheiro, antecipou ao PIMENTA que o serviço foi normalizado desde sábado (4), quando a Prefeitura iniciou força-tarefa no setor.

O desfecho da reunião assegura o trabalho em ritmo normal, com os dois turnos diários. Durante a operação tartaruga, na semana passada, ao invés de 16h, as equipes da empresa terceirizada trabalharam 7h por dia. Isso deixou bairros cheios de lixo no Dia de Finados e sexta-feira (3). A mobilização também já havia deixado o Centro Comercial sem coleta, na quarta-feira (1º).

Antes do acordo, o Sindlimp chegou a anunciar que os trabalhadores entrariam em greve nesta semana, caso o diálogo com a empresa não evoluísse para o consenso.

Empresas de ônibus fazem acordo para pagar dívida com trabalhadores em Itabuna
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Acaba de ser homologado um acordo que beneficiará 485 rodoviários que têm processos trabalhistas na fase de execução contra as empresas Transporte Urbano São Miguel de Itabuna e Transporte São Miguel de Uberlândia. Os trabalhadores receberão o total de R$ 6.228.477,05, parcelados.

A transação judicial foi homologada pela coordenadora Polo Especializado em Execução da Região Sul (Polo 5) do TRT-5, juíza Mônica Aguiar Sapucaia. De acordo com o  Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, o montante será pago em 11 parcelas sucessivas e abrange 186 processos, sendo um deles uma ação coletiva. Conforme apurado pelo PIMENTA, são trabalhadores desligados das empresas durante a pandemia da Covid-19.

A juíza Mônica Sapucaia informa que, antes da celebração da transação, foram realizadas cinco reuniões com a participação dos advogados da parte credora e da parte devedora. “Esses encontros foram essenciais a fim de que, por meio de um escuta ativa, as partes explicitassem os sentimentos e os ressentimentos, e para que o diálogo fosse retomado. Também, para que houvesse o firme compromisso da empresa acerca da resignificação da sua imagem perante os credores trabalhistas”.

DIFICULDADES DURANTE A PANDEMIA

A magistrada acrescenta que as empresas enfrentaram problemas financeiros durante a pandemia, e, assim, as dificuldades para honrar suas dívidas foram acumuladas. No entanto, diante do elevado passivo trabalhista, com a finalidade de permitir a continuidade da atividade, era essencial estabelecer um cronograma de pagamento parcelado da dívida, objeto das reuniões mencionadas.

A juíza coordenadora destaca a importância da transação homologada, tendo em vista o número de beneficiários, bem como o valor da extensão da dívida de R$ 6.228.477,05, que finalmente será paga em parcelas sucessivas. “A participação dos advogados foi fundamental para que a transação fosse ultimada, na medida em que contribuíram para a criação das alternativas para a solução dos processos”, aponta a magistrada.

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Acordo pode ter influência no projeto Porto Sul
Acordo pode ter influência no projeto Porto Sul

Um acordo judicial firmado em Londres pode ter influência direta no projeto do Porto Sul, em Ilhéus. A transação envolve os grupos Zamin/Ardila e a Eurasian Natural Resources Corporation (ENRC), que comprou do primeiro a Bahia Mineração (Bamin), empresa parceira do Governo da Bahia na construção do complexo portuário.

Os dois grupos vinham brigando há anos na justiça inglesa e o conflito chegou a ser notícia no jornal britânico The Independent. A Zamin acusava a ENRC de não pagar a última parcela referente à aquisição do projeto Pedra de Ferro, que inclui a jazida em Caetité, de onde será extraído o minério que a Bahia Mineração pretende exportar pelo Porto Sul.

Segundo nota distribuída pela ENRC, o resultado do acordo, que é confidencial, foi considerado “muito positivo”. A reivindicação da Zamin contra a ENRC está relacionada a um pagamento no valor de U$ 300 milhões.

A construção do Porto Sul já teve concluído seu processo de licenciamento ambiental, mas as obras na zona norte ainda não começaram. Neste mês, o governador Rui Costa visitou a China e assinou acordos com grupos interessados em investir no projeto. Segundo o governo, o empreendimento é prioritário.

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Cachoeira roda com veículos mais velhos  (Foto Waldyr Gomes/Arquivo).
Cachoeira roda com veículos mais velhos (Foto Waldyr Gomes/Arquivo).

As duas empresas de ônibus de Itabuna quebraram acordo de renovação da frota até o aniversário da cidade, dia 28 de julho. Para obterem reajuste da tarifa de R$ 2,20 para R$ 2,50, as empresas concordaram em renovar a frota com 15 ônibus com, no máximo, cinco anos de uso e outros 15 zero quilômetro.

Logo após o acordo, a São Miguel colocou em circulação veículos com seis anos de uso. Na semana passada, a Expresso Rio Cachoeira foi além. A empresa adquiriu três veículos com sete anos de uso, segundo informações do sistema do Denatran.

Com número de ordem 38601, 38602 e 38604, os veículos da Cachoeira são Volkswagen, carroceria Comil, modelo 2008. Os veículos mais velhos que o acordo para aumento de tarifa chamaram a atenção de fiscais. Ainda há outro porém: além de trazer ônibus mais velhos do que o acordado, a Expresso Rio Cachoeira circula com veículos emplacados em Uberlândia (MG).

Ao ser contatada pelo PIMENTA, a assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settran) informou que repassaria a informação à Ouvidoria para fiscalização e adoção de providências.

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Prefeitura e Sindicato dos Servidores Municipais de Ilhéus (Sinsepi) finalmente entraram em acordo na manhã desta sexta-feira, 1º, com o governo se comprometendo a quitar os salários de dezembro do ano passado à medida que a justiça libere os recursos bloqueados. Ficou acertado ainda que não haverá corte dos dias não trabalhados durante a greve, além do pagamento do adicional de insalubridade aos funcionários que têm direito ao complemento. Um levantamento sobre estes servidores foi realizado, de acordo com a Prefeitura, pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano  (Sedur).
A nova gestão já criticou a anterior por gastos excessivos com o pagamento da insalubridade, o que teria gerado despesa de R$ 400 mil na folha de dezembro. O governo diz que, na realidade, esse gasto não deveria ser superior a R$ 70 mil e não se sabe se esta conta será revista.
Feito o acordo, o Sinsepi recomendou que a categoria retorne ao trabalho. Também ficou acertada a manutenção das comissões responsáveis pela discussão dos passivos salariais.

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Em audiência, servidores da Saúde e administrativo fecharam acordo, o que não ocorreu na educação (Foto Jeremias Barreto).
Saúde e administrativo fecham acordo. Educação terá nova audiência (Jeremias Barreto).

Os representantes do funcionalismo municipal de Itabuna decidiram há pouco encerrar a greve iniciada nesta terça-feira, 29. A deliberação pelo retorno às atividades ocorreu em assembleia, após reunião com membros do governo intermediada pelo Ministério Público do Trabalho. O salário de dezembro será quitado em seis parcelas. A primeira deverá ser paga em 13 de fevereiro.
A greve foi deflagrada em protesto contra o atraso no pagamento dos salários de dezembro de 2012. A nova gestão alegava que a administração anterior não deixou recursos em caixa para quitar a dívida com o funcionalismo, que atinge um montante de R$ 11,3 milhões.
Inicialmente, o governo propôs aos funcionários o pagamento dos salários em 16 vezes, o que foi recusado pelos servidores. Na tarde desta quarta-feira, 30, a Prefeitura melhorou a proposta, que passou a ser de parcelamento do débito em seis vezes, a partir de fevereiro.
Segundo a dirigente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv), Wilmaci Oliveira, os cerca de 300 funcionários da equipe de apoio da educação receberão os atrasados de uma só vez, no dia 13 de fevereiro. Já os professores, vinculados a outro sindicato, negociam à parte com o governo e não estão incluídos no acordo fechado hoje.
A dirigente ressaltou que a proposta não foi a ideal, mas a possível de ser alcançada, pois a outra opção era o caminho judicial, que implicaria em demora para se chegar a uma solução.
PROFESSORES
Os professores rejeitaram nova proposta de parcelamento apresentada pelo governo e que resultaria em pagamento do salário de dezembro em 12 vezes. Os representantes do município não aceitaram proposta de parcelamento em quatro vezes. Alegaram falta de condições financeiras. Uma nova audiência foi marcada para o dia 19 de fevereiro, seis dias antes do ano letivo, programado para 25 de fevereiro.
Atualizado às 22h56min

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Prefeitura de Ilhéus não paga servidores desde setembro

Acordo firmado nesta segunda-feira, 3, entre o Ministério Público do Trabalho e a Prefeitura de Ilhéus, deverá por fim à agonia dos servidores deste município, que se encontram com os salários atrasados desde setembro. Hoje, inclusive, o prefeito Newton Lima divulgou nota se referindo a novos bloqueios de repasses do FPM, que segundo ele estariam inviabilizando o pagamento do funcionalismo fosse (confira aqui).

Porém, no acordo firmado hoje, na presença do juiz da 2ª Vara do Trabalho de Ilhéus, José Cairo Júnior, as Procuradoras do Trabalho Cláudia Soares e Vanessa Rodrigues conseguiram assegurar que todos os bloqueios de repasses determinados por este juízo serão destinados ao pagamento dos salários atrasados. O compromisso foi assumido pelo prefeito Newton Lima, que se encontrava na audiência, juntamente com seu secretário de Governo, Jorge Bahia.

Pelo que ficou definido, os recursos bloqueados serão transferidos diretamente para as contas-salário dos servidores, sem passar pelas  da Prefeitura. As procuradoras também requereram que a Justiça realize novos bloqueios, a fim de garantir a quitação dos salários de novembro, dezembro e a segunda parcela do décimo terceiro.

“Continuaremos vigilantes quanto ao cumprimento do acordo celebrado, adotando todas e quaisquer medidas necessárias a compelir o Município de Ilhéus e o seu gestor a respeitar as leis, a Constituição e, em especial, o orçamento público”, declara a procuradora Cláudia Soares.

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O Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna (Sindserv) continuam exigindo a aprovação do projeto que torna lei o acordo coletivo celebrado com a Prefeitura em 2011. O documento tem a assinatura do prefeito Capitão Azevedo, mas ficou parado na Secretaria de Governo.
Uma assembleia da categoria está marcada para hoje (15), às 17 horas, no auditório do Sindicato dos Comerciários. A presidente do Sindserv, Karla Lúcia, diz que pretende “discutir formas de luta contra o desrespeito do prefeito e seus secretários”.