Fachada da Secretaria de Estado da Polícia Civil, no centro do Rio de Janeiro
Tempo de leitura: < 1 minuto

Uma operação conjunta do Ministério Público Estadual (MPRJ), da Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro prendeu hoje (22) um vereador de Duque de Caxias e dois policiais militares. Eles são acusados de agiotagem e extorsão. O parlamentar também estaria envolvido com lavagem de dinheiro e fraude em licitação.

A operação Barreira Petrópolis também cumpre 17 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos acusados. Bens imóveis e recursos financeiros do vereador também tiveram o sequestro determinado pela Justiça.

De acordo com o MPRJ, o parlamentar emprestava dinheiro a pessoas físicas e exigia pagamento de juros mensais. Para um empréstimo de R$ 1 milhão para um empresário do ramo de venda de automóveis, por exemplo, foi exigido pagamento de R$ 35 mil apenas a título de juros mensais.

AMEAÇA DE MORTE

Ainda segundo o MPRJ, como o empresário não conseguiu honrar o compromisso assumido, o vereador acionou os dois policiais para ameaçá-lo de morte.

O mesmo vereador também é acusado de ser sócio de uma empresa que manteve contratos governamentais entre 2013 e 2016, a partir de uma licitação fraudada. Outras empresas que mantinham contratos governamentais também são suspeitas de repassar recursos para a empresa do parlamentar.

Segundo o MPRJ, as investigações mostraram que o vereador também dissimulou a origem de R$ 62 milhões provenientes das práticas criminosas. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Polícia apreendeu armas e mais de R$ 7,5 milhões em cheques e promissórias.
Polícia apreendeu armas e mais de R$ 7,5 milhões em cheques e promissórias.
Um total de R$ 7,5 milhões em notas promissórias e cheques, uma pistola 9 mm, munições, sete carregadores, dois coldres, um colete balístico e documentos diversos foram encontrados, nesta sexta-feira (10), na residência do cigano Elielson Pires de Carvalho, o “Batata”, em Euclides da Cunha.

A apreensão foi o resultado da operação conjunta da Delegacia Territorial (DT/Euclides da Cunha), Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE-PM/Caatinga) e Ministério Público (MP), que cumpriu mandado de busca e apreensão.

O cigano, que era investigado há dois meses por agiotagem, não foi localizado e está sendo procurado. O titular da delegacia de Euclides da Cunha, delegado Paulo Jason Falcão, instaurou inquérito para apurar a origem do armamento. “Também vamos solicitar à Justiça o mandado de prisão para Elielson”, informou o delegado. As promissórias, cheques e documentos foram encaminhados ao Ministério Público.