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Fernanda ao lado de eleitores e de deputados do PSD e PMDB (Foto Vitor Fernandes).
Fernanda ao lado de eleitores e de deputados do PSD e PMDB (Foto Vitor Fernandes).

A prefeita de Uruçuca, Fernanda Silva (PT), fechou aliança político-eleitoral com os deputados estaduais Leur Lomanto Jr. (PMDB) e Ângela Sousa (PSD). O “casamento” foi anunciado nesta quinta (12) durante as comemorações de aniversário do município sul-baiano.

Os dois parlamentares estaduais participaram, junto com a prefeita, das inaugurações da Praça da Bíblia e das obras de reforma de duas Unidades de Saúde da Família. Hoje, o município também inaugurou estrutura do Programa Cidade Digital. O município é o segundo na região a fazer parte do programa. O outro é Itabuna.

Para justificar a aliança eleitoral com um peemedebista, Fernanda lembrou que o PMDB é aliado do PT no plano nacional. Aparentemente, Ângela Sousa digeriu o fato de dividir o apoio de Ângela com Leur Lomanto Jr. “No município o PSD anda com o PMDB e com o PT”.

ROSEMBERG PINTO

Com o anúncio de hoje, a prefeita descarta aliança com o petista Rosemberg Pinto, deputado considerado essencial para a vitória em 2012. Ao deputado estadual petista é atribuída a costura que garantiu apoios como o do empresário Marcelo Dantas (PCdoB) à chapa de Fernanda.

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O vereador ilheense Tarcísio Paixão, que recentemente trocou o PSD pelo SDD (Solidariedade), não apoiará a reeleição da deputada estadual Ângela Sousa, de quem era aliado até pouco tempo atrás. Decepções políticas levaram o ex-angelista a bater asas para o ninho do tucano Augusto Castro.

Paixão, inclusive, propôs a concessão de título de cidadão ilheense ao deputado do PSDB, sinal claro de que a irmã ficou para trás.

Correção: Informação recebida pelo blog dá conta de que o vereador apenas concedeu título de cidadão ao deputado Augusto Castro, mas não declarou apoio ao político do PSDB. 

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Caneta com tinta: Vane e Ângela fortalecem relação.
Caneta com tinta: Vane e Ângela fortalecem relação por meio do Diário Oficial.

O prefeito Claudevane Leite fugiu ao seu estilo cordato, no início deste mês, numa resposta a uma nota do PIMENTA sobre as nomeações para atender ao projeto de reeleição da deputada estadual Ângela Sousa (PSD). Vane negava ter nomeado assessores ligados à parlamentar e ao partido de Ângela, o PSD (confira aqui).

Pois é. Naquele mesmo dia, 6 de novembro, o prefeito nomeou Heliomar de Sousa Barberino, “Helinho”, para o cargo de assessor de acompanhamento de sistemas de prestação de contas, na Controladoria Geral do Município. Braço direito de Ângela Sousa, Helinho é presidente do PSD de Ibicaraí.

A nomeação deixa claro o jogo político-eleitoral de Ângela e Vane. Não dá mais para negar. Está chovendo.

Os cargos comissionados são de livre nomeação. É ato que cabe ao prefeito. Aqui, o questionamento é quanto à dissimulação de Vane. Diante da repercussão da nota do PIMENTA, Vane e sua assessoria decidiram “jogar”.

Naquele mesmo dia, resolveram segurar a publicação da nomeação do braço direito de Ângela, o que ocorreria somente oito dias depois.

O decreto número 10.671/2013 acabou sendo publicado na boca do feriadão da Proclamação da República, nesta quinta-feira, 14 de novembro. A nomeação teve efeito retroativo a 1º de novembro. Vai negar mais o que, prefeito?

Para não desmentir o prefeito, assessores atrasaram publicação em uma semana.
Para não desmentir o prefeito, assessores atrasaram publicação (clique para ampliar).

Curiosamente, a edição do Diário Oficial do Município de 7 de novembro publicou os decretos numerados 10.666, 10.667, 10.668, 10.669, 10.670 e 10.672.

Já o decreto com o presidente do PSD de Ibicaraí, o de número 10.671, teve sua publicização adiada para blindar o prefeito em um jogo de dissimulação com o objetivo de fazer crer que este blog havia cometido equívoco.

Para fechar, uma musiquinha, com Caetano Veloso, dedicada aos “sabidinhos” do governo.

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Vane e Ângela são parceiros políticos.
Vane e Ângela são parceiros políticos.

O prefeito Claudevane Leite (PRB) vem arrebanhando uma legião de cabos eleitorais para a campanha à reeleição da deputada estadual Ângela Sousa (PSD). No vale tudo eleitoral, Vane tem assegurado os cargos de melhor remuneração a quem se compromete a apoiar a reeleição da deputada.

Isso explica, em parte, a chuva de nomeações de assessores em cargos CC-1 e CC-2, cujos salários variam de R$ 4.500,oo a R$ 3.750,00. É o poder da caneta. Sabe quem paga a conta?

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Poucos deputados compareceram à audiência até agora.
Poucos deputados compareceram à audiência até agora.

A audiência pública na Assembleia Legislativa baiana, para tratar dos conflitos fundiários nos municípios de Buerarema, Ilhéus e Una, começou há quase uma hora e reúne, até o momento, apenas 7 dos 63 deputados estaduais. São eles Ângela Sousa, Augusto Castro, Yulo Oiticica, Timóteo Brito, João Carlos Bacelar, Rosemberg Pinto e Pedro Tavares. Por enquanto, dos deputados federais que tinham se comprometido a partir da audiência, apenas Geraldo Simões compareceu.

O conflito envolve pequenos produtores e índios tupinambás. Os tupinambás reivindicam uma área superior a 47 mil hectares, que abrange os três municípios sul-baianos. Além da baixa presença de deputados estaduais, a audiência não tem representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), Justiça Federal nem do Ministério Público Federal. Na mesa do evento, os produtores são representados por Luiz Uaquim.

De acordo com a assessoria, todos os órgãos foram convidados. Os tupinambás também não enviaram representantes. A audiência conta com aproximadamente 400 pequenos agricultores. A depender do resultado da audiência, eles podem realizar manifestação logo após o compromisso no legislativo estadual, segundo fontes do PIMENTA. O evento começou com 40 minutos de atraso.

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Parte do Governo Vane perde tempo em desenvolver teorias conspiratórias. Mas algumas até que fazem sentido. A última delas dá conta da pressão de grupos da deputada Ângela Sousa, que estaria de olho na Secretaria da Saúde.

O cargo está na cota comunista. Mas os desenvolvedores das teorias dizem que ela faz força para Vane nomear o filho, Mário Alexandre, secretário de Saúde.

Ainda nessa linha, o secretário de Administração e Finanças de Ibicaraí, Hélio Barberino, fiel seguidor da deputada, poderia ocupar a pasta do Planejamento, mandando Wenceslau Júnior para o Governo ou para a Agência Municipal Reguladora de Serviços Públicos, que tem status de secretaria – pelo menos no salário. Mas essa opção é se não vingar a estratégia de derrubada de Renan Araújo da Pasta da Saúde.

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Nos bastidores do governo itabunense, são fortes os rumores de que a deputada estadual Ângela Sousa (PSD) – foto -, conhecida como “Irmã Ângela”, tem feito corrente de oração para a aliança entre o prefeito Claudevane Leite e o PCdoB se esfacelar. A intenção da evangélica seria preencher os espaços que um eventual desembarque comunista abriria na administração do município, fortalecendo-se em Itabuna para a campanha eleitoral de 2014.

A deputada, que conta com o apoio do prefeito itabunense para chegar ao terceiro mandato, possui notório apetite por cargos públicos. Tanto que não mede esforços para consegui-los.

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jabes ribeiro 3Emílio Gusmão, editor do Blog do Gusmão, entrevistou o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro.  Perguntas caprichadas. As respostas do prefeito refletem um padrão Jabes de responder. Mas ele sai do “padrão”, do tom professoral, exatamente ao ser questionado por temas que lhe são caros nesses dias, dentre eles viagens excessivas, a residência fixa em Salvador, o vereador Cosme Araújo e o empoderamento do irmão John Ribeiro, tido como uma espécie de faz-tudo do irmão-prefeito.
Ainda falando das suas viagens, exatamente da ponte aérea Salvador-Ilhéus-Salvador, o prefeito explica as horas de voo e admite que sabe o que precisa fazer: “tenho de trabalhar mais”. Ele também faz “elogios” à deputada Ângela Sousa (PSD), a quem chamou de “amiga” na solenidade da Bahiagás, em abril, diante do governador Jaques Wagner e do vice, Otto Alencar. E diz que não se incomoda com “fofocas”, com as intrigas da deputada nem do PT, que formam, nas palavras dele, a “oposição que destruiu Ilhéus”.
Confira a íntegra da entrevista

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Vane e Ângela são amigos e possuem acordo político.
Vane e Ângela são amigos e possuem acordo político.

Comentários nos corredores do Centro Administrativo Firmino Alves dão conta do grande apreço da deputada estadual Ângela Sousa (PSD) pela empresa Solar Ambiental.
A empresa é responsável pela coleta de lixo na zona norte e região central de Ilhéus e está na disputa para assumir o serviço de limpeza pública também na vizinha Itabuna.
Ângela tem grande amizade e possui acordo político com o prefeito Claudevane Leite. Mas, claro, nada disso vai influir na escolha da empresa que executará o serviço em Itabuna…

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Deputada não sossegou até emplacar sogro de filho na Sudic

O Diário Oficial da Bahia traz nesta terça-feira, 2 de abril, uma publicação que vai gerar alegria na família da deputada estadual Ângela Sousa (PSD). É que finalmente a parlamentar ilheense conseguiu emplacar o sogro de seu filho, Mário Alexandre, no cargo de gerente regional da Sudic em Ilhéus.
João Evangelista Fortunato Barbosa é advogado e mora em Itapetinga, não tendo ligações com Ilhéus e muito menos com a indústria da região. O ponto mais importante do seu currículo, porém, é ser sogro do filho da deputada.
O sogrão de Marão, como o filho de Ângela é conhecido, substitui Maurício Landi Vianna, que vinha realizando um trabalho elogiado na Sudic. Em janeiro, a deputada, que tem fama de adorar cargos, fez a primeira tentativa de emplacar Barbosa no órgão estadual (confira). A nomeação chegou a sair, mas a medida repercutiu tão negativamente que acabou sendo revertida pelo governo e ficou o dito pelo não dito.
Ângela, naturalmente, não sossegou. Desde então, ela se movimenta para fazer valer a força de seu mandato e impor o sogro de Marão na Sudic. Para isso, acionou até o vice-governador, Otto Alencar, presidente de seu partido.
Entre manter o competente Maurício Viana e atender ao capricho da deputada, o governo optou pela alternativa que lhe evita atritos políticos. Assim, Ângela, que muitos em Ilhéus chamam de “deputada cargueira”, dado o seu apetite por cabides de emprego, hoje comemora e dá gargalhadas de princípios como moralidade, impessoalidade e eficiência, que na teoria regem a administração pública.
Em tempo: a portaria que exonera Maurício Viana, assim como a que nomeia o sogro de Marão, tem data de 1º de abril. No caso do exonerado, com a informação “a pedido”… Tudo a ver!
 

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caricatura vaneO prefeito Claudevane Leite atraiu a ira do comando do PSD em Itabuna. O partido ficou com Juçara Feitosa (PT) só no papel em outubro passado – por imposição do andar de cima da estrutura partidária. Os candidatos a vereador e o comando jogaram no time de Vane, ajudando-o a ser eleito na disputa acirrada com o ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM).
Passados mais de dois meses da posse, Vane se reuniu com o secretário de Infraestrutura da Bahia e comandante do PSD estadual, Otto Alencar, e fez um pedido “especial”: quer o comando do partido em Itabuna.
Os “traídos” estão uma arara com o homem.

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Tarcísio era fiel escudeiro da deputada Angela SouzaCabeça de um grupo político identificado pelo amadorismo, a deputada estadual Ângela Sousa (PSD) pode sofrer mais uma baixa nos próximos dias. Em Ilhéus, é dada como certa a ida do vereador Tarcísio Paixão para a base do prefeito Jabes Ribeiro (PP). Detalhe: Tarcísio é do mesmo partido de Ângela e chegou a compor a chapa de oposição nas últimas eleições para a mesa da Câmara.
Arqui-inimiga do prefeito, a “irmã” já experimentou uma derrota este ano quando Fábio Magal (PSC), cria política de sua cozinha, decretou a própria alforria e passou a apoiar Jabes.
No caso de Magal, a opção se deu por causa do boicote explícito que sua candidatura enfrentou junto à própria Ângela e ao seu filho, o ex-vice-prefeito Mário Alexandre. Ambos privilegiaram outros candidatos do grupo, o que não impediu o preterido de ficar em primeiro lugar na votação para o legislativo.

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O Diário Oficial da Bahia publica nesta sexta-feira, 11, uma portaria que revoga a exoneração do gerente da Sudic (Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial) em Ilhéus, Maurício Landi Viana. O afastamento do gerente havia sido publicado na edição do dia 9, juntamente com a nomeação do advogado João Evangelista Fortunato Barbosa, sogro do filho da deputada estadual Ângela Sousa, o médico Mário Alexandre.
A notícia da saída de Viana gerou insatisfação no Distrito Industrial, onde a atuação do gerente é vista de maneira muito positiva. O bom retrospecto do gestor em sete meses de trabalho na Sudic pesou para a reversão da medida.
Felizmente, a competência preponderou sobre a “política”.

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Área do Atacadão e Malro era disputada por Itabuna, mas Assembleia reconheceu como território ilheense (Foto Pimenta/Arquivo).
Área do Atacadão e Makro era disputada por Itabuna, mas Assembleia reconheceu como território ilheense (Foto Pimenta/Arquivo).

A Assembleia Legislativa baiana aprovou ontem a redefinição dos limites territoriais em todo o Estado e deu fim à polêmica entre os dois maiores municípios sul-baianos. Itabuna reivindicava parte do território onde estão as lojas Makro e Atacadão, no quilômetro 24 da Rodovia Jorge Amado (BR-415).

Mas os deputados estaduais confirmaram o ratificado nos estudos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão da Secretaria Estadual de Planejamento. Com isso, a área onde estão instalados os dois atacadões continua sendo reconhecida como território ilheense.

Além disso, Ilhéus também manterá receita também com a construção do Cidadelle, o bairro planejado e de alto padrão da André Guimarães. Ilhéus, no entanto, fez concessões a Itabuna, exatamente nas imediações da Nova Califórnia (região nordeste) e nas proximidades da Fazenda Santo Antônio, onde estão sendo construídos o Atacadão Maxxi (Walmart) e os condomínios habitacionais Jardim das Hortênsias (alto padrão) e do Minha Casa, Minha Vida, este já no semianel rodoviário.

Nazal:  esforço foi recompensado.
Nazal batalhou e teve esforço recompensado.

Maior batalhador pelo reconhecimento da área de Quiricós e Rio Mutucugê como pertencente a Ilhéus, o memorialista, fotógrafo e chefe de gabinete do governo ilheense, José Nazal, disse, via redes sociais, que já estava se sentindo frustrado pela demora na aprovação da lei que redefinia os limites territoriais. Ele comemorou a vitória ilheense – que é também uma conquista pelo esforço pessoal.

“Graças a Deus, posso me despedir, deixando o governo, alcançando as principais metas que queria realizar. Essa era a mais importante. Creio que não seja a hora de tripudiar, pois ninguém perdeu, ninguém ganhou”, afirmou.

A deputada estadual Ângela Sousa (PSD), ilheense, definiu o trabalho da comissão territorial como “sério, criterioso e responsável, para evitar qualquer prejuízo financeiro, injustiça ou danos para os dois municípios”.

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ENTREVISTA

Prefeito eleito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP) fará a partir de 1º de janeiro de 2013 seu quarto mandato à frente do município. Ele venceu as últimas eleições a bordo de uma aliança formada por 16 partidos, e talvez uma de suas tarefas mais complicadas será compor os diferentes interesses de um grupo heterogêneo. Nesta entrevista concedida ao PIMENTA, Jabes assegura que em seu governo não haverá loteamento de cargos e a ocupação das funções levará em conta, além da indicação política, o perfil do indicado. O futuro gestor fala ainda, entre outros assuntos, sobre a questão dos precatórios, que trava o governo ilheense, e as perspectivas do município com a implantação do Porto Sul. Jabes diz defender o desenvolvimento sustentável e salienta: “não sou ecochato nem irresponsável”.

A entrevista com Jabes Ribeiro abre a série que o PIMENTA fará com prefeitos eleitos no Sul da Bahia. Confira abaixo os principais trechos:

PIMENTA – Esta última eleição em Ilhéus mostrou uma população dividida e aparentemente desestimulada com a política. Mais de 33 mil ilheenses deixaram de votar e houve ainda 3.115 votos brancos e 6.105 nulos. O senhor acha que esses números refletem a descrença do eleitorado?

Jabes Ribeiro – De forma alguma. Ilhéus tradicionalmente tem um alto índice de abstenção, primeiro em função da área rural, que é muito grande, e muitos eleitores moram em fazendas. Antigamente, havia o hábito de se fazer o transporte dessas pessoas, mas isso não é mais possível em função da legislação e a justiça eleitoral não toma as providências para viabilizar o deslocamento dos eleitores. Por outro lado, no dia anterior à eleição o tempo não estava bom. Na véspera choveu muito e eu acho que isso foi um fator decisivo para essa abstenção.

PIMENTA – O município enfrenta precariedade em diversos setores, inclusive nos mais essenciais, que são saúde e educação. O senhor já definiu uma estratégia para superar as dificuldades e fazer com que a população possa ter um serviço público mais qualificado?

JR – Ilhéus vive uma situação extremamente grave em todos os setores. Eu fiz uma visita ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e, conversando com alguns técnicos, pessoas que conhecem a realidade de Ilhéus, a constatação é de que o quadro é assustador. O município tem as suas contas rejeitadas desde de 2006. Isso significa que, sucessivamente, O tribunal tem dado parecer contrário, basicamente em função, entre outros, de três itens: problemas na saúde, educação e na área de pessoal. São questões graves. Por outro lado, você tem uma desorganização financeira tal que acaba prejudicando os serviços essenciais. Não funcionam limpeza urbana, iluminação pública, saúde, educação, as estradas rurais se encontram em péssimo estado. Não é uma situação simples, nós já tínhamos essas informações e ninguém está se surpreendendo com nada, mas a cada dia está sendo constatado o fato de que efetivamente o município está na UTI.
PIMENTA – Esse cenário exige a definição de prioridades. O que já se vislumbrou nesse sentido?

JR – Aproveitando até declarações do prefeito, quando estive com ele, de que tem interesse em contribuir com a transição, nós esperamos que na prática isso aconteça. Nesta segunda-feira (29), nós estaremos entregando ao prefeito um ofício, no qual fazemos algumas solicitações. Entre elas, apresentamos o grupo que vai colher os dados dentro da comissão de transição, de acordo com Resolução do TCM. Essa coleta de dados será muito importante para fazermos um diagnóstico. Com ele é que nós teremos condições de tomar as medidas necessárias, primeiro no sentido de saber qual a estrutura administrativa possível, dentro da realidade do município, e a partir daí definir a equipe de governo para que possamos adotar as providências já no início da administração, procurando arrumar a cidade, organizar as finanças e, efetivamente, trabalhar para melhorar os serviços essenciais.

 

Ninguém está se surpreendendo com nada, mas a cada dia está sendo constatado o fato de que efetivamente o município está na UTI.

 

 

 

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