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A prefeitura de Itabuna tomou uma daquelas decisões que favorecem o sonegador e desestimulam o trabalho de seus agentes de tributos – que até perdem o juízo, mas não a razão…

Historicamente, os agentes recebem pela chamada “produtividade” ainda no mês (ou no subsequente) em que aplicam as multas nas empresas que incidem na prática de, digamos, esquecer de honrar seus compromissos com o fisco.

Pois os gênios da ‘ekipekonômica’ do popularíssimo Capitão Azevedo (DEM) querem inventar a roda. Desde o mês passado, os agentes só recebem a produtividade (ou pelas autuações!) quando a prefeitura conseguir receber do contribuinte-sonegador.

Aí, o caldo entorna. Os fiscais foram para cima – lembremos do quebra-quebra do agente José Raimundo Santos, na sexta. Eles alegam que a mudança lhes é prejudicial. E usam um raciocínio mais do que lógico: se fazem a parte deles, por ela têm de receber, sem delongas.

E ‘deduram’ a origem do problema: a Procuradoria-Geral do Município. Basta ao setor  também trabalhar em sincronia – cobrando efetivamente do sonegador. E aí, raciocinam, o dinheiro cai mais rápido.

Com a palavra, a digníssima procuradora-geral, Juliana Burgos. E o prefeito, pois a medida recentemente adotada tende a refletir na arrecadação própria do município. Depois, não adianta reclamar da crise – que já passou.