Mudanças na rotina do tutor na "volta ao normal" podem estressar animais
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Com a pandemia e as pessoas ficando mais tempo dentro de casa, muitos decidiram que seria o momento ideal para adotar um animal. A procura por um cãozinho ou gato em abrigos cresceu até 50%. Este dado seria motivo suficiente para comemorar o Dia dos Animais nesta segunda-feira (4), porém, com o retorno das atividades econômicas, muitos tutores precisam voltar a sua rotina fora de casa e esta mudança pode causar diversos problemas nos animais já acostumados com a companhia constante.

Os animais domésticos sentem a rotina alterada e podem apresentar algumas variações de humor como ansiedade, estresse e tristeza. De acordo com a médica veterinária Laíse Vasconcelos, os animais sentem a mudança da rotina e podem apresentar alterações em seu comportamento como lamber demais a pata, ‘destruir’ as coisas dentro de casa, ansiedade com a saída do tutor, agitação com a chegada do tutor em casa (como pular muito, latir em excesso).

– O que aconteceu na pandemia foi uma percepção maior dos donos pelas questões psicológicas dos animais e a procura pelos serviços de adestramento foi absurda, porque a percepção do dono com relação a isso mudou bastante. Se antes o cachorro, por exemplo, ficava mais calmo, agora fica mais agitado e eufórico – comenta Laíse, que também coordena o curso de Medicina Veterinária da Faculdade UniFTC de Itabuna.

“VIRALIZOU”

Repercussão da internet – os casos de ‘pets da pandemia’ ficaram famosos na internet, com histórias sendo relatadas em redes sociais como Instagram e TikTok. Com o título ‘O termo gatinho da pandemia existe e eu posso provar’, o vídeo da @anafavs viralizou no TikTok ao mostrar a mudança de comportamento do seu gato quando ela precisou voltar a trabalhar fora de casa.

Na publicação, Ana relata que adotou um gato no começo da pandemia e que este animal cresceu sem saber que existe uma rotina com a casa vazia. Com o retorno do trabalho presencial ela começou a reparar que o gato ficava mais estressado e em um dos trechos do vídeo o animal estava esperando por ela miando na garagem.

Para Laíse, apesar de ser menos comum em gatos, estes sinais também podem aparecer nestes animais, principalmente porque gatos possuem mais dificuldades de se adaptarem a uma mudança brusca na rotina.

– Com os gatos pode ser uma via dupla. Pode acontecer do gato já acostumado com a casa vazia se estressar com a presença constante do tutor, como também pode acontecer de um gato acostumado com a presença humana não saber o que fazer com a rotina nova sem esta presença. Não é regra, existem exceções, por isso reforço que o importante é ficar sempre de olho em cada detalhe no comportamento do seu pet para procurar ajuda o mais rápido possível – comenta a veterinária.

O QUE FAZER

Para amenizar os efeitos da mudança de rotina nos pets, Laíse recomenda algumas atividades, principalmente as que envolvem gastar energia dos animais. “Entre as atividades, o tutor pode realizar exercícios com os animais, estabelecer horários fixos de passeio e de dar comida e comprar brinquedos que estimulem os sentidos dos bichos e que possam distraí-los durante o dia. Agora o principal de todos é: entender que está lidando com um animal de estimação e não com uma criança, logo as atitudes a serem tomadas precisam ser diferentes do que quando se lida com uma criança humana”, diz a especialista.

Dezembro Verde chama a atenção para o cuidado com os animais || Foto Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
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Durante todo este mês a campanha Dezembro Verde vai alertar a população sobre as graves consequências do abandono de animais e fomentar a guarda responsável dos bichinhos, geralmente cães e gatos que vagam nas ruas, após serem abandonados por seus tutores. Embora não haja estatísticas oficiais, uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que mais de 30 milhões de cães e gatos estejam em situação de abandono no Brasil. A campanha é promovida pelo  Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP).

Abandonar ou maltratar animais é crime previsto pela Lei Federal nº 9.605/98. Vale lembrar que uma nova legislação, a Lei Federal nº 14.064/20, sancionada em setembro, aumentou a pena de detenção que era de até um ano para até cinco anos para quem cometer este crime. Além disso, o rito processual passa à vara criminal, não mais ao juizado especial.

“A maioria dos animais abandonados não é resgatada e sofre com fome, doenças, exposição ao tempo, riscos de atropelamento e traumas que interferem em seu bem-estar mental e comportamento”, alerta a médica-veterinária Cristiane Pizzutto, presidente da Comissão Técnica de Bem-estar Animal (CTBEA) do CRMV-SP.

Outra questão grave são os prejuízos à saúde pública. “O abandono impacta diretamente na vida das pessoas, pois animais nas ruas causam acidentes de trânsito, prejudicam o turismo e afetam a saúde pública –  devido às doenças que afetam tanto humanos quanto animais”, diz a médica-veterinária Rosangela Gebara, que integra a CTBEA/CRMV-SP.

ABANDONOS AUMENTAM EM DEZEMBRO

A escolha deste mês para a campanha está relacionada ao fato de que, neste período do ano, os casos de abandono aumentam de forma expressiva. “Acontece de famílias deixarem seus animais nas ruas, isentando-se da responsabilidade quando vão se ausentar para as viagens de férias e festas de fim de ano”, sinaliza Cristiane.

Segundo Rosangela, “trabalhos internacionais mostram que as principais causas de abandono são, em primeiro lugar, problemas no comportamento dos animais e, em segundo lugar, alterações na rotina de casa – aí entra a questão das viagens e mudanças de endereço.”Leia Mais

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Passarinhos viajavam aglomerados em pequenas gaiolas (foto Divulgação PRF)
Passarinhos viajavam aglomerados em pequenas gaiolas (foto Divulgação PRF)

A Polícia Rodoviária Federal flagrou um homem de 60 anos que transportava cerca de mil filhotes de canário-terra para a cidade pernambucana de Caruaru. O traficante de animais silvestres tinha saído de Itabuna com as aves e sua prisão aconteceu na região de Paulo Afonso, no Vale do São Francisco.

Os passarinhos viajavam aglomerados em pequenas gaiolas. Eles serão levados hoje (31) para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Salvador.

O homem foi enquadrado no artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais, que prevê pena de seis meses a um ano de detenção, além de multa. Segundo a polícia, o traficante já foi flagrado mais de dez vezes cometendo o mesmo  crime em diversos Estados.

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Gatos e cães com mais de 3 meses devem receber a vacina contra a raiva (foto Pedro Augusto)
Gatos e cães com mais de 3 meses devem receber a vacina contra a raiva (foto Pedro Augusto)

Começa amanhã (30) a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação Antirrábica, que em Itabuna projeta imunizar 30 mil animais, entre cães e gatos. Para quem mora na zona urbana, a vacina estará disponível no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), no bairro Antique, e na Unidade de Saúde José Maria de Magalhães Neto (antigo Sesp), no Centro. O atendimento ocorre das 8 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.

A cobertura na zona rural será feita por equipes volantes, que visitarão casas e fazendas. Segundo o veterinário Samir Hage, podem receber a vacina os cães e gatos a partir dos três meses de idade. No “Dia D de Combate à Raiva Animal” (16 de abril), a antirrábica estará disponível em todas as unidades de saúde do município, informa o secretário municipal da Saúde, Paulo Bicalho.

Em abril e maio, Itabuna também fará parte da campanha de vacinação contra a gripe influenza tipo A (H1N1), que começa a assustar a população de alguns estados. A cidade já enfrenta um surto de arboviroses relacionadas ao mosquito Aedes aegypti.

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marcel e o jegue2O deputado estadual Marcell Moraes tem como principal bandeira a defesa dos animais, o que sem dúvida é uma causa válida. O problema é quando descamba para um exagero que torna o parlamentar, no mínimo, patético.

A última de Moraes é espernear contra as negociações entre a Bahia e empresários chineses, interessados em importar jegues. Para o deputado, trata-se de um absurdo, pois (argumento dele) o animal é “um patrimônio nosso, que não pode ser exportado”.

Ainda segundo o deputado, “os chineses querem fazer o animal sofrer”. Ele diz que vai buscar apoio do Ministério Público na tentativa de impedir que as negociações prossigam.

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cavalo cinquentenárioApesar de ser uma das maiores cidades da Bahia, Itabuna continua a exibir cenas típicas de uma vila atrasada, a exemplo da frequente presença de animais em suas ruas e avenidas. Eles atrapalham o trânsito e já provocaram diversos acidentes, inclusive com morte, mas a Prefeitura segue sem adotar uma medida efetiva para resolver o problema.

A Secretaria de Trânsito e o Centro de Controle de Zoonoses precisam tomar providências, recolhendo a bicharada e multando quem deixa os animais zanzando à toa, conforme prevê a legislação.

A cena acima foi registrada por volta das 7h30 da manhã desta sexta-feira (4), na Avenida Cinquentenário, pelo leitor Eliés Haun Neto.

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professor júlio c gomesJulio Cezar de Oliveira Gomes | advjuliogomes@ig.com.br
A forma como tratamos aos animais, segundo afirmam alguns, diz muito de nós, do que somos realmente. E ao que me parece, isto ocorre tanto do ponto de vista pessoal quanto em uma perspectiva histórica e coletiva.
Nós humanos, durante milênios, tivemos uma convivência muito estreita com os animais, que faziam parte desde nosso dia a dia, pois muitos viviam tão próximos a nós que era impossível conceber a vida sem eles. Somente nos últimos dois ou três séculos, em virtude da urbanização e do progresso tecnológico, os animais deixaram de fazer parte de nosso cotidiano.
Imprescindíveis à nossa vida em tempos passados, fornecendo carne, leite, transporte, tração, vestimenta (couro), instrumentos (ossos e chifres) e mais uma infinidade de utilidades, os animais eram tanto nossos amigos como nossos vilões, pois as feras ainda povoavam as florestas, enchendo de perigo real e de terror as mentes humanas.
Quanto a nós, historicamente, sempre oscilamos, no tratamento para com eles, entre os gestos de amor e a mais impiedosa crueldade.
Se por muito tempo os animais e a natureza foram, em regra, o inimigo a ser vencido, na atualidade esta concepção revela-se não só descabida, mas desastrosa.
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Passaporte-para-cães-e-gatosDa Agência Brasil
Na tentativa de deixar menos burocráticas as viagens para o exterior levando animais de estimação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento começou a emitir na última semana o passaporte para cães e gatos. O documento é uma alternativa ao Certificado Veterinário Internacional (CVI), que era o único existente anteriormente. Enquanto o CVI deve ser solicitado novamente a cada viagem, o passaporte vale por toda a vida do animal.
Por enquanto, ele só é aceito nos países do Mercosul – a Argentina, o Paraguai, Uruguai e a Venezuela -, que têm acordo de equivalência com o Brasil. Pode ainda ser usado em viagens domésticas, substituindo o atestado de saúde animal.
“A gente já pediu consulta a outros países [fora do Mercosul] para que aceitem. O passaporte é válido enquanto o animal estiver vivo, mas o proprietário tem que manter sempre em dia as vacinas”, explica Mirela Eidt, chefe da área animal do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional do Ministério da Agricultura. Mirela esclarece também que o governo não cobra taxas para a emissão, cujo prazo é 30 dias úteis após a solicitação. No entanto, é obrigatório implantar um microchip no animal detentor do documento.
“[A implantação do chip] pode ser feita em clínica particular à escolha do proprietário. É um jeito de ligar o animal ao passaporte, como a foto, no nosso caso. A foto não é obrigatória para eles e o microchip tem código de barras”, diz. O passaporte é emitido pelas superintendências federais agropecuárias nos estados, mas nem todas já têm o sistema adequado operando. É preciso entrar em contato para saber as que estão aceitando requisições para o documento. “Para emitir, é necessário ter uma leitora de microchip. A orientação é consultar sobre as unidades habilitadas”, ressalta Mirela Eidt.
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cachorro

Cansada de ver esta praça no bairro Jardim Primavera, em Itabuna, ser transformada em sanitário da cachorrada, uma moradora utilizou placas com mensagens bem diretas, na tentativa de alertar os donos de cães.
É bem provável que essa moda pegue na cidade, pois são muitos os locais onde alguns costumam levar seus animais para passear e não se importam com o que eles deixam pelo caminho.

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Galos foram encontrados com sinais de maus tratos (foto Oziel Aragão / Plantão Itabuna)

Policiais militares e civis fecharam um local onde se realizavam brigas de galo na cidade de Itapé, a 22 quilômetros de Itabuna. Na rinha, foram apreendidas cinco aves, todas com sinais de maus tratos, e preso um homem identificado como José Márcio Almir Matos Mendes, de 26 anos.
Um inquérito sobre o caso foi instaurado pela delegada Ana Paula Gomes, que solicitou o apoio da PM para prender José Márcio. Ele foi flagrado exatamente no momento em que acontecia uma briga de galos. O rapaz confessou que ganhava cerca de 150 reais quando uma de suas aves vencia o confronto.
Enquanto a delegada colhia o depoimento de José Márcio, foi recebida denúncia anônima indicando a existência de outra rinha na região, esta na fazenda de um homem de prenome Dagmar. A polícia foi até o local e apreendeu outros 24 galos de briga. Informações do Plantão Itabuna.
 
 

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Estima-se que haja aproximadamente 200 mil cães e gatos abandonados nas ruas de Salvador. Reduzir essa superpopulação é a meta do chamado “Castramóvel”, fruto de projeto de indicação da vereadora Ana Rita Tavares (Pros). O veículo, equipado para realizar cirurgias de esterilização de cães e gatos de rua, já está pronto e resta somente a definição de itinerário.

O ônibus é adaptado com cinco mesas de cirurgia, climatização e lavatório. Conta com uma equipe formada por 12 pessoas, coordenada pelo médico veterinário Augusto Angelim. O Castramóvel percorrerá toda a cidade, ficando de 30 a 60 dias em cada bairro, e a expectativa é de atender cerca de 30 animais por dia.

Ana Rita Tavares explica a necessidade da castração dos animais. “A reprodução indiscriminada de cães e gatos pode resultar em casos de abandono, maus tratos e zoonoses, sendo importante para a cidade e o bem estar dos animais medidas como essa”.

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Um crime bárbaro causou comoção neste fim de semana na cidade de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador, e mostrou que nem mesmo os animais estão livres da violência. A vítima nesse caso foi uma cadela “vira lata” (sem raça definida), atingida por um golpe de facão desferido por um homem identificado como Marcelo.

Segundo testemunhas, o agressor resolveu matar o animal simplesmente porque não gostava dele. A lâmina do facão causou um ferimento de 20 centímetros de comprimento por 15 centímetros de profundidade na cadela e atingiu órgãos internos, levando a uma forte hemorragia.

A vítima chegou a ser levada a uma clínica veterinária, mas não foi possível salvá-la. O autor da barbaridade, descrito como um “monstro”, poderá responder pelo delito de maus tratos contra animais, previsto na Lei de Crimes Ambientais. A advogada e vereadora Ana Rita Tavares (PV), de Salvador, que tem como principal bandeira a defesa dos animais, apresentou notícia crime sobre o caso no Juizado Especial Criminal de Lauro de Freitas.

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Motorista tem que desviar para não atingir animal
Motorista tem que desviar para não atingir animal (foto Pimenta)

Muita gente que passou nesta manhã pelo bairro da Conceição, em Itabuna, teve uma incômoda sensação de que o desastrado governo Azevedo havia retornado ao comando da cidade.
Nos passeios, grande quantidade lixo que não foi recolhida pela empresa Marquise. Completando o cenário, animais criados por irresponsáveis andavam pelas ruas e se alimentavam dos detritos, espalhando a sujeira (como nesta foto, ao lado do muro do Itabuna Esporte Clube, na via que dá acesso ao bairro São Judas e à Ponte Calixto Midlej). Além da bagunça, o risco para os motoristas era grande. Alguns tinham que desviar dos animais para evitar um acidente.
A coleta de lixo, ainda sob a responsabilidade da Marquise, continua deficiente em quase toda a cidade. Com relação à presença de cavalos, bois, porcos e até bodes nas ruas, revirando o lixo, é também um problema comum em diversos bairros de Itabuna, o que exige atenção da Secretaria de Transportes e Trânsito e providências inadiáveis do Centro de Controle de Zoonoses.

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O veterinário Waldemar Oliveira é o novo diretor do Centro de Controle de Zoonoses de Itabuna. Ele assumiu com a missão de reorganizar a unidade, que tem a função de prevenir as doenças transmitidas por animais. Oliveira tem perfil técnico, característica que  é elogiada pelo vice-presidente da ONG Associação Ambiental e de Proteção Animal (AAPA), Sílvio Maia.
Segundo o representante da ONG, Oliveira tem experiência na área e é capaz de fazer o CCZ funcionar adequadamente. “Nos últimos anos, o Centro de Zoonoses havia se transformado em tudo, desde cemitério de animais até cabide de emprego, menos em um órgão de proteção dos animais e controle de doenças”, disse.